quarta-feira, 30 de maio de 2018

Sem fé é impossível agradar a Deus

A Bíblia mostra ao longo de todo o Antigo Testamento e de todos os evangelhos que apenas agradamos a Deus quando confiamos Nele e demonstramos fé no seu poder. Todos os grandes homens da Bíblia que agradaram a Deus mostraram ter fé em Deus. Hoje, da mesma forma, apenas podemos agradar a Deus com as nossas atitudes, quando mostramos fé em Deus.

No Antigo Testamento temos o caso de Daniel que agradou sempre a Deus, ao longo da sua vida, pela fé que ele demonstrava em Deus. No livro de Daniel vemos que o jovem Daniel quando chegou a Babilónia, agradou a Deus, não contaminando-se com os manjares da mesa do rei. Por outras palavras, Daniel preferia ter uma refeição simples, a base de legumes, do que comer comidas sacrificadas a deuses estranhos.

Para além disso, Daniel preferiu ser lançado numa fornalha ardente do que adorar a um deus estranho, que Nabuconosor tinha erigido. A obediência ao mandamento de Deus era mais importante do que a sua própria vida. E ele acreditava também que Deus tinha o poder para salva-lo da fornalha caso fosse essa a Sua vontade.

Podemos esses dois episódios da vida de Daniel nos versículos a seguir: “Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se.” Dn 1:8 “Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste.” Dn 3:17-18.

Deus agradou-se da atitude de fé de Daniel de de seus companheiros e mandou um anjo livra-los da fornalha de fogo ardente, ficando todos sem nenhum dano. Todos puderam contemplar a salvação que Deus deu a Daniel e os seus companheiros e o rei Nabucudonosor admirou-se como podemos ver nos versículos a seguir: “Então o rei Nabucudonosor se espantou, e se levantou depressa, e disse aos seus conselheiros: Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam ao rei: É verdade, ó rei. Tornou ele e disse: Eu, porém vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e o aspeto do quarto é semelhante a um filho dos deuses.” Dn 3:24-26.

Abraão também agradou a Deus pela fé que demonstrou e isso torna-o um exemplo a ser seguido. Abraão não negou a Deus o seu próprio filho; o filho através do qual Deus iria criar uma grande nação. Isto porque Abraão, acreditava em Deus e tinha fé no seu poder de ressuscitar a Isaque dos mortos. O autor da epístola aos Hebreus diz-nos isso a seguir: “Pela fé, Abraão, quando posto a prova ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu filho unigénito aquele que acolheu alegremente as promessas, a quem foi dito: Em Isaque será chamada a tua descendência;” Hb 11:17-18.

Por isso o autor da epístola aos Hebreus diz-nos que sem fé é impossível agradar a Deus, como vemos a seguir: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele exista e que se torna galardoador dos que o buscam.” Hb 11:8.

Jesus, enquanto esteve na terra, também agradava-se daqueles que tinham fé Nele e no seu poder salvador. Muitos foram curados quando tiveram fé em Jesus: desde a mulher do fluxo de sangue, passando pelo centurião que tinha o seu servo doente, até um dos dez leprosos que voltou atrás para agradecer a Jesus. Todos esses tiveram fé em Jesus e foram salvos. Se quisermos hoje, agradar a Jesus e ao Pai Celeste, precisamos também de ter fé em Deus e demonstrar isso em atitudes concretas de obediência.

A fé apenas pode ser expressa pela obediência, como vemos no caso de Abraão que tinha fé em Deus e que por isso obedeceu a ordem de Deus e esteve pronto a sacrificar o seu filho Isaque. Se quisermos demonstrar fé em Deus temos também de obedecer a sua Palavra e seguir a direção do seu Santo Espírito.

