sábado, 30 de dezembro de 2017

Os motivos da encarnação de Deus

Na época de Natal comemora-se em todo o mundo o nascimento do Senhor Jesus, o Filho de Deus. Ao longa das nossas vidas, muitas vezes temos o desejo de ver Deus, de estar com Ele face a face. Deus tornou isso possível ao enviar o seu Filho ao mundo; aquele que é a expressão exata do ser de Deus. Assim, o homem pode ver Deus, falar com Ele, ver o seu Poder e Glória.

Deus concedeu-nos essa graça ao fazer com que Maria, uma jovem com o coração dedicado a Deus, concebesse através do poder no Espírito Santo, desse a luz em Belém o menino Jesus, segundo as Escrituras. “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivesse antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo.” Mt 1:18.

Deus Pai, tinha vários objetivos para enviar o seu Filho ao mundo, e uma delas foi a necessidade que os homens tinham de terem um mediador que os reconciliasse com Deus. Como mediador, Jesus pagou o preço da punição que deveríamos receber por causa dos nossos pecados, e fez-nos justos perante Deus.

Na primeira carta de Paulo à Timóteo vemos que o único mediador entre Deus e os homens é Jesus Cristo. “Portanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos.” 1Tm 2:5-6. Quando desejamos ser recebidos por Deus como filhos, temos de aceitar que Jesus Cristo morreu por nós e pagou o preço dos nosso pecados.

O homem, por estar naturalmente inclinado as coisas condenadas por Deus é por natureza inimigo de Deus. Mas Deus reconciliou-se connosco porque Cristo, pagou o preço das nossas iniquidades, e com o seu sangue nos purificou de todo o pecado; tornando-nos aceitáveis perante Deus. Assim, como diz o versículo seguinte, Cristo reconciliou-nos com Deus. “e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.(...)porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito.” Ef 2:16,18.

Deus Pai, para além de nos dar, através de Jesus Cristo, a salvação, também deu-nos em Jesus um Mestre que nos diz o que é certo e o que é errado; o que agrada e o que desagrada a Deus. Ao longo dos evangelhos Jesus Cristo ensina-nos muita coisa sobre o que é agradável ao Pai Celeste.

Uma das coisas que Jesus nos ensinou foi como orar ao Pai Celeste: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;” Mt 6: 9-10. O nosso Mestre ensina-nos a amar a Deus como um Pai; a santificar o seu nome, a desejar o seu reino e a sua vontade nas nossas vidas.

Como Filho de Deus, Jesus também é o nosso modelo de comportamento; aquele a quem devemos imitar na sua obediência ao Pai Celeste, no seu amor pelo próximo, e no seu carácter. Jesus sempre foi manso e humilde diz-nos que veio ao mundo não para ser servido, mas para servir; e ordenou-nos que fizéssemos da mesma maneira como Ele fez. “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” Jo 13:15.

Deus também nos concedeu a graça de sermos enxertados na Videira verdadeira que é Jesus. Nele no Senhor Jesus, podemos dar frutos, de acordo com a Natureza Santa de Deus. Podemos viver uma nova vida como cidadãos do Reino de Deus. Em Jesus temos tudo o que precisamos para vencermos o pecado e o mundo da mesma forma como Ele venceu. Em Jesus temos a graça de misericórdia que precisamos para caminhar para o céu.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Os acontecimentos miraculosos vividos por Pedro


O apóstolo Pedro, foi um dos pilares da Igreja Primitiva e foi grandemente utilizado pelo Espírito Santo como instrumento de milagres e maravilhas. Em certa altura Pedro viveu experiências maravilhosas e pôde ver sucessivamente, Deus a utiliza-lo para curar, ressuscitar e para pregar. Pedro viveu um ambiente espiritual muito forte, onde as pessoas estavam cheias de temor a Deus e o Espírito Santo acrescentava o número daqueles que iam sendo salvos.

O livro de Atos conta que Pedro percorreu toda a parte onde existia a igrejas de Jesus Cristo. Enquanto visitava as Igrejas, Pedro desceu também a cidade de Lida. Lá, Pedro encontrou a Eneias, um homem que estava paralítico a oito anos e por isso jazia numa cama. Quando Pedro encontrou a Eneias, proclamou que Jesus Cristo lhe curava, cheio de fé no poder de Deus. Ao dizer isto, o Espírito Santo operou sobre Eneias e ele imediatamente ficou curado e levantou-se do seu leito.

Nos versículos seguintes, vemos como o milagre se operou: “Passando Pedro por toda a parte, desceu também aos santos que habitavam em Lida. Encontrou ali certo homem, chamado Eneias, que havia oito anos jazia de cama, pois era paralítico. Disse-lhe Pedro: Eneias, Jesus Cristo te cura! Levanta-te e arruma o teu leito. Ele, imediatamente, se levantou. Viram-no todos os habitantes de Lida e Sarona, os quais se converteram ao Senhor.” At 9:32-35.

De seguida, Pedro foi utilizado por Deus para operar outro milagre. Desta vez para ressuscitar uma discípula de Jesus chamada Tabita, cujo nome traduzido é Dorcas. Esta discípula era dedicada as boas obras e a esmolas; todos lamentavam a sua morte, depois de uma súbita doença. Depois de lavarem o seu corpo colocaram-na num cenáculo. Como a cidade de Jope, em que ela estava era perto de Lida mandaram chamar a Pedro, através de dois homens.

Vemos isso nos versículos seguintes: “Havia em Jope uma discípula por nome Tabita, nome este, que, traduzido, quer dizer Dorcas; era ela notável pelas boas obras e esmolas que fazia. Ora, aconteceu, naqueles dias, que ela adoeceu e veio a morreu; e, depois de a lavarem, puseram-na no cenáculo. Como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, enviaram-lhe dois homens que lhe pedissem: Não demores em vir ter conosco.” At 9:36-38.

Pedro quando chegou a Jope, foi conduzido ao cenáculo onde estava Dorcas e foi cercado de mulheres que lamentavam a morte dela e mostravam as túnicas e vestidos que ela tinha feito enquanto viva. Pedro então mandou-as sair e a todos os que estavam no cenáculo e pôs-se de joelhos e orou. Depois de orar voltou-se para o corpo e ordenou a Tabita que se levantasse. Imediatamente Deus ressuscitou a Tabita e ela abriu os olhos e sentou-se.

Nos versículos a seguir vemos a descrição deste milagre: “Mas Pedro tendo feito sair a todos, pondo-se de joelhos, orou; e voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levata-te! Ela abriu os olhos e, vendo a Pedro sentou-se.(...) Isto se tornou conhecido por toda a Jope, e muitos creram no Senhor. Pedro ficou em Jope muitos dias, em casa de um curtidor chamado Simão.” At 9:40,42-43. Atavés deste milagre muitos se conveceram que Jesus Cristo era o Messias prometido a Israel e se converteram ao Senhor.

Pedro, então ficou em Jope, na casa de Simão, o curtidor. Enquanto estava hospedado na casa deste homem Deus chama a Pedro para pregar para os gentios. Para isso Deus primeiro convence a Pedro de que todos aqueles a quem Deus purificava passavam a fazer parte também da Igreja e que por isso deveriam ser aceites como discípulos. Deus faz isso através de uma visão onde Pedro vê um lençol a ser abaixado a terra, como que segurado pelas quatro pontas. Dentro do lençol Pedro vê todo o tipo de quadrúpedes, répteis e aves.

Enquanto Pedro observava os animais Deus disse-lhe que se levantasse e que matasse um dos animais e comesse. Pedro negou comer os animais porque nunca tinha comido nada impuro ou comum. Deus respondeu-lhe que não achasse comum aquilo que Deus tinha purificado. Este convite para que Pedro comesse o que via no lençol repetiu-se por três vezes até que o lençol foi recolhido ao céu.

