sexta-feira, 4 de maio de 2018

A parábola do servo vigilante

Jesus Cristo é o nosso Mestre, o Filho de Deus; é aquele que foi enviado pelo Pai Celeste para que pagasse o preço dos nossos pecados e nos livrasse da condenação eterna. Da mesma forma como Deus Pai, um dia enviou o seu Filho para cumprir o plano da salvação e para mostrar a sua vontade também enviará o Seu Filho, o Rei nos reis e o Senhor dos Senhores para vir buscar a sua Igreja.

Como apenas Deu Pai sabe o dia e a hora em que Jesus virá a terra buscar a Igreja, o nosso Mestre aconselha-nos a estarmos prontos para a sua vinda e sermos vigilantes para se esse dia não nos apanhe desprevenidos. O nosso Mestre ensinou-nos isso através de uma parábola, conhecida como a parábola do servo vigilante.

Nos versículos a seguir podemos ver a parábola: “Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que quando vier e bater à porta, logo lha abram. Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá.” Lc 12:35-37.

O nosso Mestre fala-nos de que devemos ter a atitude de quem já tem as roupas vestidas e ajustadas para o trabalho, da mesma forma como os homens da época faziam quando se preparavam para fazer alguma coisa importante. Naquela época não havia luz, por isso para a iluminação utilizava-se candeias. Quando se estava a espera de alguém a noite, era necessário acender a candeia para haver luz suficiente para receber a pessoa.

Jesus deseja que estejamos prontos e que tenhamos as nossas candeias acesas. Na vida espiritual do cristão, para que a candeia esteja acesa é necessário que haja o azeite do Espírito Santo em quantidade suficiente para manter a chama da nossa fé acesa. Para isso tempos de buscar o Espírito Santo e fazer aquilo que Lhe agrada para Ele que tenha prazer em estar na nossa vida. É o Espírito Santo quem nos capacita a fazer aquilo que Jesus nos ordena na sua Palavra.

O Espírito Santo é também o Espírito de Cristo e o responsável por tudo o que Jesus fazia na terra, como nos refere o versículo seguinte: “O Espírito Santo Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram” Is 61:1-2

Quando nos aplicamos em vigiar acabamos por nos desviar das coisas que desagradam a Deus e nos consagramos mais ao serviço do Pai Celeste. Por um lado isso vai obrigar-nos a servir ativamente a Deus e por outro a santificar-nos mais. A Palavra de Deus ajuda-nos a caminhar em santidade e por isso devemos moldar o nosso entendimento á Palavra de Deus como nos aconselha o apóstolo Pedro: “Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo, (…) pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” 1Pe 1:13,15-16.

Se estivermos atentos a vinda de Jesus acabaremos também por utilizar o nosso tempo de forma mais útil para os propósitos de Deus. Ao vigiarmos seguimos o conselho do apóstolo Paulo e remimos o tempo. “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus.” Ef 5:15-16. Os tempos não estão fáceis e tudo tenta desviar os cristãos do propósito de servir a Deus.

Em tudo o que fizermos no nosso dia a dia devemos fazê-lo de forma a agradar a Deus e de forma a sermos achados em condições para irmos com o Senhor Jesus quando Ele vier buscar a sua Igreja. Devemos também buscar a santidade, porque a santidade de Deus exige isso de nós. Quando nos consagramos a Deus ficamos também em condições para fazermos as obras que Deus espera de nós.

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