Dar valor as coisas certas

Nós os seres humanos temos necessidades várias e muitas vezes acabamos por inverter o valor que damos as coisas. As necessidades do homem não são apenas materiais mas também espirituais. Quando o homem coloca as suas necessidades materiais a cima das necessidades espirituais comete um grande erro e muitas vezes não consegue concertar as consequências desse erro.
No Antigo Testamento vemos a história de um homem que colocou as suas necessidades materiais acima das suas necessidades espirituais e mais tarde quando se apercebeu do erro que tinha cometido não conseguiu voltar para trás. O nome desse homem é Esaú o filho gémeo de Isaque.
Esaú era um homem do campo, um perito caçador e um dia vindo esfomeado do campo pediu ao seu irmão Jacó um pouco do cozinhado de lentilhas que ele tinha preparado. Ele valorizou mais o prato de comida, que necessitava no momento, do que o seu direito de progenitura e cometeu um pecado que mais tarde se arrependeu, ou seja, vendeu o seu direito de progenitura.
Vemos isso nos versículos a seguir: “Tinha Jacó feito um cozinhado, quando, esmorecido, veio do campo Esaú. E lhe disse: peço-te que me deixes comer um pouco desse teu cozinhado vermelho, pois estou esmorecido. Daí chamar-se Edom. Disse-lhe Jacó: Vende-me primeiro o teu direito de progenitura. Ele respondeu: Estou pronto a morrer; de que me aproveitará o direito de progenitura? Então, disse Jacó: Jura-me primeiro. Ele jurou e vendeu o seu direito de progenitura a Jacó.” Gn 25:29-33.
O ato de Esaú influenciou a sua vida e de todo o povo que descendeu dele. A sua descendência passou a chamar-se Edom, que significa vermelho, em memória do guisado vermelho que Esaú comeu em troca do seu direito de progenitura. O direito de progenitura significava a bênção que Jacó, seu pai, iria dar ao seu primogénito, portanto era algo espiritual.
Esaú não valorizou o seu direito de progenitura e achou mais importante o prato de lentilhas que iria matar a sua fome. Esse pecado é frequente nas pessoas do dia de hoje que acham mais importante a satisfação das suas necessidades momentâneas, do que a necessidade de obedecer a Deus e manter-se rumo ao caminho da salvação.
As necessidades momentâneas, como o comer, o namorar, o vestir entre outras coisas, não podem ser colocadas acima das coisas espirituais, porque estas últimas são eternas. Por isso, o apóstolo Paulo aconselha aos cristão a buscarem as coisas do alto, e não as que são da terra, como vemos a seguir: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo vive, assentado a direita de Deus.” Cl 3:1
Inclusive, as nossas necessidades momentâneas podem servir de pretexto para Satanás nos tentar, como fez com o Senhor Jesus no deserto. Depois de quarenta dias de jejum, o nosso Mestre teve fome e Satanás sugeriu a Jesus que transformasse as pedras em pão. Vemos isso a seguir: “E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus.”Mt 4:1-4.
Nós humanos para além de termos um corpo também temos alma e espírito e o nosso alimento espiritual é obedecer a Palavra de Deus, da mesma forma como o alimento de Jesus era fazer a vontade do Pai Celeste. “Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.” Jo 4:34.
Por isso, perdemos mais desobedecendo a Deus do que deixando de satisfazer as nossas necessidades momentâneas. Esaú mais tarde, deu-se conta do que tinha perdido, mas era tarde de mais para consertar o que tinha feito. Para além disso o povo que deu origem ficou com o nome do seu pecado, ou seja, Edom. O pecado de Esaú afetou a sua vida e marcou a vida das pessoas que descenderam dele.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

A parábola da figueira

O nosso Mestre, o Senhor Jesus, enquanto esteve na terra ensinou-nos sobre como é bondoso e misericordioso o Pai Celeste e também o que Ele espera de nós. Deus espera de nós arrependimento e que abandonemos os maus caminhos. Mas quando vê que estamos a tardar em abandonar os maus caminhos ele não nos pune prontamente, nem desiste de nós.

O nosso Senhor Jesus fala-nos da paciência do Pai perante as nossas faltas e da sua abertura em dar-nos mais uma oportunidade mesmo perante as evidências da nossa pouca inclinação para o arrependimento ao longo dos anos da nossa vida.


