O
nosso Senhor Jesus Cristo é o modelo de realização pessoal para as
cristãos. Ao longo do Novo Testamento vemos que a realização
pessoal do nosso Senhor Jesus Cristo assentava-se não em conquistas
pessoais, como a sua vida profissional, financeira entre outras
coisas, mas sim na obediência da vontade do Pai Celeste, e
consequentemente no amor a todos aqueles que necessitavam de ajuda
física e espiritual.
Por
isso, o culminar na realização pessoal de Jesus Cristo, foi quando
Ele se entregou na Cruz do Calvário, para a salvação de toda a
humanidade da condenação eterna. A obediência de Jesus Cristo
enquanto esteve na terra, custou-lhe abnegação de toda a sua
glória celestial, para viver como um homem humilde e no fim
custou-lhe a sua própria vida.
No
evangelho segundo Lucas, vemos que o nosso Senhor prevendo todo o
sofrimento que iria passar, disse ao Pai que se quisesse, que
passasse dele aquele cálice, mas contudo, que fosse feita não a Sua
vontade mas a vontade do Pai. Vemos isso no versículo seguinte:
“dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não
se faça a minha vontade, e sim a tua.” Lc 22:42.
No
mundo atual desde cedo, habituamos a ideia de que a realização
pessoal está relacionada com conquistas de títulos académicos,
bens materiais, peso ideal, sucesso amoroso. Contudo, a Bíblia
mostra-nos que a realização pessoal está relacionada com a
obediência a vontade de Deus e ao plano de Deus para alcançar
outras vidas através de nós.
A
semelhança de Jesus, quando obedecemos ao nosso Deus e cooperamos
com o plano de Deus para nós, de forma abençoar outras vidas, tanto
a nível espiritual como físico, nesse momento estamos a ser bem
sucedidos. Por isso ser bem sucedido, segundo a Bíblia está
relacionado com a disposição de viver para os outros e para Deus.
O
mundo, defende uma realização pessoal baseada no ter e por isso,
defende uma perspetiva muito superficial de realização pessoal.
Quando os cristãos caminham na vida com os mesmos objetivos que
tinham antes da conversão, como por exemplo, serem os melhores das
suas áreas profissionais, enriquecerem, de ter um corpo “perfeito”,
e outras coisas a nível pessoal, acabam por estar afastados dos
planos de Deus para as suas vidas.
O
nosso Mestre ensinou-nos a viver a vida, não de uma forma egoísta,
com o coração centrado em nós mesmos, mas sim a viver para Deus e
para o próximo. Na epístola do apóstolo Paulo aos Filipenses vemos
a definição de pessoas, cristãs com uma vida supérflua: “Pois
todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus.” Fp
2:21.
Na
busca constante do dia a dia, com o peso ideal, com o ser um bom
profissional, de bens materiais, de sucesso amoroso, fica pouco
espaço para buscar o interesses de Deus e do próximo. Deus é o
nosso Deus e deseja que o amemos, e que o sirvamos cuidando dos seus
interesses na terra.
Quando
vivemos apenas para tentar satisfazer os nossos interesses pessoais
acabamos por ter uma vida superficial, longe da profundidade de amor
que Deus deseja que vivamos. Deus é amor e deseja que nós amemos
também a Ele a ao nosso próximo como Ele nos ama; e isso significa
preocupar-nos com aqueles que sofrem e com aqueles que não receberam
a graça da salvação.
Na
caminhada em direção a pátria celestial, o nosso Mestre
convida-nos a deixar a superficialidade do mundo, com os seus
objetivos egoístas e a viver para Deus e para o próximo, aplicando
os mandamentos de Deus e servindo a aqueles que têm necessidades,
físicas e espirituais.
Sem comentários:
Enviar um comentário