sábado, 23 de dezembro de 2017

A prática da fé pelo cidadão do reino

O nosso Senhor Jesus ensinou aos seus discípulos no sermão da montanha que a religiosidade na fé cristã é vivida de forma muito particular. Tudo o que o cristão faz como expressão da sua fé, como por exemplo orar, dar as suas ofertas deve ter como motivação exclusiva honrar e louvar a Deus Pai e não a procura de aplausos ou reconhecimento dos homens.

Desde de criança que o homem é ensinado a fazer coisas para buscar o reconhecimento dos seus pais e depois de outras pessoas a sua volta. Contudo, na fé cristã essa atitude é totalmente reprovável, porque o foco da adoração deve ser sempre Deus. Vemos isso no versículo seguinte: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles, doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai Celeste.” Mt 6:1.

Muitas pessoas, inclusive muitos religiosos na época de Jesus, praticavam muitos atos religiosos e gostavam de serem reconhecidos pelas pessoas como homens muito devotos a Deus e muito caridosos. Por isso faziam tudo para serem vistos pelas pessoas e para serem aplaudidos. A motivação desses religiosos estava errada. Eles não oravam, e davam os dízimos por amor a Deus mas por amor ao destaque social que iriam ter com as suas atitudes religiosas.

Vemos isso nos versículos a seguir: “Praticam, porém todas as sua obras com o fim de serem vistos pelos homens; pois alargam os seus filatérios e alongam as suas franjas. Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens.” Mt 23: 5-7.

Quando fizermos alguma boa obra, e se quisermos ser recompensados pelo Pai Celeste, devemos fazê-lo discretamente, sem esperar recompensa dos homens mas sim do Pai Celeste. “Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa.” Mt 6:2.

A nossa descrição deve ser tal que a nossa mão esquerda não deve saber o que faz a nossa mão direita. Isto para que a nossa obra apenas fique do nosso conhecimento e de Deus. Deus que vê tudo o que fazemos nos recompensará pelas nossas boas obras. O nosso Mestre diz-nos isso a seguir: “Tu, porém, ao dares a esmola, ignore a tua mão esquerda o que faz a tua mão direita; para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” Mt 6:3-4.

Quanto as orações, Jesus nos ensina que devemos buscar apenas sermos ouvidos pelo Pai Celeste e não procurar que as outras pessoas nos vejam a orar e que nos achem religiosos. Jesus aconselha-nos a procurar orar num quarto com a porta fechada, pois Deus que está em secreto nos ouvirá e os recompensará. Naturalmente que o nosso Mestre não condena a oração em grupo pelas Igrejas pois os seus discípulos após a sua morte e ressurreição, perseveravam juntos em oração e na meditação da Palavra e foram grandemente cheios do poder do Espírito Santo.

Nos versículos seguintes vemos os conselhos do nosso Mestre: “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” Mt 6:5-6.

Deus avalia o que fazemos exteriormente e também as motivações das nossas atitudes. Deus agrada-se de um coração que o ama e procura agrada-lo. As motivações das boas obras feitas por nós determina se Deus Pai irá ou não recompensar-nos. Devemos ter isso em consideração quando pensarmos em fazer alguma coisa relacionada com a nossa fé e pedir ao Espírito Santo que purifique o nosso coração e nos ajude a fazer tudo por amor ao Pai.

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