quarta-feira, 29 de junho de 2016

Superficialidade

O nosso Senhor Jesus Cristo é o modelo de realização pessoal para as cristãos. Ao longo do Novo Testamento vemos que a realização pessoal do nosso Senhor Jesus Cristo assentava-se não em conquistas pessoais, como a sua vida profissional, financeira entre outras coisas, mas sim na obediência da vontade do Pai Celeste, e consequentemente no amor a todos aqueles que necessitavam de ajuda física e espiritual.

Por isso, o culminar na realização pessoal de Jesus Cristo, foi quando Ele se entregou na Cruz do Calvário, para a salvação de toda a humanidade da condenação eterna. A obediência de Jesus Cristo enquanto esteve na terra, custou-lhe abnegação de toda a sua glória celestial, para viver como um homem humilde e no fim custou-lhe a sua própria vida.

No evangelho segundo Lucas, vemos que o nosso Senhor prevendo todo o sofrimento que iria passar, disse ao Pai que se quisesse, que passasse dele aquele cálice, mas contudo, que fosse feita não a Sua vontade mas a vontade do Pai. Vemos isso no versículo seguinte: “dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua.” Lc 22:42.
 
No mundo atual desde cedo, habituamos a ideia de que a realização pessoal está relacionada com conquistas de títulos académicos, bens materiais, peso ideal, sucesso amoroso. Contudo, a Bíblia mostra-nos que a realização pessoal está relacionada com a obediência a vontade de Deus e ao plano de Deus para alcançar outras vidas através de nós.
 
A semelhança de Jesus, quando obedecemos ao nosso Deus e cooperamos com o plano de Deus para nós, de forma abençoar outras vidas, tanto a nível espiritual como físico, nesse momento estamos a ser bem sucedidos. Por isso ser bem sucedido, segundo a Bíblia está relacionado com a disposição de viver para os outros e para Deus.

O mundo, defende uma realização pessoal baseada no ter e por isso, defende uma perspetiva muito superficial de realização pessoal. Quando os cristãos caminham na vida com os mesmos objetivos que tinham antes da conversão, como por exemplo, serem os melhores das suas áreas profissionais, enriquecerem, de ter um corpo “perfeito”, e outras coisas a nível pessoal, acabam por estar afastados dos planos de Deus para as suas vidas.

O nosso Mestre ensinou-nos a viver a vida, não de uma forma egoísta, com o coração centrado em nós mesmos, mas sim a viver para Deus e para o próximo. Na epístola do apóstolo Paulo aos Filipenses vemos a definição de pessoas, cristãs com uma vida supérflua: “Pois todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus.” Fp 2:21.

Na busca constante do dia a dia, com o peso ideal, com o ser um bom profissional, de bens materiais, de sucesso amoroso, fica pouco espaço para buscar o interesses de Deus e do próximo. Deus é o nosso Deus e deseja que o amemos, e que o sirvamos cuidando dos seus interesses na terra.

Quando vivemos apenas para tentar satisfazer os nossos interesses pessoais acabamos por ter uma vida superficial, longe da profundidade de amor que Deus deseja que vivamos. Deus é amor e deseja que nós amemos também a Ele a ao nosso próximo como Ele nos ama; e isso significa preocupar-nos com aqueles que sofrem e com aqueles que não receberam a graça da salvação.

Na caminhada em direção a pátria celestial, o nosso Mestre convida-nos a deixar a superficialidade do mundo, com os seus objetivos egoístas e a viver para Deus e para o próximo, aplicando os mandamentos de Deus e servindo a aqueles que têm necessidades, físicas e espirituais.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Restauração divina

O cristão ao longo da sua caminhada com Deus sofre um processo contínuo de restauração, que transforma a sua mentalidade natural numa mentalidade de acordo com os ensinamentos do Senhor Jesus. Essa transformação é gradual no sentido da mudança completa do nosso ser até a semelhança com o caráter  de Jesus Cristo.


Esse processo de transformação decorre a medida que o crente caminha em obediência a Deus, segundo o chamado de Jesus Cristo. O cristão é chamado não só salvação como também a tornar-se semelhante a Jesus Cristo no seu caráter. A medida que o cristão caminha em direção a Pátria celestial, pode também servir a Deus de acordo com os dons que o Espírito Santo lhe tiver dado.


A restauração é por isso um processo onde Deus conserta a forma de pensar, de sentir e de agir. Com a mudança do interior do cristão, todos os aspetos visíveis da vida são mudados, de acordo com a Palavra de Deus. A importância da mudança do interior deve-se pelo fato de serem os nossos pensamentos e emoções que determinam os nossos pensamentos.


