segunda-feira, 6 de junho de 2016

O reinado de Jesus em nós


Um reinado é um determinado período de tempo onde alguém é o senhor absoluto ou rei de um lugar. Cada cristão, num dia da sua vida aceitou Jesus Cristo, como Senhor da sua vida; nesse dia começou o reinado do Senhor Jesus nas nossas vidas.   A partir do momento em que aceitamos que Jesus Cristo é o Senhor das nossas vidas, aceitamos que seja o nosso Senhor, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, a reinar nas nossas vidas.

 

Aceitar que Jesus Cristo reine nas nossas vidas, é aceitar que Ele tenha o domínio absoluto sobre nós; é aceitar que Ele tenha o controle, o comando tudo o que fazemos. É viver sob a Sua direção e do Seu Santo Espírito. Fazemos isso sobretudo, aceitando que a Palavra de Deus é a vontade do nosso Mestre para as nossas vidas e obedecendo os seus mandamentos.

 
Contudo, a medida que caminhamos com Deus podemos verificar que muitas decisões da nossa vida tomamos sozinhos, sem o seu consentimento ou sem ter o cuidado de submeter as nossas decisões as orientações dadas na Palavra de Deus. Decisão, após decisão, constatamos que existem áreas da nossa vida onde o nosso Mestre não reina; onde não é Ele quem nos comanda nem quem dirige as nossas atitudes.


Nestes momentos somos aconselhados pelo Espírito Santo a entregar toda a nossa vida a Deus; a aceitar a vontade de Deus e obedece-Lo em todas as áreas da nossa vida. O apóstolo Tiago recomenda-nos que sejamos praticantes da Palavra, em todas as áreas da nossa vida, e não somente ouvintes, pois senão estaremos nos enganando a nós mesmos. Vemos isso no versículo seguinte: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.” Tg 1:22.

 
Por isso é necessário, refletir sobre tudo o que fizemos anteriormente; e verificar na Palavra como o Senhor gostaria que tivéssemos agido. Ao vermos a grande diferença entre as nossas atitudes e a vontade do Mestre, apenas podemos prostrar-nos diante do Mestre e pedir-lhe perdão. Também confessamos que a vontade de Deus é a única vontade correta para as nossas vidas e decidimos deixar que Ele reine em nós.

 
Reconciliando-nos com Deus afastamos os nosso passos dos caminhos que desagradavam a Deus e fazemos o que O agrada, através da obediência aos seus mandamentos. O apóstolo Paulo roga aos coríntios que se reconciliem com Deus, depois de exorta-los a deixarem várias coisas que desagradavam a Deus como vemos a seguir: ”De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, vos rogamos que vos reconcilieis com Deus.” 2Co 5:20.


A reconciliação significa portanto, que deixamos de nos comportar como inimigos de Deus deixando de fazer as coisas da carne que desagradam ao Espírito Santo e que passamos a andar no Espírito. O apóstolo Paulo diz-nos que a inclinação para as coisas da carne, constitui um ato de inimizade para Deus porque ao praticarmos coisas da carne deixamos de nos sujeitar a Deus: “Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito a lei de Deus, nem mesmo pode estar.” Rm 8:7.


A cada decisão que desejamos tomar devemos verificar, na Bíblia, como o Senhor Jesus deseja que nos comportemos e então agir de acordo com a vontade de Deus. A Palavra de Deus é a lâmpada para os nossos pés e a luz para os nossos caminhos, pois é ela quem nos diz como devemos agir em todas as situações da vida. “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” Sl 119:105.


Quando verificamos que a nossa vontade é oposta a Palavra de Deus, devemos renegar a nossa vontade e seguir a vontade de Deus, como nos recomenda o nosso Senhor Jesus no versículo seguinte: ”Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” Mt 16:24.

Para deixarmos que o nosso Senhor Jesus controle a nossa vida, e ao mesmo tempo para sermos seus seguidores, é necessário renegarmos não só a nossa própria vontade, como também as nossas opiniões. É Necessário seguir em obediência, mesmo que no caminho surjam dificuldades, por outras palavras, é preciso perseverar na obediência.

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