O nosso Senhor fala-nos isso através da parábola da figueira que vemos no versículo a seguir: “Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: Há três anos que venho procurar fruto nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la.” Lc 13:6-9.

Apesar de ser paciente, Deus tem expectativas ao nosso respeito. Isto porque Ele planta em nós a sua Palavra, e dá-nos o seu Espírito Santo e espera que aja mudança na nossa forma de viver. Por outras palavras Deus espera ver em nós arrependimento das más obras do nosso passado. Passado o tempo suficiente para darmos fruto, Deus olha para nós e busca nas nossas vidas atitudes que sejam coincidentes com o que Ele ensina sua Palavra.

Essa procura é natural pois há um tempo suficiente para as pessoas amadurecerem na fé e darem frutos. O autor da epístola aos Hebreus fala por isso que na igreja formada pelos hebreus já havia passado tempo suficiente para muitos deles serem mestres na fé, mas que mostravam que precisavam de serem ensinados nas coisas básicas da fé porque continuavam a comportar-se como se fossem recém reconvertidos.

Podemos ver isso no versículo a seguir: “A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir. Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais os princípios elementares dos aráculos de Deus; assim vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido.” Hb 5:11-12.

Naturalmente, quando Deus vê que já passou o tempo suficiente para darmos frutos mas que mesmo assim esses frutos não apareceram na nossa vida, constata que não estamos a ter utilidade no reino de Deus. Sabemos que Deus seria justo se desistisse de nós passado o tempo normal para o nosso amadurecimento.

Contudo, o Pai Celeste, o seu Filho Amado e o Espírito Santo não desistem de nós. Deus continua investindo em nós para que as nossas vida deem fruto. Da mesma forma como o viticultor não desiste na figueira e propõe prolongar os tempo de espera para ver os frutos nascerem, Deus dá-nos mais uma oportunidade; e dá-nos mais tempo para produzirmos os frutos que Ele espera da nossa vida.

Devemos louvar a Deus pela sua infinita misericórdia e graça perante as nossas falhas, indecisões e teimosias. O amor de Deus é tão grande que é apenas pela sua misericórdia que nós que não somos consumidos na terra quando pecamos repetidamente. Nós pela nossa pecaminosidade não merecíamos que Deus nos desse várias segundas oportunidades, mas a misericórdia e a graça de Deus fazem com que a cada manhã Deus nos dê mais uma oportunidade de arrepender-nos e de fazermos a sua vontade.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Dispõe-te e resplandece

O nosso Deus é aquele que nos formou a sua imagem e semelhança e por isso o homem tem a capacidade de decisão, inclusive, em espetos relacionados com a sua vida com Deus. Deus mostra-nos que o que é melhor é obedecer a sua Palavra; mas, deixa-nos a decisão se queremos obedecer ou não a sua vontade.

Uma das decisões que Deus deixa nas nossas mãos é a decisão dispor-nos ou não a resplandecer a sua luz. Deus não nos obriga a brilharmos mas aconselha-nos a tomar a decisão de o fazer, como vemos a seguir: “Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão os povos; mas sobre ti aparece resplandecente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti.” Is 60:1-2.

Deus é luz, e o seu Filho amado, Jesus Cristo é a Luz do mundo. Aquele que O segue e que obedece aos seus mandamentos está na luz. Quando vivemos o nosso dia a dia temos a oportunidade de deixar resplandecer a glória do Senhor e podemos aproveitar essas oportunidades ou não. Por isso o nosso Deus aconselha-nos a dispor-nos; por outras palavras a colocar-nos na disposição de obedece-lo e de seguir os ensinamentos do Senhor Jesus.

O nosso Mestre diz-nos que devemos desempenhar a função de sal da terra e de luz do mundo, como vemos a seguir: “Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para coloca-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa.” Mt 5:13-15

Para além de termos a função de preservar os bons costumes, a moral e os princípios de Deus temos também de brilhar no mundo de trevas em que estamos. Podemos brilhar seguindo os ensinamentos e mandamentos do Senhor Jesus, ou seja, agindo com bondade, misericórdia e pensando com benignidade em relação ao nosso próximo.