Inclusive, para que ocorra situações de pecado na vida dos cristãos, essas situações têm de ser primeiro geradas no coração e depois transformadas em ações visíveis. O nosso Mestre diz-nos que é do coração que surgem os maus desígnios, como vemos a seguir: “Porque do coração procedem os maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfémias.”Mt15:19 Por isso antes de tudo, temos de ser transformados no nosso coração.


Os cristãos podem ser comparados ao barro, que inicialmente, estava sujo e cheio de impurezas a beira de lagos os de rios. O oleiro, que é o nosso Deus, recolhe-nos em suas mãos, e faz uma cuidadosa purificação na nossa vida, de forma a tornar-nos num barro moldável nas suas mãos e que não se parta.


No livro do profeta Isaías podemos ver a comparação dos cristãos com barro e de Deus com um oleiro que molda a nossa vida, com as suas mãos. “Mas agora, ó Senhor; tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos.” Is 64:8. A nossa estrutura é frágil, somos apenas barro, apenas quando moldados pelas mãos de Deus passamos a ser um vaso, útil para o nosso Deus.


Na nossa caminhada com Deus não devemos esquecer que somos barros, frágeis, e que mesmo depois de moldados por Deus, continuamos sujeitos a partir. Devemos prevenir qualquer situação que nos leve a pecar ou a distanciar-nos de Deus, pois não temos resistência como o ferro e se cairmos podemos partir. Devemos evitar o erro de nos achar infalíveis e cheios de poder, pois isso levaria-nos a soberba e ao orgulho.


Contudo, apesar de muitas vezes já termos uma forma, uma maneira de pensar de agir já estabelecida, Deus pode quebrar-nos totalmente, para poder moldar-nos de novo, e para nos fazer um novo vaso. Esta ação de quebrar o nosso vaso, é uma forma de restaurar-nos pois assim corrige as deficiências que existiam na nossa forma de pensar e de agir.


No livro do profeta Jeremias, Deus mostra que deseja transformar-nos num vaso melhor, a semelhança do oleiro, que tornava a fazer um vaso novo com os cacos quebrados nas suas mãos, como vemos a seguir: “Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. (…) Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel?- diz o Senhor; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” Jr 18:4,6.


Ao longo de toda a vida temos a necessidade de sermos várias vezes moldados de novo; e para isso Deus quebra o nosso vaso, molda o nosso interior, de forma a que possamos ter capacidade para sermos mais enchidos com o Espírito Santo, e para que tenhamos uma nova forma, que não esteja de acordo com os padrões do mundo, mas sim com os padrões de Deus. Nessa nova forma, somos mais íntegros, mais humildes, com mais temor a Deus e também mais santificados.


Depois de moldados somos postos no fogo; esse processo onde somos submetidos a altas temperaturas, permite que o nosso vaso ganhe resistência e que se torne mais purificado. Muitas situações da vida podem funcionar como o fogo, que ajuda a dar mais resistência a nossa fé e ao nosso carácter. Essas situações acabam por permitir eliminar certas coisas que existiam na nossa forma de pensar e de agir.


O pecado também pode quebrar a nossa vida, e nesta situação temos as mãos do Senhor cheias de Graça que nos dão novamente uma forma e uma utilidade, pois deixamos de ser cacos de barro para ser novamente vasos do Senhor. Deus não despreza o cristão despedaçado pelo pecado, mas convida-o a uma nova vida.


Para que ao longo da nossa vida possamos ser restaurados, precisamos de manter a nossa vida no centro da vontade de Deus, ou seja, temos de colocar Deus no centro da nossa vida e agir de acordo com a vontade de Deus e dos Seus dos propósitos para a nossa vida. Sermos moldados até a semelhança de Jesus Cristo exige de nós escolhas em favor de Deus e da sua vontade; exige não deixarmos ser moldados pelas paixões do mundo.


Cada cristão deve recordar-se de que a sua estrutura é pó e que apesar de sermos do Senhor, somos vasos de barro que podem se partir em situações de pecado, ou em situações de autoconfiança nas nossas capacidades. Deus pela sua imensa Graça é que dá-nos a capacidade de caminhar com Ele, através do seu Santo Espírito. Em nós mesmos não temos qualquer virtude ou possibilidade de nos manter firmes na caminhada cristã sem a ajuda de Deus. Somos frágeis e só temos valor, depois de moldados em vasos, por Deus.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Ministério


O ministério é algo que nos foi ensinado pelo Senhor Jesus, como algo executado em favor dos outros com toda a humildade e amor. Contudo, que nos últimos tempos a palavra ministério tem ganhado uma outra conotação totalmente diferente. Hoje ministério é sinónimo de estatuto e projeção social dentro das igrejas e por isso uma forma de ter poder sobre outras vidas.