Vemos isso a seguir: “Estando com fome, quis comer; mas, enquanto lhe preparavam comida, sobreveio-lhe um êxtase; então, viu o céu aberto e descendo um objeto como se fosse um grande lençol, o qual era baixado à terra pelas quatro pontas, com toda a sorte de quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu. E ouviu-se uma voz que se dirigia a ele: Levanta-te Pedro! Mata e come. Mas Pedro replicou: De modo nenhum, Senhor! Porque jamais comi coisa alguma comum e imunda. Segunda vez, a voz lhe falou: Ao que Deus purificou não consideres comum.” At 10:9-15.

Enquanto Pedro tinha essa visão aproximavam-se os homens enviados por um centurião chamado Cornélio, a quem Deus tinha dito através de um anjo que fosse mandar chamar a Pedro para ouvir o que ele tinha a dizer. “Então disseram: O centurião Cornélio, homem reto e temente a Deus e tendo bom testemunho de toda a nação judaica, foi instruído por um santo anjo para chamar-te a sua casa para ouvir as tuas palavras.” At 10:22.

Pedro foi então até Cesareia, ter com Cornélio. Lá Pedro reconheceu que Deus não faz aceção de pessoas e que todos que O temem e que fazem o que é justo Lhe é aceitável. Ali Pedro prega o nome do Senhor Jesus e conta como Jesus morreu na cruz e ressuscitou dos mortos; e que todos aqueles que creem em Jesus têm a remissão de pecados. Enquanto Pedro falava o Espírito Santo desceu sobre todos os que estava na casa de Cornélio e foram todos batizados com o Espírito Santo.

Vendo o poder de Deus, confirmando que Deus tinha aceite a Cornélio e a sua família, Pedro dispõe-se a batiza-los. “Porventura, pode alguém recusar a água, para que não sejam batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito Santo? E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então, lhe pediram que permanecesse com eles por alguns dias” At 10:47-48.

Deus usou a Pedro para atos extraordinários que serviram para propagar o nome do Senhor Jesus e fazer com que mais pessoas cressem no Seu nome. Deus usou a Pedro, porque ele estava em condições de ser usado, em termos de fé e de enchimento do Espírito Santo. Hoje, se quisermos ser usados da mesma forma que Pedro temos que nos entregar totalmente a Deus e deixar-nos ser cheios do Espírito Santo, da mesma forma como Pedro estava. Então poderemos ser bons instrumentos para a glória de Deus.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

As prioridades no reino de Deus


No sermão da montanha o nosso Senhor Jesus ensina-nos que os cidadãos do reino de Deus devem ter uma prioridade diferente das pessoas do mundo. O nosso Mestre ensina-nos que os cristãos devem procurar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça. Por outras palavras o cidadão do reino vive não para satisfazer as suas necessidades básicas e sociais mas para fazer a vontade do Pai Celeste.

No versículo a seguir vemos as palavras do Senhor Jesus: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mt 6:33. A justiça de Deus, são as atitudes que Deus aprova e que demonstram amor ao próximo e a Deus, como o Senhor Jesus nos ensina. Nas nossas decisões devemos por isso, procurar a cima de tudo cumprir os mandamentos do Senhor Jesus.

No evangelho segundo João vemos um dos mandamentos que o Senhor Jesus nos ensinou: “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” Jo 15:12. Deus deseja que amemos mais a Ele do que a nós próprios e que nos preocupemos mais com Ele e com sua vontade do que com aquilo que necessitamos para viver. Deus sabe de todas as coisas que precisamos, pois Ele é omnisciente. Por isso, sabe que precisamos de comer, de beber, de nos vestir e de dinheiro para pagarmos as contas relacionadas com as despesas quotidianas.

Contudo, Deus é Deus; Ele é Todo poderoso, e deseja que confiemos Nele, que descansemos o nosso coração nas suas promessas; que acreditemos que Ele nos ajudará a conseguir o que precisamos para satisfazer as nossas necessidades básicas. O nosso Mestre aconselha-nos a não ficarmos ansiosos, por causa das necessidades que precisamos para viver.

Por isso o nosso Senhor Jesus nos diz: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? (...) Portanto, não vos inquieteis dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas;” Mt 6:31-32.

Deus Pai ao enviar o seu Filho Amado para salvar-nos tinha como objetivo que não vivêssemos para nós mesmos, nem para agradar aos homens, mas sim para Jesus Cristo e para fazer a sua vontade. “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” 2Co 5:15.

Alguns cristãos, são tentados a buscar a Deus com objetivo de conseguir bens materiais. Apesar de Deus na sua misericórdia responder aos nossos pedidos, Deus deseja que tenhamos amor a Ele, e que não o vejamos como uma fonte de satisfação dos nossos desejos pessoais. Deus deseja que o busquemos para realizar os seus desejos, tanto para a nossa vida como para a vida dos que estão a nossa volta.

Se tivermos mais amor as riquezas ou a nós mesmos acabamos por ficar como o nosso coração dividido e Deus deseja que o amemos com todo o nosso coração. O nosso Mestre ensina-nos que não podemos amar a Deus e as riquezas, porque ou colocamos a Deus em primeiro lugar e as riquezas em segundo ou então colocamos as riquezas em primeiro lugar e Deus em segundo. As duas coisas em simultâneo não podemos fazer.

No versículo seguinte vemos isso: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podemos servir a Deus e as riquezas.” Mt 6:24.

Tendo em conta que a maior bênção que o homem pode ter é a vida eterna e que Deus merece toda a nossa adoração e amor, devemos ter como prioridade a Vontade de Deus, e os seus princípios. Devemos confiar na ajuda de Deus para conseguir o que precisamos para o nosso dia a dia e não ficar ansiosos, pois Deus está connosco e Ele é Todo Poderoso.

sábado, 23 de dezembro de 2017

A prática da fé pelo cidadão do reino

O nosso Senhor Jesus ensinou aos seus discípulos no sermão da montanha que a religiosidade na fé cristã é vivida de forma muito particular. Tudo o que o cristão faz como expressão da sua fé, como por exemplo orar, dar as suas ofertas deve ter como motivação exclusiva honrar e louvar a Deus Pai e não a procura de aplausos ou reconhecimento dos homens.

Desde de criança que o homem é ensinado a fazer coisas para buscar o reconhecimento dos seus pais e depois de outras pessoas a sua volta. Contudo, na fé cristã essa atitude é totalmente reprovável, porque o foco da adoração deve ser sempre Deus. Vemos isso no versículo seguinte: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles, doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai Celeste.” Mt 6:1.

Muitas pessoas, inclusive muitos religiosos na época de Jesus, praticavam muitos atos religiosos e gostavam de serem reconhecidos pelas pessoas como homens muito devotos a Deus e muito caridosos. Por isso faziam tudo para serem vistos pelas pessoas e para serem aplaudidos. A motivação desses religiosos estava errada. Eles não oravam, e davam os dízimos por amor a Deus mas por amor ao destaque social que iriam ter com as suas atitudes religiosas.

Vemos isso nos versículos a seguir: “Praticam, porém todas as sua obras com o fim de serem vistos pelos homens; pois alargam os seus filatérios e alongam as suas franjas. Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens.” Mt 23: 5-7.

Quando fizermos alguma boa obra, e se quisermos ser recompensados pelo Pai Celeste, devemos fazê-lo discretamente, sem esperar recompensa dos homens mas sim do Pai Celeste. “Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.” Mt 6:2.

A nossa descrição deve ser tal que a nossa mão esquerda não deve saber o que faz a nossa mão direita. Isto para que a nossa obra apenas fique do nosso conhecimento e de Deus. Deus que vê tudo o que fazemos nos recompensará pelas nossas boas obras. O nosso Mestre diz-nos isso a seguir: “Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” Mt 6:3-4.

Quanto as orações, Jesus nos ensina que devemos buscar apenas sermos ouvidos pelo Pai Celeste e não procurar que as outras pessoas nos vejam a orar e que nos achem religiosos. Jesus aconselha-nos a procurar orar num quarto com a porta fechada, pois Deus que está em secreto nos ouvirá e os recompensará. Naturalmente que o nosso Mestre não condena a oração em grupo pelas Igrejas pois os seus discípulos após a sua morte e ressurreição, perseveravam juntos em oração e na meditação da Palavra e foram grandemente cheios do poder do Espírito Santo.