Quando agimos com o mesmo amor que Jesus tem por nós deixamos brilhar a luz do nosso Mestre através das nossas vidas. “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus.”Mt  5:16 Os homens alegram-se e glorificam a Deus quando vem cristãos agindo com amor e praticando boas obras em favor dos outros.

Estamos todos cercados de exemplos contrários a Palavra de Deus e vemos constantemente os homens agindo com egoísmo e maldade. Perante o desafio dos cristãos focarem-se apenas no exemplo de Jesus o apóstolo Paulo exorta-nos a andarmos como filhos da Luz, como vemos a seguir: “Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade),” Ef 5:8-9.

Os cristãos depois de aceitarem ao Senhor Jesus Cristo, nascem de novo, e tornam-se filhos de Deus por adoção. Deus deseja então que os seus filhos ajam como seus filhos e não como filhos das trevas. Por isso Deus convida-nos a colocar-nos na disposição de resplandecer, de deixar brilhar a sua Luz através das nossas vidas. O que Deus deseja de nós e a nossa disposição em obedece-lo que nos capacitará com o seu Santo Espírito a obedecê-Lo.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Sejam diligentes e arrependam-se

Jesus Cristo quando começou o seu ministério proclamou a necessidade de arrependimento para que as pessoas pudessem entrar no Reino dos Céus. Hoje Jesus Cristo, através do Seu Santo Espírito continua a alertar-nos da necessidade de arrepender-nos com diligência. Uns necessitam de arrepender-se para entrar no Reino dos Céus e outros, precisam de arrepender-se para melhorar o relacionamento com o Pai Celeste, mas todos necessitam de arrepender-se.

Depois de ser batizado e de ter passado 40 dias no deserto, sendo tentado de todas as formas por Satanás Jesus passou a pregar e dizer: “Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” Mt 4:17. A prioridade de Jesus era a pregação e enquanto pregava via a necessidade das pessoas e tinha misericórdia delas, operando milagres e curas.

Hoje, as pessoas no seu dia a dia muitas cometem muitas coisas que vão contra a vontade de Deus e isso afasta-lhes de Deus. Para que as pessoas possam aproximar-se de Deus precisam de arrepender-se das suas más obras diárias; afastando-se delas e virando-se para o Pai Celeste.


Jesus enquanto esteve na terra tinha como objetivo chamar os pecadores ao arrependimento. Isso fez com que Jesus não hostilizasse nem rejeitasse os pecadores. Pelo contrário, Jesus sentava-se com publicanos, falava com as mulheres de má fá e com os rejeitados pela sociedade para leva-los ao arrependimento. O evangelho de Lucas diz-nos: “Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento.” Lc 5:31-32

Foram muitos pecadores que se arrependeram e que entraram no reino dos céus. Zaqueu, o publicano foi o exemplo de uma dessas pessoas. Ele ao encontrar-se com Jesus arrependeu-se dos seus pecados e encontrou a salvação da sua alma. Vemos a descrição do arrependimento de Zaqueu e a declaração de Jesus que ele estava salvo nos versículos seguintes: “Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que este também é filho de Abraão.” Lc 19:8-9.

Jesus quando atravessava a cidade de Jericó já conhecia Zaqueu, um homem que tinha necessidade de arrepender-se das sua obras e de alcançar a salvação de Deus. Quando Zaqueu subiu a árvore para ver Jesus, o Mestre já se tinha apercebido do interesse de Zaqueu em vê-lo. E por isso Jesus chamou-lhe e disse que descesse da árvore. Jesus hoje também passa pelos lugares onde existem pecadores que necessitam de arrepender-se das suas obras e de serem salvos. Jesus busca pelos pecadores como vemos no versículo seguinte: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.” Lc 19:10.