Com a ideia de estatuto e projeção social então associados ao ministério uma atitude de soberba e altivez, contrárias aos ensinamentos do Mestre. O nosso Senhor Jesus ensinou e mostrou-nos como deveria ser exercido o ministério. Em todos os tempos, sempre existiu a ideia de que o maior, ou o líder era aquele que mandava e que por isso era aquele que era servido.

O nosso Mestre diz-nos que na sua Igreja, ou no seu Reino, não seria como no mundo. Por outras palavras aquele que dirigia, ou o maior era aquele que servia a todos, tomando o lugar mais humilde entre todos. Vemos isso no versículo seguinte: “Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós, pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo;” Mt 20:25-27.

O nosso Mestre inclusive demonstrou que o maior era aquele que tomava o papel de escravo e que desempenhava as funções menos honrosas como por exemplo lavar os pés, como vemos no versículos seguinte: “Ora, se eu, sendo Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Jo 13:14-16.

O nosso Senhor Jesus é a maior figura do Cristianismo, a pessoa mais importante. Contudo, apesar de ser o mais importante, o nosso Mestre tomou o papel de servo, e viveu servindo os outros, aliviando as necessidades de cura física e espiritual daqueles com quem se encontrava. O nosso Senhor Jesus diz-nos isso no versículo seguinte: “tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” Mt 20:28.

A motivação do serviço do nosso Senhor aos outros era sempre o amor, pelas pessoas com quem se encontrava ou que iam até Ele pedindo socorro. A motivação do serviço deve ser como foi a do Senhor Jesus: o amor pelo próximo e não uma procura de projeção social dentro das igrejas.

Aquele que executa um ministério, ou seja, o ministro, deve ter a consciência de que ele é apenas um servo, executando um serviço pelo seu Senhor Jesus Cristo. O ministro gere os negócios do seu Senhor, e nada do que gere é seu e por isso tem de ser responsável em tudo o que faz e prestar contas ao seu Senhor. Como é apenas um servo, o ministro deve procurar fazer mais a vontade do seu Senhor Jesus do que fazer a sua vontade, inclusive no seu ministério.

O ministro ou servo ao ministrar aos outros, coloca em pratica o amor por Deus Pai e o seu amor pelos outros. O nosso Jesus preparou para aqueles que o aceitassem como Senhor e salvador das suas vidas, um caminho com a prática de boas obras, nas quais se inclui a ministração ao próximo na Igreja. O Espírito Santo deseja que os cristãos sirvam ao nosso Senhor Jesus e para que o possamos fazer O Espírito Santo reveste os cristão com o seu poder que os capacita a servir com amor e total entrega.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

O reinado de Jesus em nós


Um reinado é um determinado período de tempo onde alguém é o senhor absoluto ou rei de um lugar. Cada cristão, num dia da sua vida aceitou Jesus Cristo, como Senhor da sua vida; nesse dia começou o reinado do Senhor Jesus nas nossas vidas.   A partir do momento em que aceitamos que Jesus Cristo é o Senhor das nossas vidas, aceitamos que seja o nosso Senhor, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, a reinar nas nossas vidas.

 

Aceitar que Jesus Cristo reine nas nossas vidas, é aceitar que Ele tenha o domínio absoluto sobre nós; é aceitar que Ele tenha o controle, o comando tudo o que fazemos. É viver sob a Sua direção e do Seu Santo Espírito. Fazemos isso sobretudo, aceitando que a Palavra de Deus é a vontade do nosso Mestre para as nossas vidas e obedecendo os seus mandamentos.

 
Contudo, a medida que caminhamos com Deus podemos verificar que muitas decisões da nossa vida tomamos sozinhos, sem o seu consentimento ou sem ter o cuidado de submeter as nossas decisões as orientações dadas na Palavra de Deus. Decisão, após decisão, constatamos que existem áreas da nossa vida onde o nosso Mestre não reina; onde não é Ele quem nos comanda nem quem dirige as nossas atitudes.


Nestes momentos somos aconselhados pelo Espírito Santo a entregar toda a nossa vida a Deus; a aceitar a vontade de Deus e obedece-Lo em todas as áreas da nossa vida. O apóstolo Tiago recomenda-nos que sejamos praticantes da Palavra, em todas as áreas da nossa vida, e não somente ouvintes, pois senão estaremos nos enganando a nós mesmos. Vemos isso no versículo seguinte: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.” Tg 1:22.

 
Por isso é necessário, refletir sobre tudo o que fizemos anteriormente; e verificar na Palavra como o Senhor gostaria que tivéssemos agido. Ao vermos a grande diferença entre as nossas atitudes e a vontade do Mestre, apenas podemos prostrar-nos diante do Mestre e pedir-lhe perdão. Também confessamos que a vontade de Deus é a única vontade correta para as nossas vidas e decidimos deixar que Ele reine em nós.