Nos versículos seguintes vemos os conselhos do nosso Mestre: “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” Mt 6:5-6.

Deus avalia o que fazemos exteriormente e também as motivações das nossas atitudes. Deus agrada-se de um coração que o ama e procura agrada-lo. As motivações das boas obras feitas por nós determina se Deus Pai irá ou não recompensar-nos. Devemos ter isso em consideração quando pensarmos em fazer alguma coisa relacionada com a nossa fé e pedir ao Espírito Santo que purifique o nosso coração e nos ajude a fazer tudo por amor ao Pai.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

O cidadão do reino no mundo


O nosso Senhor Jesus Cristo durante o seu sermão da montanha identificou o papel do cristão no mundo. Como cidadão do mundo o cristão representa o próprio Senhor Jesus, e por isso representa os princípios e valores do reino de Deus. Jesus Cristo é Filho de Deus e por isso enquanto esteve na terra era a luz do mundo, a verdade, e o representante do próprio Pai Celeste.


Jesus é a Luz do mundo; aquele que nos revela o que é o bem e o que é mal; o que é certo e o que é errado para o Pai Celeste. As trevas estão presentes em toda a terra e nota-se isso pela violência, corrupção e pela imoralidade que são assunto em várias notícias, todos os dias. Enquanto esteve na terra Jesus iluminou a sociedade, mostrando aquilo que se fazia de errado e o que se podia fazer de bom para agradar ao Pai Celeste.


No evangelho de João vemos as palavras de Jesus: “Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo”. Apesar de não estar presente fisicamente na terra Jesus continua entre nós através do seu Santo Espírito. Por isso, continua a ser o nosso Mestre e nós podemos continuar a segui-Lo. Se seguirmos o nosso Mestre, andando nas sua Palavra ou seja, praticando o amor ao próximo e a Deus, andamos na Luz como o nosso Mestre nos promete. “Falou-lhes, pois, Jesus, outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” Jo 8:12.


A luz tem como objetivo direcionar, aclarar o ambiente e permitir que as pessoas possam fazer o que necessitam sem terem acidentes. Por isso, quando se deseja iluminar um compartimento, coloca-se a luz num lugar alto, para que possa iluminar o mais possível. Como seguidores de Jesus neste mundo, somos a luz do mundo, aqueles que esclarecem as pessoas sobre Deus e sobre a vida após a morte. Jesus diz-nos isso a seguir: “Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.” Mt 5:14-15.


Jesus deseja que deixemos a sua luz brilhar através de nós, na nossa forma de viver, falar e de amar o nosso próximo. O nosso Mestre glorificou o Pai através de todas as suas atitudes e deseja que nós glorifiquemos o Pai Celeste e que as pessoas ao verem as nossas boas obras glorifiquem ao Pai Celeste também. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” Mt 5:16.


Para além de desejar que a nossa luz brilhe e dissipe as trevas que há no mundo, o nosso Mestre deseja também que nós preservemos a terra da corrupção moral que é tão comum em todo o mundo. Jesus deseja que, como embaixadores do seu reino, preservemos a sociedade em que estamos através do nosso exemplo e através da propagação da sua Palavra. Por isso o nosso Senhor chama-nos de sal da terra.


Vemos isso a seguir: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que há-de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.” Mt 5:13. A nossa utilidade depende de nos deixarmos usar como instrumentos nas mãos de Deus. Para isso, precisamos de nos focar no Reino de Deus e na sua justiça e depender totalmente do Espírito Santo.


Como nos ensinou o Senhor Jesus, aquele que não estiver na Videira verdadeira não pode dar fruto, ou seja fazer aquilo que o Senhor nos manda. Para sermos sal e luz na terra precisamos de estar no Senhor e deixar as suas palavras ganharem raízes em nós. Temos também deixar o Espírito Santo dar o seu fruto na nossa vida e comandar os nossos passos. Sem Jesus e o seu Espírito Santo nada podemos fazer.

domingo, 17 de dezembro de 2017

Os critérios de justiça do cristão


Jesus Cristo é o grande Mestre da Igreja e é Ele quem nos ensina o que é certo e o que é errado. O nosso Mestre ao longo do tempo do seu ministério na terra, explicou claramente o que é certo e o que é errado para o pai Celeste. Por outras palavras explicou o que é justiça na reino celestial. Sabemos que a injustiça é o contrário da injustiça, ou seja, é aquilo que é certo, adequado. Deus deseja que os homens vivam de forma justa na terra.

Desde do momento em que o povo de Israel tornou-se numeroso a ponto de formar uma nação Deus, entregou aos seu povo leis, para que as pessoas evitassem a injustiça. Essas leis foram dadas através de Moisés. No livro de Levítico vemos algumas dessas recomendações, que tinham como objetivo proteger o pobre, o estrangeiro, evitar a malícia e a maldade entre outras coisas.

Podemos ver alguns dessas recomendações a seguir: “Semelhantemente, não rabiscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixa-los-ás ao pobre e ao estrangeiro: Eu sou o Senhor, vosso Deus. Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo; Nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanaríeis o nome do vosso Deus: Eu sou o Senhor. Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do jornaleiro não ficará contigo até à manhã. Não andarás como mexeriqueiro entre os povos; não te porás contra o sangue do teu próximo: Eu sou o Senhor.” Lv 19:10-13,16.

O nosso Senhor Jesus, afirmou que não tinha vindo a terra para abolir a lei e os profetas, mas sim para cumprir a lei por nós. As recomendações indicadas atrás foram reforçadas pelo nosso Mestre. Jesus nos ensinou a amar o nosso próximo, quer o próximo fosse nosso amigo ou inimigo. Ensinou-nos também fazer o bem a todos, mesmo que nos tivessem feito mal. Por outras palavras Jesus nos ensinou a não nos vingarmos, mas a pagar o mal com o bem. Nas nossas relações com o próximo Jesus ensinou-nos também que é pecado irritar-nos com alguém sem motivo.

Nos seguintes versículos vemos algumas recomendações dadas por Deus no livro de Levítico e as palavras de Jesus sobre o mesmo assunto. “Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo: Eu sou o Senhor.” Lv 19:18. “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo. Eu porém, vos digo: Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem. Para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.” Mt 5:43-45.

Quanto a imoralidade sexual, Jesus nos ensinou que o Pai Celeste condena o adultério e que adulterar não é apenas quando um homem, casado envolve-se com outra mulher, mas também quando um homem olha cobiçando para uma mulher. “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher, para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. Mt 5:27-28. Jesus ensinou-nos que a nossa justiça deveria exceder a justiça dos escribas e fariseus.

É necessário portanto, que os cristãos, para além de saberem a vontade de Deus, sejam praticantes daquilo que aprendem para que possam agradar ao Pai Celeste. O nosso Mestre não deseja que coloquemos de lado, no nosso dia a dia, aquilo que aprendemos na Bíblia nem que achemos o pecado uma coisa normal. Deus deseja ser o nosso Rei e Senhor nas vida em todas as nossas atitudes.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O dom da palavra de Conhecimento

A Igreja de Cristo, para que a possa desempenhar das suas funções na terra, possui o auxílio do Espírito Santo, que ajuda os cristãos através dos dons espirituais. Esses dons permitem que a Igreja consiga se conduzir com sabedoria e ao mesmo tempo ministrar a si mesma e ao mundo, com o mesmo poder que existia no Senhor Jesus Cristo. Um dos dons que Deus dá a Igreja é o dom da Palavra de Conhecimento.

A Palavra de Conhecimento é a revelação de um conhecimento que só Deus tem acesso, acerca da vida das pessoas ou sobre acontecimentos futuros. Jesus Cristo, o nosso Mestre, foi aquele que demonstrou a totalidade dos dons do Espírito Santo e entre eles o dom da Palavra de Conhecimento. O nosso Mestre demonstrou esse dom por saber coisas, sobre a vida das pessoas que era impossível ao homem saber.

