segunda-feira, 28 de maio de 2018

A parábola da figueira

O nosso Mestre, o Senhor Jesus, enquanto esteve na terra ensinou-nos sobre como é bondoso e misericordioso o Pai Celeste e também o que Ele espera de nós. Deus espera de nós arrependimento e que abandonemos os maus caminhos. Mas quando vê que estamos a tardar em abandonar os maus caminhos ele não nos pune prontamente, nem desiste de nós.

O nosso Senhor Jesus fala-nos da paciência do Pai perante as nossas faltas e da sua abertura em dar-nos mais uma oportunidade mesmo perante as evidências da nossa pouca inclinação para o arrependimento ao longo dos anos da nossa vida.


O nosso Senhor fala-nos isso através da parábola da figueira que vemos no versículo a seguir: “Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: Há três anos que venho procurar fruto nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la.” Lc 13:6-9.

Apesar de ser paciente, Deus tem expectativas ao nosso respeito. Isto porque Ele planta em nós a sua Palavra, e dá-nos o seu Espírito Santo e espera que aja mudança na nossa forma de viver. Por outras palavras Deus espera ver em nós arrependimento das más obras do nosso passado. Passado o tempo suficiente para darmos fruto, Deus olha para nós e busca nas nossas vidas atitudes que sejam coincidentes com o que Ele ensina sua Palavra.

Essa procura é natural pois há um tempo suficiente para as pessoas amadurecerem na fé e darem frutos. O autor da epístola aos Hebreus fala por isso que na igreja formada pelos hebreus já havia passado tempo suficiente para muitos deles serem mestres na fé, mas que mostravam que precisavam de serem ensinados nas coisas básicas da fé porque continuavam a comportar-se como se fossem recém reconvertidos.

Podemos ver isso no versículo a seguir: “A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir. Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais os princípios elementares dos aráculos de Deus; assim vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido.” Hb 5:11-12.

Naturalmente, quando Deus vê que já passou o tempo suficiente para darmos frutos mas que mesmo assim esses frutos não apareceram na nossa vida, constata que não estamos a ter utilidade no reino de Deus. Sabemos que Deus seria justo se desistisse de nós passado o tempo normal para o nosso amadurecimento.

Contudo, o Pai Celeste, o seu Filho Amado e o Espírito Santo não desistem de nós. Deus continua investindo em nós para que as nossas vida deem fruto. Da mesma forma como o viticultor não desiste na figueira e propõe prolongar os tempo de espera para ver os frutos nascerem, Deus dá-nos mais uma oportunidade; e dá-nos mais tempo para produzirmos os frutos que Ele espera da nossa vida.

Devemos louvar a Deus pela sua infinita misericórdia e graça perante as nossas falhas, indecisões e teimosias. O amor de Deus é tão grande que é apenas pela sua misericórdia que nós que não somos consumidos na terra quando pecamos repetidamente. Nós pela nossa pecaminosidade não merecíamos que Deus nos desse várias segundas oportunidades, mas a misericórdia e a graça de Deus fazem com que a cada manhã Deus nos dê mais uma oportunidade de arrepender-nos e de fazermos a sua vontade.

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