Muitos cristãos concentram-se nas suas vida e esquecem de dedicar o amor devido a Deus. Para além de esfriarem no seu amor a Deus eles também esfriam no se amor pela Igreja. Esses cristãos necessitam de arrepender-se das suas obras e do seu afastamento de Deus e da Igreja. A estes Jesus diz o seguinte: “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.” Lc 2:5

Contudo, Jesus a cada dia irá contender com o coração desses cristãos para se arrependam e também buscará encontrar-se com eles para que se possam arrependem e voltar para o caminho da salvação. A palavra de Deus diz-nos quais são as obras que agradam ao Senhor. E o Mestre deseja que nos preocupemos em sermos ricos para Deus e não em acumular tesouros na terra.


Por isso o Mestre diz a alguns cristãos da Igreja: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.” Ap 3:15-17

Esses cristãos precisam de tornar a ver e aperceberem-se dos valores de Jesus Cristo e assim buscarem o perdão dos seus pecados, voltando a caminhar no caminho da salvação. Sabemos que somos pecadores e que todos os cristãos precisam de arrepender-se diligentemente dos seus maus caminhos e de desviarem-se do mal para que o pecado não os afastem de Deus. O Pai Celeste nos ama e não quer que nos percamos por isso Ele quer ajudar-nos a sairmos nos maus caminhos.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

A parábola do servo vigilante

Jesus Cristo é o nosso Mestre, o Filho de Deus; é aquele que foi enviado pelo Pai Celeste para que pagasse o preço dos nossos pecados e nos livrasse da condenação eterna. Da mesma forma como Deus Pai, um dia enviou o seu Filho para cumprir o plano da salvação e para mostrar a sua vontade também enviará o Seu Filho, o Rei nos reis e o Senhor dos Senhores para vir buscar a sua Igreja.

Como apenas Deu Pai sabe o dia e a hora em que Jesus virá a terra buscar a Igreja, o nosso Mestre aconselha-nos a estarmos prontos para a sua vinda e sermos vigilantes para se esse dia não nos apanhe desprevenidos. O nosso Mestre ensinou-nos isso através de uma parábola, conhecida como a parábola do servo vigilante.

Nos versículos a seguir podemos ver a parábola: “Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que quando vier e bater à porta, logo lha abram. Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá.” Lc 12:35-37.

O nosso Mestre fala-nos de que devemos ter a atitude de quem já tem as roupas vestidas e ajustadas para o trabalho, da mesma forma como os homens da época faziam quando se preparavam para fazer alguma coisa importante. Naquela época não havia luz, por isso para a iluminação utilizava-se candeias. Quando se estava a espera de alguém a noite, era necessário acender a candeia para haver luz suficiente para receber a pessoa.

Jesus deseja que estejamos prontos e que tenhamos as nossas candeias acesas. Na vida espiritual do cristão, para que a candeia esteja acesa é necessário que haja o azeite do Espírito Santo em quantidade suficiente para manter a chama da nossa fé acesa. Para isso tempos de buscar o Espírito Santo e fazer aquilo que Lhe agrada para Ele que tenha prazer em estar na nossa vida. É o Espírito Santo quem nos capacita a fazer aquilo que Jesus nos ordena na sua Palavra.

O Espírito Santo é também o Espírito de Cristo e o responsável por tudo o que Jesus fazia na terra, como nos refere o versículo seguinte: “O Espírito Santo Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram” Is 61:1-2

Quando nos aplicamos em vigiar acabamos por nos desviar das coisas que desagradam a Deus e nos consagramos mais ao serviço do Pai Celeste. Por um lado isso vai obrigar-nos a servir ativamente a Deus e por outro a santificar-nos mais. A Palavra de Deus ajuda-nos a caminhar em santidade e por isso devemos moldar o nosso entendimento á Palavra de Deus como nos aconselha o apóstolo Pedro: “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo, (…) pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” 1Pe 1:13,15-16.