Uma das passagens do Novo Testamento onde vemos a demonstração do dom da Palavra de Conhecimento na vida do Senhor Jesus foi aquela onde Jesus se encontrou com uma mulher samaritana, segregada pela sociedade por ter uma vida fora dos padrões da moralidade.

Nos versículos a seguir vemos que Jesus sabia a vida toda dela, e que por isso ofereceu-lhe uma nova vida. “Disse-lhe Jesus: Vai, chama a teu marido e vem cá; ao que respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade. Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta.” Jo 4:16-19.


A reação da mulher samaritana, mostra que ela ficou maravilhada por conhecer um profeta tão cheio do Espírito Santo, e que acreditou que Jesus era o Messias aguardado por Israel. Podemos ver isso nos versículos a seguir: “Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?!” Jo 4:28-29.

A sua alegria, superou qualquer vergonha que tinha de falar com outras pessoas, e fez com que se tornasse numa missionária naquela cidade, falando de Jesus e trazendo pessoas até aos pés do Mestre. Assim, muita gente conheceu a Jesus e recebeu-o como Salvador por causa do testemunho dela e por tudo o que puderam ouvir pessoalmente de Jesus.

Nos versículos seguintes vemos como as pessoas que receberam o testemunho da samaritana ficaram com vontade de saber mais de Jesus e O convidaram a ficar mais tempo com eles em Samaria. “Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito. Vindo, pois os samaritanos ter com Jesus, pediram-lhe que permanecesse com ele; e ficou ali dois dias. Muitos creram nele, por causa da sua palavra, e diziam a mulher: Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.” Jo 4:39-42.


Deus tem dado, através do seu Santo Espírito, este dom a vários homens, para edificar a Igreja. Esses homens sabiam que por si mesmos não tinham capacidade de ter aqueles conhecimentos, mas que era Deus quem lhes revelara. Um dos homens, descritos no Novo Testamento, é Pedro a quem o Espírito Santo revelou que Ananias e Safira tinham mentido, acerca do valor da venda de uma propriedade e que tinham guardado uma parte do lucro da venda, declarando que estavam a colocar aos pés dos apóstolos toda a quantia recebida.

Nos versículos seguintes, vemos que o Espírito Santo não se agradou da atitude deles e que eles foram mortos, por tentarem enganar a Deus. “Então, disse Pedro: Ananias, porque encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no teu coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus.” At 5:3-4.

Essa revelação serviu para mostrar a Igreja que Deus exige verdade da parte dos cristãos e para cultivar o temor no coração da Igreja, pois Ananias ao ouvir a Pedro caiu e morreu. “Ouvindo estas palavras, Ananias caiu e expirou, sobrevindo grande temor a todos os ouvintes.” At 5:5.

Da mesma forma como Deus usou a Pedro para dar uma informação a Igreja que era necessária para a edificação da Igreja, Deus usou também a Ananias, uma discípulo de Cristo pouco conhecido para, ajudar a Saulo a dar os seus primeiros passos na fé e para batiza-lo. Para isso Deus revelou a Ananias, onde deveria procurar Paulo e como iria encontra-lo. Ananias soube, inclusive, quais eram os planos de Deus para a vida de Paulo e que este iria sofrer pelo nome do Senhor Jesus.

Vemos isso nos versículos seguintes: “Então, o Senhor lhe ordenou: Dispõe-te, e vai à rua que se chama Direita, e, na casa de Judas, procura por Saulo, apelidado de Tarso; pois ele está orando e viu entrar um homem, chamado Ananias, e impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista.(...)Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto importa sofrer pelo meu nome.” At 9:11-12;15-16.

Através do dom da Palavra do conhecimento, Deus realiza muito dos seus planos na Igreja: exorta aos seus filhos que precisam de correção, fortalece a fé dos cristãos ou cria fé nos incrédulos pois estes podem apreciar o poder de Deus. Por outro lado permite a edificação da Igreja, pois esta adquire conhecimentos de coisas que não poderia saber, a não ser através de Deus e assim prepara-se para a vinda de Jesus Cristo.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O papel do líder na Igreja

A Igreja é um organismo e como tal precisa de ser liderado para que todas as partes possam trabalhar em conjunto e cumprir o seu propósito na terra. Os líderes na Igreja, tem contudo requisitos diferentes dos líderes das instituições seculares. Os requisitos estão mais relacionados com a relação do líder com Deus, e com os seu carácter do que com as suas capacidades intelectuais. Isto porque a capacitação é Deus quem concede.

O líder cristão tem como objetivo conduzir as pessoas ao aperfeiçoamento gradual na caminhada com Deus; e por isso a liderança cristã não é exercida apenas com pregações, mas sobretudo com o exemplo de carácter e de conduta em todas as áreas da vida. O líder é um seguidor de Cristo, e por isso é alguém que imita o nosso Mestre Jesus e consequentemente é alguém em condições de ser imitado como nos diz o apostolo Paulo a seguir: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.” 1Co11:1.

Paulo aconselhou por isso, o jovem líder Timóteo, a ser um padrão de conduta para os fiéis, não só no procedimento, como no amor, na fé, na pureza. Vemos isso a seguir: “Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” 1Tm 4:12. Isto para que pudesse ensinar as pessoas pelo seu exemplo e através do seu ensino da Palavra de Deus.

O líder cristão, como todos os cristão não é perfeito,  mas com da ajuda de outros cristãos pode aperfeiçoar-se gradualmente até atingir o máximo de proximidade do amor e carácter do nosso Mestre, o Senhor Jesus Cristo. Em conjunto, todos os líderes têm como função contribuir para ao aperfeiçoamento de todos os santos como nos diz os versículos seguintes: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e doutores, com vista ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo.” Ef 4:11-12.

Na Bíblia vemos que Moisés, precisa de liderar o povo de Israel, mas sentia-se exausto nesta tarefa. Jetro usado por Deus, aconselhou a Moisés que escolhesse líderes para auxilia-lo na liderança do povo, nas áreas em que ele não tinha capacidade de fazer sozinho. Moisés ouviu o conselho e distribuiu a tarefa da liderança de forma a que não ficasse sobrecarregado e para que o povo tivesse os seus problemas resolvidos.

Nos versículos seguintes vemos isso: “Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dez; para que julguem este povo em todo o tempo. Toda a causa grave trarão a ti, mas toda a causa pequena eles mesmo julgarão; será assim mais fácil para ti, e eles levarão a carga contigo.” Ex 18:21-22.

A liderança é complementada pelo serviço uns dos outros, segundo o dom que Deus concede a cada cristão. Contudo, o líder cristão precisa de ter o fruto do Espírito Santo, para que possa caminhar com equilíbrio e com humildade. Um dos componentes do fruto do Espírito Santo que o líder cristão precisa de ter é a moderação e a humildade. Os outros componentes do fruto são indicados no seguinte versículo da epístola aos Gálatas "Mas o fruto do Espírito Santo é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” Gl 5:22-23.

O líder cristão, a semelhança de Abraão tem um chamado para seu uma bênção para as pessoas a sua volta e isso requer, que ele seja misericordioso, bondoso e consequentemente benigno. Deus é amor e deseja que todos, inclusive os líderes, amem aqueles que estão a sua volta e isso passa consequentemente pela obediência a Palavra de Deus.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Solo Christus

Nestes tempos tem sido aceite uma perspetiva relativista sobre todos os assuntos da vida do homem inclusive a salvação. Tudo é aceite dependendo do ponto de vista e das circunstâncias. Sobre a salvação, os homens acreditam que todos os caminhos vão dar a Deus e que apenas é necessário que o homem se sinta bem consigo mesmo.