 
Reconciliando-nos com Deus afastamos os nosso passos dos caminhos que desagradavam a Deus e fazemos o que O agrada, através da obediência aos seus mandamentos. O apóstolo Paulo roga aos coríntios que se reconciliem com Deus, depois de exorta-los a deixarem várias coisas que desagradavam a Deus como vemos a seguir: ”De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, vos rogamos que vos reconcilieis com Deus.” 2Co 5:20.


A reconciliação significa portanto, que deixamos de nos comportar como inimigos de Deus deixando de fazer as coisas da carne que desagradam ao Espírito Santo e que passamos a andar no Espírito. O apóstolo Paulo diz-nos que a inclinação para as coisas da carne, constitui um ato de inimizade para Deus porque ao praticarmos coisas da carne deixamos de nos sujeitar a Deus: “Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito a lei de Deus, nem mesmo pode estar.” Rm 8:7.


A cada decisão que desejamos tomar devemos verificar, na Bíblia, como o Senhor Jesus deseja que nos comportemos e então agir de acordo com a vontade de Deus. A Palavra de Deus é a lâmpada para os nossos pés e a luz para os nossos caminhos, pois é ela quem nos diz como devemos agir em todas as situações da vida. “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” Sl 119:105.


Quando verificamos que a nossa vontade é oposta a Palavra de Deus, devemos renegar a nossa vontade e seguir a vontade de Deus, como nos recomenda o nosso Senhor Jesus no versículo seguinte: ”Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” Mt 16:24.

Para deixarmos que o nosso Senhor Jesus controle a nossa vida, e ao mesmo tempo para sermos seus seguidores, é necessário renegarmos não só a nossa própria vontade, como também as nossas opiniões. É Necessário seguir em obediência, mesmo que no caminho surjam dificuldades, por outras palavras, é preciso perseverar na obediência.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Deus é amor


A melhor definição que temos para o nosso Deus é o amor. Deus é amor, e tudo o que criou tanto nos céus como na terra refletem o seu imenso amor. Na Sua relação com o homem Deus também é motivado pelo amor e por isso deseja que nós no nosso relacionamento com Ele sejamos também motivados pelo amor.


O nosso Deus Pai amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigénito para que todo aquele que nele crê não sofra a morte eterna, mas tenha comunhão com Deus e a vida eterna. Podemos ver isso no versículo seguinte: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha avida eterna.” Jo 3:16.

O nosso Mestre, o Senhor Jesus, ensinou aos seus discípulos a andarem em amor, a seguirem os seus mandamentos de forma a permanecerem no Seu amor como vemos a seguir: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço Jo 15:10. 
 
No conjunto, os mandamentos do Senhor Jesus traduzem o amor que devemos ter pelo nosso Deus e pelo nosso próximo. Por outras palavras, o amor não faz mal ao próximo pelo contrário, o amor, ampara, cuida, honra, perdoa e consola. Como vemos nos versículo seguinte:” O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor. Rm 13:10

O apóstolo Paulo resume as características do amor na sua primeira epístola aos coríntios, como vemos a seguir: "O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozijar-se com a verdade;” 1Co 13:4-6.

Nestes versículos vemos que o amor é benigno, ou seja, o amor de deseja o bem dos outros, e julga também com misericórdia. O amor, também não inveja, não se sente amargurado com o bem estar dos outros nem deseja o mal daqueles que estão prósperos.

Mas, o amor também não se vangloria, não se ensoberbece, ou seja, não se coloca a cima dos outros, nem se exibe de forma a parecer superior aos outros. O amor também não é inconveniente, tenta ser discreto, evitando causar embaraços.

O amor não busca apenas o seu próprios interesses porque o amor preocupa-se com os outros e tenta trazer resposta para os interesses do outros. No relacionamento com os outros o amor não se irrita, não se exaspera com os outros porque é tolerante com as falhas e as debilidades dos outros.
O amor, não se ressente do mal, porque perdoa, estende a sua misericórdia e olha para o ofensor com benignidade. O amor também não suspeita mal, porque confia no próximo e tem bons pensamentos em relação as outras pessoas.

O amor não se regozija com a injustiça, com a infelicidade na vida dos outros mas sim, regozijar-se com a verdade, com aquilo que é bom e com a felicidade dos outros. O amor é a prática de todos os mandamentos de Deus.
 
O nosso Senhor Jesus ordena-nos que amemos a Deus acima de todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos. Deus deseja que vivamos para Ele, por gratidão, não só por nos ter salvo da condenação eterna, mas também porque Ele é o nosso criador e o nosso Pai. Deus deseja que como filhos, nos submetamos a Ele como demonstração de amor, que o obedeçamos, e nos deixemos conduzir por Ele a cada dia porque Ele nos ama e sabe o que é o melhor para nós.