Se estivermos atentos a vinda de Jesus acabaremos também por utilizar o nosso tempo de forma mais útil para os propósitos de Deus. Ao vigiarmos seguimos o conselho do apóstolo Paulo e remimos o tempo. “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus.” Ef 5:15-16. Os tempos não estão fáceis e tudo tenta desviar os cristãos do propósito de servir a Deus.

Em tudo o que fizermos no nosso dia a dia devemos fazê-lo de forma a agradar a Deus e de forma a sermos achados em condições para irmos com o Senhor Jesus quando Ele vier buscar a sua Igreja. Devemos também buscar a santidade, porque a santidade de Deus exige isso de nós. Quando nos consagramos a Deus ficamos também em condições para fazermos as obras que Deus espera de nós.

terça-feira, 1 de maio de 2018

A parábola do rico insensato

A Bíblia e a história da humanidade mostram-nos que e em todas as épocas tem havido uma tendência para acreditar que a felicidade é conseguida através das riquezas. Jesus Cristo, é a imagem do Pai Celeste, e enquanto esteve na terra demonstrou de várias formas que as riquezas não consistem no melhor bem que o homem pode possuir.

Em certa ocasião Jesus ensinou a multidão que o seguia, que nem a vida de uma homem nem o seu sucesso são traduzidos pela quantidade de bens que possui. Este ensino foi feito foram porque um homem recebeu uma herança e não quis repartir a mesma com o seu irmão. O irmão que sentiu-se prejudicado pediu a Jesus ajuda para que Jesus dissesse ao irmão que lhe desse a parte da herança que teria direito.

Nos versículos a seguir vemos a descrição da situação: “Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança. Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou repartidor entre vós? Lc 12:13-14.

O irmão que não quis repartir a herança mostrou avareza. Amou de tal forma aquilo que tinha herdado que não queria deixar-se convencer por ninguém a dar ao seu irmão uma parte da herança. Esse seu gesto mostrou que dava grande importância as riquezas e que que colocava nelas a sua esperança de felicidade. Jesus vendo essa situação recomendou: “Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que possui.” Lc 12:15

Tem existido sempre a tendência de acreditar que quanto mais se possui mais feliz se será na terra. Esse pensamento leva não só a cobiça como também a avareza. Por um lado, as pessoas cobiçam aquilo que os outros possuem pensando que se tivessem o mesmo seriam felizes. Por outro lado, outras pessoas não querem compartilhar aquilo que têm porque acham que se partilharem serão menos felizes.

Para explicar a insignificância para Deus, da quantidade de bens que um homem pode possuir, Jesus contou a parábola do rico insensato. Esta parábola pode ser lida nos versículos a seguir: “E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstituí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então direi a minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” Lc 12: 16-20.

Deus não avalia as pessoas pela quantidade de bens que elas possuem mas sim pelos seus corações. O homem rico da parábola demonstrou avareza; demonstrou amar as riquezas e colocar nelas a sua esperança de felicidade. O amor ao dinheiro impediu-o de amar as pessoas a sua volta e fez dele um homem pobre para Deus. A pobreza de um homem para Deus é quando alguém possui recursos mas não partilha o que tem com os outros e só se preocupa consigo.

Para além de outras coisas, se uma pessoa é avarenta não tem lugar no céu. O amor ao dinheiro é uma desobediência aos mandamentos de Deus; entre outras coisas é uma forma de idolatria. Por isso é uma insensatez para um homem preocupar-se em ajuntar riquezas e não preocupar-se com o destino da sua alma. Por isso Jesus nos diz: “Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.”Lc 12: 21.

A vida eterna é o mais importante na vida do homem. O que pode valer a um homem ter o mundo inteiro mas não ter a vida eterna? Deus ensina-nos a pedir-Lhe e a trabalhar para o pão de cada dia. Deus ensina-nos a não nos preocupar-nos em acumular riquezas mas a buscar o que precisamos para cada dia. A preocupação em acumular de riquezas faz com que o homem ame os bens que possui e que deixe-se de preocupar com Deus e com o seu próximo. Por isso devemos ouvir ao nosso Mestre e fugir de toda e qualquer cobiça ou avareza.