A Bíblia dá-nos uma orientação diferente acerca do que é bem e do que é mal, e sobre o que pode levar as pessoas a Deus e a estarem eternamente no céu. A Palavra de Deus é clara quando nos diz que o bem é aquilo que está de acordo com os mandamentos de Deus e que o mal é aquilo que é contrário a Palavra de Deus. Quanto a salvação, Deus mostra-nos que o único caminho que nos leva a comunhão com Deus e a salvação é Jesus Cristo.

No evangelho de João vemos as palavras de Jesus Cristo que nos dizem que Ele é o caminho, a verdade e a vida e que ninguém vai ao Pai senão por Ele. Podemos ver isso no versículo a seguir: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” Jo 14:6.

Jesus Cristo abriu-nos o caminho para termos comunhão com o Pai Celeste quando morreu na cruz do Calvário por nós. Apenas precisamos aceitar o seu sacrifício e entrar por este santo e estreito caminho que Deus nos concede. Neste caminho, as regras não são feitas por nós segundo as nossas conveniências, mas sim pelo Pai Celeste, que nos revela a sua vontade através da sua Palavra.

Não estamos sós neste caminho. Apesar de sermos detentores de uma natureza pecaminosa que se inclina para as coisas que não agradam a Deus, podemos contar com a ajuda do nosso Mestre e Pastor que vai adiante de nós e nos mostra como devemos viver de forma agradável a Deus. No versículo seguinte vemos que Jesus é o nosso Pastor e Mestre: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas.” Jo 10:6

Jesus como bom Pastor é aquele que vai adiante das ovelhas, e a quem as ovelhas seguem porque reconhecem a sua voz; e apesar de terem pouca capacidade de visão, conseguem evitar os perigos, porque seguem o bom Pastor que vai adiante delas e as protege. Como pastor, Jesus deixou-nos exemplo, para que como Ele fez façamos nós também. “Porque eu vos dei o exemplo, para que como eu fiz, façais vós também.” Jo 13:15.

Por isso, os discípulos de Jesus, como suas ovelhas, puderam testemunhar tudo o que tinham visto e aprendido com Jesus. Paulo declarou sobre a salvação que existe apenas no Senhor Jesus na sua epístola a Timóteo. “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos” 1Tm 2:5-6.

O mesmo testemunhou Pedro, perante o Sinédrio, quando foi interrogado sobre o motivo de um coxo de nascença ter sido milagrosamente curado: “Este Jesus é a pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” At 4:11-12.

Deus ainda hoje alerta a humanidade que apenas há um caminho para chegar ao céu, e que apenas há uma verdade, a revelada por Jesus Cristo. Para além disso o Espírito Santo nos avisa que apenas existe vida em Jesus Cristo. Fora dos caminhos de Deus não há paz, não há felicidade. O homem apenas é bem-aventurado quando segue os mandamentos de Jesus.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

A hora da decisão

É muito comum quando temos de decidir sobre um assunto, sabermos aquilo que é o mais correto fazermos, mas mesmo assim estarmos indecisos e acabarmos por fazer aquilo que sabemos que não é o mais correto. Por isso Deus dá-nos alguns concelhos na sua Palavra para que na hora de decisão tenhamos capacidade de escolher fazer aquilo que é certo.

Em primeiro lugar a hora de decisão exige uma tomada de posição firme sobre a hipótese que sabemos estar de acordo com a Palavra de Deus. Nesta hora não podemos estar a coxear entre dois pensamentos. Assim, somos alertados a escolher entre a hipótese que agrada a Deus e a hipótese que agrada a nossa carne, da mesma forma como o povo de Israel foi alertado por Elias a escolher entre Deus e Baal. “Estão, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondia.” 1Rs 18:21.

Deus já tem mostrado que é Deus e que todos os caminhos que ele nos indica são os melhores para nós. A nossa carne pelo contrário já se tem mostrado não ser uma boa conselheira. Ela é inclinada a tudo o que parece trazer mais vantagens mais conforto e mais projeção social imediata. A carne, não se inclina para as coisas de Deus, mas sim para aquilo que é do mundo. O mundo por sua vez tem uma mentalidade contrária a Palavra de Deus.

O apóstolo Tiago avisa-nos que quando tomamos decisões que demonstram amor ou amizade ao mundo, nos afastamos de Deus, porque o mundo é contrário a Deus, e não está de acordo com os princípios da Palavra. “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tg 4:4.

Quando tomamos decisões ouvindo a voz da carne, vemos que o temor a Deus e a sua Palavra ficam de lado e que deixamos de agir com sabedoria e prudência. No livro de provérbios vemos que a sabedoria, baseia-se no temor a Deus e da sua Palavra. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é a prudência.” Pv 9:10.

Quando tememos o nome do Senhor e nos afastamos do mal, Deus ensina-nos que caminho devemos seguir como nos diz o versículo seguinte: “Ao homem que teme ao Senhor, ele o instruirá no caminho que deve escolher.” Sl 25:12. Assim, somo progressivamente mais ajudados pelo Espírito Santo a tomar decisões quando nos desviamos do mal por temor a Deus.

Antes de tomarmos decisões devemos verificar se existe duplicidade no nosso coração sobre esse assunto; e ver qual é a decisão que agrada a Deus e a que agrada a carne. Isto é o que nos aconselha o apóstolo Tiago para que os cristãos possam tomar decisões e agir de maneira a que agrade a Deus. “Chegai-vos a Deus, e ele se achegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração.” Tg 4:8.

Então, depois de vermos qual é a decisão que agrada a Deus devemos orar a Deus e pedir a capacitação do Espírito Santo para fazer aquilo que sabemos que agrada a Deus. Desta forma limpamos o nosso coração das ideias que são contrárias a Deus, pois identificamos as decisões que podíamos tomar que seriam contrárias a Deus e as colocamos de lado.

domingo, 26 de novembro de 2017

Deus chamou-nos para vencer

Deus chama a todos os homens para o seu reino através do Senhor Jesus, que veio a terra em forma de homem, pregou o Evangelho e entregou-se para perdão dos nosso pecados. Depois de aceitarmos o sacrifício de Jesus em nosso favor, entramos no Reino de Deus. Então passamos a ter como Mestre o Senhor Jesus e o seu Santo Espírito.

Quando entramos no Reino e começamos a nossa caminhada cristã muitas coisas tentam fazer-nos desistir de seguir a Jesus Cristo e por vezes vem o desânimo por várias coisas que acontecem nas nossas vidas. Por isso, o nosso Senhor Jesus diz-nos que tenhamos bom ânimo, pois Ele venceu o mundo e abriu para nós o caminho para o céu e para a comunhão com Deus.

Vemos as palavras de Jesus no versículo seguinte: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” Jo 16:33. Jesus venceu o mundo e a morte para que nós vencêssemos também tivéssemos uma nova vida livre do pecado na terra e um lugar no céu.

Devemos alegrar-nos porque Deus chamou-nos para a vitória contra o pecado, contra a carne e contra as forças do mal. O pecado e as obras da carne, são opostas a vontade de Deus, pois não estão sujeitas a lei de Deus, como nos diz o apóstolo Paulo a seguir: “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita a lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.” Rm 8:7.

Deus deseja libertar-nos das trevas, fazer-nos seus servos e dar-nos a grande vitória final que é a vida eterna. Todos os cristãos são convidados a não se deixarem vencer pelo mal, e pelo reino das trevas, mas sim a vencer o mal com o bem, como vemos nos versículo seguinte: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” Rm 12:21.

Podemos vencer o mal, com o bem, quando não reagimos com vingança e ódio às ofensas cometidas contra nós; mas pelo contrário, perdoamos e abençoamos aqueles que nos ofenderam, como nos aconselha o Espírito Santo no versículo a seguir: “A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. (...) Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar a ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.” Rm 12:17,19-20.

Aqueles que podem aliciar-nos ao pecado e a derrota não são apenas os nossos inimigos, e as forças do mal; a nossa carne também pode inclinar-nos para as coisas que nos afastam de Deus. Por isso devemos lutar contra a influência da nossa carne, como nos diz o versículo seguinte: “Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra; a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupisciência e a avareza, que é a idolatria; (…) Mas, agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca.” Cl 3:5,8.

