A desilusão é algo que muitas
vezes magoa o homem e deixa marcas no coração como revolta, ressentimento, e
ódio. Por isso o nosso Deus aconselha-nos a não colocarmos a nossa expectativa
ou esperança no homem e a não fazermos dele a nossa fonte de resolução dos
nossos problemas. Deus também aconselha-nos a não fazermos do homem o nosso
motivo de viver.
Quando o homem coloca no homem
atributos divinos, e espera dele uma fidelidade ou bondade que só Deus pode ter
para com o homem, desilude-se. O mesmo acontece quando o homem vê o outro ser humano
como elemento essencial para a sua felicidade ou o seu motivo para viver. Essa
postura perante outro ser humano torna-o frágil perante situações de desilusão,
ou seja em situações em que o outro homem não consegue satisfazer as
expectativas, ele fica desiludido, magoado e sem forças para viver.
Por isso o Senhor nosso Deus
diz-nos: “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne
mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!” Jr 17:5 Quando o homem
coloca expetativas muito altas no outro ser humano, e tira a sua confiança em
Deus, fica sujeito a sentir-se sem amparo, e sem forças para viver.
Por isso o nosso coração deve
estar centrado em Deus, e devemos tê-Lo como nosso objetivo de viver. Ao
colocarmos expectativas humanas no homem, ao vermos que o homem é falho, e
sujeito a erros, seguimos a vontade do Espírito Santo e temos maior facilidade
de perdoar e ficamos livres de sentimentos que sujam o nosso coração como a
mágoa, o ódio e a revolta.
Quando pensamos no outro ser
humano como alguém que um dia pode falhar, e que também como nós é pecador,
temos um murro que protege as nossas emoções e que impede de cairmos na
tentação de perdermos a vontade de viver se alguém tiver alguma atitude que
seja contrária a aquilo que esperamos dessa pessoa.
Com um pensamento em relação
ao homem correto, ou seja vendo-o como ser humano e pecador, é mais fácil ter o
domínio próprio; por outras palavras é mais fácil ter o autocontrole, e dominar
os nossos sentimentos quando estivermos a viver uma desilusão. Por isso o
Senhor diz-nos:” Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor.
Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes
para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e,
no ano da sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto.” Jr 17: 7-8.
O domínio próprio é fruto do
Espírito Santo e da obediência a Palavra de Deus. Deus ordena-nos que amemos ao
nosso próximo como a nós mesmos, e a Deus a cima de tudo. Devemos colocar Deus
no trono da nossa vida e tê-lo como a nossa única razão de viver. Nós, cristãos
devemos ser totalmente dependentes de Deus e do Seu Espírito e por isso, não podemos
ser dependentes do homem.
A desilusão é dolorosa para o
homem e quando gera mágoa, rancor, ódio, faz com que Ele deixe de obedecer a
Deus, que nos ordena que perdoemos as ofensas cometidas pelo nosso próximo,
assim como Ele perdoa as nossas faltas. É importante não esquecer que o homem é
falho, pecador, e controlarmos as nossas emoções, o nosso coração, quando o próximo
nos desilude.
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