sábado, 30 de dezembro de 2017

Os motivos da encarnação de Deus

Na época de Natal comemora-se em todo o mundo o nascimento do Senhor Jesus, o Filho de Deus. Ao longa das nossas vidas, muitas vezes temos o desejo de ver Deus, de estar com Ele face a face. Deus tornou isso possível ao enviar o seu Filho ao mundo; aquele que é a expressão exata do ser de Deus. Assim, o homem pode ver Deus, falar com Ele, ver o seu Poder e Glória.

Deus concedeu-nos essa graça ao fazer com que Maria, uma jovem com o coração dedicado a Deus, concebesse através do poder no Espírito Santo, desse a luz em Belém o menino Jesus, segundo as Escrituras. “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivesse antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo.” Mt 1:18.

Deus Pai, tinha vários objetivos para enviar o seu Filho ao mundo, e uma delas foi a necessidade que os homens tinham de terem um mediador que os reconciliasse com Deus. Como mediador, Jesus pagou o preço da punição que deveríamos receber por causa dos nossos pecados, e fez-nos justos perante Deus.

Na primeira carta de Paulo à Timóteo vemos que o único mediador entre Deus e os homens é Jesus Cristo. “Portanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos.” 1Tm 2:5-6. Quando desejamos ser recebidos por Deus como filhos, temos de aceitar que Jesus Cristo morreu por nós e pagou o preço dos nosso pecados.

O homem, por estar naturalmente inclinado as coisas condenadas por Deus é por natureza inimigo de Deus. Mas Deus reconciliou-se connosco porque Cristo, pagou o preço das nossas iniquidades, e com o seu sangue nos purificou de todo o pecado; tornando-nos aceitáveis perante Deus. Assim, como diz o versículo seguinte, Cristo reconciliou-nos com Deus. “e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.(...)porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito.” Ef 2:16,18.

Deus Pai, para além de nos dar, através de Jesus Cristo, a salvação, também deu-nos em Jesus um Mestre que nos diz o que é certo e o que é errado; o que agrada e o que desagrada a Deus. Ao longo dos evangelhos Jesus Cristo ensina-nos muita coisa sobre o que é agradável ao Pai Celeste.

Uma das coisas que Jesus nos ensinou foi como orar ao Pai Celeste: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;” Mt 6: 9-10. O nosso Mestre ensina-nos a amar a Deus como um Pai; a santificar o seu nome, a desejar o seu reino e a sua vontade nas nossas vidas.

Como Filho de Deus, Jesus também é o nosso modelo de comportamento; aquele a quem devemos imitar na sua obediência ao Pai Celeste, no seu amor pelo próximo, e no seu carácter. Jesus sempre foi manso e humilde diz-nos que veio ao mundo não para ser servido, mas para servir; e ordenou-nos que fizéssemos da mesma maneira como Ele fez. “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” Jo 13:15.

Deus também nos concedeu a graça de sermos enxertados na Videira verdadeira que é Jesus. Nele no Senhor Jesus, podemos dar frutos, de acordo com a Natureza Santa de Deus. Podemos viver uma nova vida como cidadãos do Reino de Deus. Em Jesus temos tudo o que precisamos para vencermos o pecado e o mundo da mesma forma como Ele venceu. Em Jesus temos a graça de misericórdia que precisamos para caminhar para o céu.

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