Podemos negar-nos a ouvir as nossas inclinações carnais e também de ceder as tentações do diabo. Deus diz-nos que se resistirmos ao diabo ele fugirá e nós. “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” Tg 4:7.Por isso não devemos temer, mas sim  animar-nos, pois Deus chamou-nos para vencer a carne, o mundo, o diabo e por fim para vencermos a morte da mesma forma como o nosso Senhor Jesus, que morreu e ressuscitou e hoje vive para sempre.

Deus já nos deu a maior vitória que as nossas almas podiam alguma vez sonhar, pois já nos deu um lugar no céu, perto Dele e de Jesus. Devemos alegrar-nos e confiar em Deus pois nada pode nos separar no amor de Deus, em Cristo Jesus, nem tirar aquilo que Ele prometeu dar-nos.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Solo Gratia

Os princípios teológicos do protestantismo estabelecidos com a reforma deflagrada por Martinho Lutero podem ser resumidos em cinco princípios fundamentais. Um destes princípios é “Solo Gratia”. Para fé cristã, apenas a Graça de Deus torna possível o cristão receber a salvação e entrar no reino de Deus. O esforço humano e todas as boas obras que se possam fazer não podem dar direito a salvação.

A salvação é pela Graça, ou seja é um favor que nós humanos não perecemos por sermos pecadores. Essa Graça é derramada em nós quando aceitamos que Jesus Cristo morreu por nós e derramou o seu sangue para que os nossos pecados fossem perdoados por Deus Pai. O apóstolo Paulo diz-nos isso no versículo a seguir: “sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus;” Rm 3:24.
 
Deus não deseja que os homens se gloriem de terem mérito próprio na salvação que receberam, por isso diz-nos, a salvação é pela Graça manifestada por Deus na morte de Jesus Cristo em nosso lugar. Logo, não é pelas obras humanas que se alcança a salvação. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” Ef 2:8-9.
 
Por isso, o cristão deve afastar da sua mente tudo o que lhe faça pensar que é salvo porque ora, lê a Bíblia, ou porque vai regularmente a Igreja. A salvação não é fruto das obras humanas, porque nenhum homem merecia a salvação. Por isso, qualquer homem pode ser salvo, independentemente dos pecados que tenha cometido. Aqueles que não acham que cometem "grandes pecados" devem lembrar-se que até nas sua melhores obras têm muitas vezes demonstrações de carnalidade. 
 
O apóstolo Paulo é um exemplo de alguém que sendo pecador foi alcançado pela Graça de Deus. Ele relata isso na sua epístola a Timóteo, mostrando como a Graça de Deus se manifestou na sua vida, oferecendo-lhe a salvação mesmo tendo sido blasfemo e perseguidor da Igreja.
 
Deus na sua misericórdia perdoou-lhe os pecados e deu-lhe a honra de levar o evangelho. Vemos isso a seguir: “Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério, a mim, que noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia pois o fiz na ignorância, na incredulidade.” 1Tm 2: 12-13.
 
Paulo, inclusive se considerou um dos maiores pecadores por tudo o que fizera enquanto perseguia a Igreja. Mas considerou que Deus salvou-lhe a ele para demonstrar a sua enorme longanimidade e misericórdia. “Fiel é esta palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna.” 1Tm 1:15-16.
 
 
Depois de salvos, somos convidados por Deus a praticar as boas obras que Ele preparou para nós. As boas obras são uma consequência da salvação, uma demonstração a Deus da nossa gratidão pela salvação recebida e também uma forma de expressar o amor a Deus. “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” Ef 2:10.
 
Assim, devemos relembrar-nos a cada dia que a salvação é concedida ao homem pela Graça e que tudo o que fazemos para Deus também é pela sua Graça. É Deus quem nos sustenta e capacita através do seu Santo Espírito para que possamos fazer o que Ele nos ordena. Isto quer dizer que apesar de não merecermos Deus nos concede a salvação, pela fé na obra salvífica de Jesus Cristo e nos dá o seu Espírito Santo, para nos fortificar e capacitar nos seus caminhos.

domingo, 5 de novembro de 2017

Sola Scriptura

A expressão “Sola Scriptura” é uma das cinco regras de fé defendidas por Martinho Lutero, o monge que iniciou a reforma protestante. Depois de 500 anos vemos que as regras defendidas Martinho Lutero são fundamentais para uma verdadeira prática da fé cristã. A Palavra do Senhor Jesus e o seu exemplo são as únicas diretrizes para a vida cristã.

Apesar disso, hoje na Igreja de Cristo, a Palavra de Deus tem sido negligenciada e as mensagens pregadas não são supervisionadas quando ao seu conteúdo doutrinário. Para além disso, o modelo de carácter e conduta de vida de Jesus, que foi o único modelo a ser seguido desde a Igreja primitiva tem sido substituído pelo modelo de conduta de homens, que apesar de cristãos, esqueceram-se de imitar o modelo de carácter e de conduta de Jesus Cristo.

Jesus diz-nos que Ele é o único modelo de vida que podemos imitar para andarmos na luz e chegarmos a pátria celeste. Podemos ver isso no versículo a seguir: “De novo, lhes falava Jesus dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” Jo 8:12. Não devemos tentar seguir a Jesus e ao mundo porque ambos são opostos.

Os ensinamentos de Jesus são totalmente opostos as filosofias do mundo. Como vemos no versículo a seguir, a Palavra de Deus ensina-nos que o mundo jaz no Maligno, ou seja, o mundo é governado pelo Maligno. “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno.” 1Jo 5:19. Não há nenhuma concordância ou harmonia entre Cristo e o Maligno. “ Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?” 2Co 6:15.

A Palavra de Deus deve voltar a ter a autoridade máxima que lhe é devida, para que as pessoas não tenham dúvidas como agir perante várias as situações da vida. É necessário que as pessoas tenham a plena certeza de que a única forma de conduta aceitável é aquela indicada pela Palavra de Deus e por isso negar veementemente a mentalidade do mundo.

A tomada de decisões com base na mentalidade do mundo conduz os cristãos ao afastamento de Deus e no caminho contrário ao reino celestial. Como o mundo é governado pelo maligno, logo a amizade ao mundo é inimizade contra Deus, como vemos no versículo seguinte: “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tg 4:4.

Para vivermos de forma agradável a Deus temos de focar a nossa atenção nas coisas celestiais, na Palavra e não nas coisas cá da terra. “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;” Cl 3:1-2.

Da mesma forma, temos de fazer morrer a nossa natureza terrena, com as suas impurezas, paixões lascivas, desejos malignos, avareza e outras coisas. “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é a idolatria;” Cl 3:5. Isto para que não sejamos influenciados pelo mundo e para podermos dedicar-nos as boas obras ensinadas pelas Escrituras.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Soli Deo Glória

Em 1517 ocorreu a reforma protestante, onde um frade, de nome Martinho Lutero demonstrou 95 teses que contestavam a tradição católica da altura. Desta reforma, observou-se um retorno aos princípios cristãos da Igreja Primitiva e formam estabelecidos os princípios teológicos do protestantismo que podem ser resumidos em cinco “solas”.


Um dos “solas” fala da necessidade de os cristãos buscarem apenas a glória de Deus em vez de procurarem a glória pessoal ou de devotarem glória a outros. Hoje, passados 500 anos, há a necessidade de os homens buscarem apenas a glória de Deus. Esta necessidade verifica-se tanto nas igrejas protestantes como em todas as outras denominações cristãs.


Deus não divide a sua glória com ninguém, e espera que os cristãos vivam para Lhe dar glória, da mesma forma como Jesus viveu para dar gloria a Deus Pai, glorificando-O em todas as suas atitudes. Como glorificar podemos entender a pratica de atitudes que estejam de acordo com os ensinos de Deus, muitas vezes colocando em segundo lugar a própria opinião.

Jesus Cristo, apesar de ser Filho de Deus, veio a terra como homem, e por isso enfrentou dificuldades e temores próprios dos homens, que têm dificuldade em suportar sofrimentos. Jesus Cristo, enquanto esteve no jardim do Getsemani, pediu ao Pai que se possível desviasse dele cálice o de sofrimento que se aproximava. Mas Jesus referiu, que o principal era que se fizesse a vontade do Pai Celeste e não a sua.

Vemos isso no versículo a seguir: “Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua.” Lc 22: 41-42. Os homens, muitas vezes preferem fazer a vontade da sua carne, e do mundo ao invés de fazer a vontade de Deus. Muitos cristãos inclusive, têm dificuldade de assumir com as suas atitudes que Jesus é o seu Senhor e que portanto é Jesus quem decide, e quem dirige as suas vidas.

Tem havido uma perda da centralidade de Jesus na vida dos cristão e tornou-se comum, para muitos pensamentos como: “o que eu quero”, “o que eu preciso”, “o que eu gosto”. Isto reflete-se inclusive nas orações dos cristãos, que veem a Deus como uma fonte de resposta para as suas necessidades ao invés de verem a Deus como o Senhor das suas vidas, que lhes diz “o que devem querer”, “o que devem gostar” e “o que devem fazer”.

As pessoas muitas vezes vivem para a sua própria glória e para buscar os aplausos dos homens. Devemos buscar o reconhecimento pelas nossas atitudes em Deus e não nos homens como nos alerta o apostolo Paulo no versículo seguinte: “Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Deus.” Gl 2:10. O Espírito Santo diz-nos que quando procuramos agradar aos homens em vez de Deus, estamos a deixar o nosso papel de servos.

Inclusive, muitos líderes e pregadores religiosos, correm atrás da fama, do reconhecimento e dos aplausos das pessoas. Isto porque esquecem-se que o único que deve ser glorificado é Deus. Ao mesmo tempo esquecem que quem nos deve dar o reconhecimento que precisamos é Deus. Devemos imitar o Senhor Jesus que fugia dos aplausos dos homens e buscava o reconhecimento de Deus Pai a ponto de Deus dar-lhe reconhecimento com sua própria voz perante os discípulos, como vemos a seguir: “Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em que me comprazo; a ele ouvi” Mt 17:5.

Deus reconheceu e elogiou a Jesus publicamente porque Jesus honrava a Deus através da sua obediência. No versículo a seguir vemos as palavras de Jesus sobre a sua necessidade de obedecer a Deus Pai: “Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.” Jo 4:34.

Devemos, da mesma forma que Jesus Cristo, colocar a vontade do pai Celeste em primeiro lugar, independentemente do que gostaríamos de fazer. Por outro lado devemos fugir da mentalidade do mundo que ensina que o sucesso alcança-se quando se consegue fama e aplausos da pessoas. Devemos buscar o reconhecimento de Deus, vivendo para ele e obedecendo-o.

domingo, 29 de outubro de 2017

A segunda oportunidade de Deus

Algumas pessoas são chamadas por Deus para trabalhos específicos, como pregar a sua Palavra, louva-lo através da música, ou prestar ajuda ao próximo. Estas pessoas sentem claramente que Deus as ordenou fazer alguma coisa para o seu reino. Na Bíblia temos vário exemplos de homens que foram chamados por Deus para alguma obra específica.

Um destes homens foi Sansão. Sansão foi um homem a quem Deus separou desde o ventre materno para defender o povo de Israel dos ataques dos filisteus. Para isso, Deus ordenou a sua mãe através de um anjo, como ela deveria santificar-se enquanto estivesse grávida, e que nunca deveria cortar o cabelo do seu filho depois que ele nascesse.

Vemos as orientações do anjo no versículo seguinte: “E o anjo do Senhor apareceu a esta mulher e disse-lhe: Eis que agora és estéril, e nunca tens concebido; porém conceberás, e terás um filho. Agora, pois, guarda-te de que bebas vinho, ou bebida forte, ou comas coisa imunda. Porque eis que tu conceberás e terás um filho, sobre cuja cabeça não passará navalha; porque o menino será nazireu de Deus, desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus.” Jz 13:3-5.

Sansão tinha uma força extraordinária que lhe permitia lutar contra os filisteus e ajudar os israelitas a libertarem-se da opressão que eles exerciam sobre eles. Contudo, um dia Sansão pecou e deixou de estar em condições para cumprir o propósito que Deus tinha para a sua vida. Sansão fez isso revelando o seu segredo a Dalila, uma filisteia, e confessando-lhe que a sua grande força desapareceria se lhe cortassem o cabelo.

Dalila estava ao serviço dos seus inimigos filisteus e contou o segredo se Sansão. Os inimigos dele cortaram-lhe o cabelo, vazaram-lhe os olhos e o Espírito do Senhor que estava sobre ele e que lhe dava as forças retirou-se dele. Sansão foi colocado numa prisão acorrentado, a rodar um moinho para os filisteus. Uma situação humilhante e totalmente distante da vontade de Deus para Sansão.

Isto porque todo o homem, tem capacidade de escolha para decidir obedecer a Deus ou não. Contudo, Deus pela sua misericórdia convence o homem a escolher fazer aquilo que Ele ordena, porque a ordens de Deus são as únicas que podem dar paz e sucesso ao homem. Deus contende com o Espírito do homem e muitas vezes permite certas situações para convence-lo a escolher fazer a vontade de Deus.

Apesar de Sansão ter-se colocado numa situação onde não poderia servir aos propósitos de Deus para a sua vida, Deus por ser misericordioso, deu logo uma segunda chance a Sansão como vemos a seguir: “Então os filisteus pegaram nele, e lhe arrancaram os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarram-no com duas cadeias de bronze, e andava ele moendo no cárcere. E o cabelo da sua cabeça lhe começou a crescer, como foi rapado.” Jz 16:21-22.

Deus fez o cabelo de Sansão crescer como estava antes de ser rapado e assim as suas forças voltaram. Em certa ocasião quando os filisteus ofereciam sacrifícios ao seu deus Dagon e se alegravam dizendo que o seu deus os tinha entregue Sansão nas suas mãos, mandaram chamar Sansão para ridiculariza-lo e mandar-lo brincar para eles. Nesta ocasião estavam presentes todos os príncipes dos filisteus, sobre o telhado do edifício estavam, três mil homens e mulheres.

Então Sansão lembrou-se que podia empurrar os pilares do templo de Dagon onde estavam e matar todos os filisteus que estavam presentes juntamente com os seus príncipes. Para conseguir forças para derrubar o templo de Dagon, Sansão pediu a Deus, em oração, forças por só mais uma vez como vemos a seguir: “Então Sansão clamou ao Senhor, e disse: Senhor Jeová, peço-te que te lembres de mim, e esforça-me agora, só estava vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos.” Jz 16:28.

Deus ouviu a oração de Sansão, porque o propósito de Deus era que Sansão livrasse os israelitas das mãos dos filisteus. Assim, ele sentiu forças para derrubar os pilares que sustentavam a casa e de uma só vez matou mais filisteus com a sua morte do que em toda a sua vida como vemos a seguir: “E disse Sansão: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nele havia: e foram mais os mortos que na sua morte, do que os que matara em sua vida.” Jz 16:30.

Sansão entrou num mau caminho ao apaixonar-se por uma filisteia, mas pecou mais ainda ao deixar que ela lhe manipulasse e fizesse-lhe contar o seu segredo sobre o motivo da sua força. Mas mesmo assim Deus deu a Sansão a oportunidade de livrar o povo de Israel dos filisteus matando os seus príncipes e cerca de três mil homens e mulheres que estavam com eles.

Apesar de sermos falhos pecadores, Deus nos ama a tal ponto de nos querer para o seu serviço. Para além dos nos chamar para servi-Lo, Deus não nos rejeita para sempre quando nos afastamos dos seus caminhos. Deus contende com os nossos corações e cria situações para nos aproximar-mos Dele e fazermos a sua vontade. A misericórdia e o amor de Deus é muito grande e por isso Ele nunca nos abandona.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Domínio próprio e a firmeza espiritual


Um dos grandes objetivos de qualquer cristão é estar firme na fé, sobretudo depois de o cristão efetuar um compromisso com Deus de segui-Lo ao longo de toda a sua vida, em qualquer circunstância. Por isso, todos os recursos que contribuem para a firmeza na fé são buscados pelo cristão de forma a ficar mais forte nas suas fraquezas e poder resistir a tentação.

A firmeza na fé é o ato de não se afastar dos princípios da fé cristã e consequentemente é não pecar nem se afastar dos objetivos de Deus para a nossa vida. Quando um cristão peca, não mostra firmeza suficiente para fazer aquilo que sabe ser correto perante as tentações que o rodearam. Um cristão pouco firme não agrada a Deus nas suas atitudes.

Mesmos em momentos de grande pressão devemos ser firmes no compromisso de fazer a vontade de Deus, mesmo que isso custe a nossa vida. Daniel, um grande profeta de Deus, ao longo da sua vida mostrou amar a Deus acima de todas as coisas. Isto porque nos momentos de grande tensão, como por exemplo quando foi levado para Babilónia, ainda jovem, Daniel propôs no seu coração não contaminar-se com as iguarias da mesa do rei, colocando a Deus em primeiro lugar e a sua vida em segundo lugar.

Nos versículos seguintes vemos a atitude de firmeza de Daniel: “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se. Ora, Deus concedeu a Daniel misericórdia e compreensão da parte do chefe dos eunucos.” Dn 1:9. A firmeza demonstrada por Daniel é uma exemplo de atitudes que agradam a Deus. Se Daniel tivesse cedido a pressão da nova sociedade e contaminado-se não teria agradado a Deus.

Na nossa vida cristã, sabemos que a oração (1Pe 4:7) e a meditação na Palavra de Deus são armas para que o cristão se mantenha firme (Js 1:8) , mas existem outras armas que têm de ser desenvolvidas para que o cristão se mantenha firme nos mandamentos do Senhor Jesus e nos propósitos de Deus para a sua vida. Uma dessas armas é o domínio próprio.

O domínio próprio é a capacidade do cristão controlar as suas emoções de forma a não ter comportamentos que desagradam a Deus, como deixar exaltar-se, manifestar sentimentos como inveja, lascívia, entre outras manifestações da carne. Na epístola aos Gálatas, Paulo fala-nos das manifestações da carne, como vemos a seguir: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facões, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.” Gl 5:19-21.

Estas manifestações da carne surgem quando não temos capacidade de dominar a nossa carne com as suas emoções, nem levar o nosso pensamento cativo a obediência a Deus, como nos recomenda o apóstolo Paulo no versículo seguinte: “e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando todo o pensamento cativo à obediência de Cristo.” 2Co 10:5

A falta de domínio próprio é uma ruína para o crente pois leva-o a pecar e a ficar desprotegido na sua luta espiritual contra as forças das trevas. Por isso um homem sem domínio próprio é como uma cidade sem murros, como nos diz o rei Salomão no provérbio seguinte: “Como a cidade derribada, que não tem murros, assim é o homem que não tem domínio próprio.” Pv 25:28.
 
Quando temos o domínio próprio não deixamos que as situações a nossa volta nos levem ao pecado, qualquer que sejam a gravidade do pecado. Por outras palavras o domínio próprio impedem-nos de cometer grandes pecados que podem ter repercussões graves na nossa vida, ou mesmo, de cometermos pecados que aparentemente não têm repercussão na nossa vida mas ferem a nossa relação com Deus e desagradam ao Espírito Santo.
O apóstolo Pedro, na sua segunda epístola, diz-nos que Deus deseja tornar-nos co-participantes da sua natureza divina e livrar-nos das corrupções das paixões que há no mundo. Para cooperar no propósito de Deus para a nossa vida, o apóstolo Pedro aconselha-nos a acrescentar diligentemente à nossa fé o domínio próprio, e outras atitudes que nos levam a cumprir o mandamento central do Senhor Jesus que é a pratica do amor.
 

Vemos isso nos versículos a seguir: “pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo, por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. 2Pe 1:4-7.

O domínio próprio é algo que se desenvolve por decisão própria mas é dado também pelo Espírito Santo quando o cristão se dispõe a dominar as suas emoções e a sua carne. Por este motivo o domínio próprio faz parte do fruto do Espírito Santo. Na luta contra a carne e contra as situações tentadoras temos a ajuda do Espírito Santo para nos ajudar e por isso não estamos sozinhos.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Permanecer firmes

A caminhada cristã, inicia-se no momento em que aceitamos a Jesus como Senhor e Salvador das nossas vidas. O alvo da caminhada é a pátria celeste. Para chegarmos ao céu, temos de permanecer firmes da fé, andando conforme o exemplo que o Senhor Jesus nos deixou enquanto esteve na terra.
 
 
O Espírito Santo aconselha-nos através das exortações de Paulo na sua primeira carta aos coríntios, a permanecermos firmes e constantes na nossa caminhada na fé. Isto porque, em volta dos cristãos, em todos os lugares do mundo, existem costumes e modas que podem afastar o cristão do caminho planeado por Deus para nós.

Vemos as palavras do apóstolo Paulo no versículo seguinte: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” 1Co 15:5. As boas obras dos cristãos feitas por amor e obediência a Jesus Cristo serão recompensadas, pois o Senhor Jesus já venceu a morte e está vivo e virá um dia buscar a sua Igreja em grande glória.

Os nossos corpos serão trocados por um corpo imortal e incorruptível. Todos os sofrimentos que passarmos por causa do nome de Jesus Cristo serão recompensados e nunca mais sentiremos tristeza ou dor. Deus preparou para nós no céu alegrias que a nossa imaginação não consegue alcançar. A nossa caminhada tem um objetivo que é incomparável a qualquer bem ou alegria que possamos ter na terra.

Para sermos firmes na nossa caminha, Deus dá-nos algumas armas que nos ajudarão a evitar os perigos das más decisões e da cultura mundana a nossa volta. Uma dessas armas é a moderação. Esta atitude deve estar presente em todas as nossa forma de viver e em todos os nossos relacionamentos. Por isso, apóstolo Paulo aconselha-nos a viver de tal forma a que a nossa moderação seja vista por todas as pessoas a nossa volta.
 
Podemos ver as palavras do apóstolo Paulo no versículo seguinte: “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor.” Fp 4:5. A moderação, é sinónimo de agir com prudência, amabilidade, mansidão, ser pacífico, comedido. A moderação evita os excessos na forma de vestir, comer, e beber e procura ser pacífico com as pessoas a volta e também prudente nas decisões que toma.
 
Nas situações do dia a dia por vezes surgem conflitos e a moderação leva as pessoas a agir de forma a acalmar as confusões que possam surgir. A moderação faz com as pessoas não teimem em seguir as suas próprias opiniões, nem a exaltar demasiado o seu “eu”. A moderação é sinónimo de humildade com os outros homens.

 
A moderação ajuda-nos a não inclinar-nos nem para a esquerda nem para a direita como nos aconselha o sábio em Provérbios: “Pondera a vereda dos teus pés, e todos os teus caminhos sejam retos. Não declines para a direita nem para a esquerda; retira o pé do mal.” Pv 4:26-27. Existem atitudes extremas que nos fazem desviar no caminho planeado por Deus. Mas, com a moderação não caímos em situações extremas.

 
 
A moderação também ajuda-nos a ter domínio próprio, que é algo fundamental para podermos negar as nossas vontades e emoções agirmos de acordo com a Palavra de Deus. A moderação também gera a longanimidade, necessária quando enfrentamos situações que poderiam levar-nos a ira. Por isso a moderação é uma forma de abrirmos espaço para o Espírito Santo poder controlar a nossa vida.