terça-feira, 27 de junho de 2017

Direção do Espírito Santo


O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade que veio ficar com a Igreja, depois da ascensão de Jesus Cristo. O Espírito Santo é fundamental para a vida da Igreja pois dirige os crentes nos caminhos do Senhor Jesus. Para além disso o Espírito Santo capacita os crentes a testemunharem a pessoa de Jesus Cristo.


Na vida diária os cristãos necessitam de uma direção sobre os diversos assuntos da vida, sobretudo nos relacionamentos e assuntos relacionados com a prática da Palavra de Deus. O Espírito Santo é Deus e por isso dirige os cristãos nos caminhos ensinados por Jesus Cristo. Quando um cristão pede a direção do Espírito Santo não pode esperar que Ele lhe aconselhe coisas que não estejam na Bíblia ou atitudes que desagradam a Deus como discussões, vinganças, maldades entre outras coisas.


O Espírito Santo conduz os cristãos em caminhos de Paz: paz com Deus, respeitando a vontade de Deus para o homem, e paz com o próximo, aquele a quem o Senhor Jesus nos ordenou que amassemos da mesma forma que Ele nos amou. Tudo o que o cristão pode esperar do Espírito Santo são orientações que vão de encontro aos ensinamentos do Senhor Jesus.


Antes de morrer pelos nossos pecados o Senhor Jesus afirmou aos seus discípulos que o Espírito Santo viria sobre eles e que Ele os iria guiar em toda a verdade que lhes foi ensinada enquanto estiveram com o Mestre. Vemos isso a seguir: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.” Jo 16:13.


O nosso Senhor Jesus ordenou-nos que amássemos a Deus a cima de todas as coisas e que amassemos aos nosso próximo da mesma forma como Ele nos amou a nós. O amor ao Mestre e ao Pai Celeste só pode ser demonstrado pela obediência aos mandamentos de Deus como vemos a seguir: “ Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e o meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos morada.” Jo 14: 23.


Da mesma forma quando não obedecemos aos mandamentos de Deus mostramos pouco amor por Ele: “Quem não me ama não guarda da minha palavra; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou.” Jo 14:24. O Espírito Santo como Deus que é, vai dirigir os cristãos na obediência aos mandamentos de Deus e na prática do amor ao próximo.


Quando nos recusamos amar ao próximo estamos a desobedecer aos nosso Senhor Jesus que nos deixou como mandamento que nos amassemos uns aos outros na mesma forma como Ele nos amou a nós. “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” Jo 13:34.


Nessa situação estamos a pecar e a negarmos, mesmo sem saber, a receber a direção do Espírito Santo. Isto porque o Espírito Santo vai conduzir aos cristãos em tudo o que esteja de acordo com a ordem de Jesus de nos amarmos uns aos outros da mesma forma como Ele nos amou. Se estivermos interessados em vingar-nos de alguém, discutir ou ofender a alguém já estamos a mostrar ao Espírito Santo que não queremos a sua direção.

 
O Espírito Santo deseja levar-nos aos caminhos do perdão, da bondade, da fidelidade, da mansidão e da temperança. Se nos deixarmos orientar pelo Espírito Santo praticaremos ações, de acordo com o carater do Senhor Jesus, que é bondoso, misericordioso e humilde. O Espírito Santo também deseja transformar o nosso coração de forma a que o nosso coração se assemelhe ao coração do Senhor Jesus.


Por isso ao praticarmos ações de acordo com os mandamentos do Senhor Jesus e ao pensarmos no próximo de forma misericordiosa e benigna , damos espaço para a direção do Espírito Santo e Ele fará brotar em nós o seu Fruto, que é indicado no versículo a seguir: “Mas o fruto Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.” Gl 5:22. Desta forma caminharemos nos caminhos de Deus e nos tornaremos gradativamente mais semelhantes ao Senhor Jesus.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

A Igreja


A Igreja de Cristo a uma realidade extraordinariamente maravilhosa. Ela inclui todos aqueles que creem em Jesus Cristo e o aceitaram como Senhor e Salvador da suas vidas, independentemente da língua, nação e raça. Todos os cristão são um só corpo e têm maravilhosos privilégios, entre os quais o acesso a comunhão com Deus Pai e uma morada no reino Celestial.
 
Jesus Cristo depois de morrer e ressuscitar recomendou aos discípulos que aguardassem em Jerusalém a descida do Espírito Santo, para que fossem revestidos de poder, como vemos a seguir: “Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.” Lc 24:49. No dia de Pentecostes, a promessa do derramamento do Espírito Santo foi cumprida e assim nasceu a Igreja.

 
Hoje, os cristãos ainda têm o privilégio de se reunirem para adorar juntos a Deus e terem comunhão uns com os outros. Esse espírito de comunhão era muito grande na Igreja Primitiva, e deve se imitado pelos cristãos hoje. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.” At 2:42-45.

 
 
A Igreja como corpo de Cristo é a representação do Senhor Jesus na terra, dos seus princípios e do seu amor que marcou todos os seus atos enquanto esteve na terra. Por isso, a Igreja tem como função adorar a Deus Pai de forma coletiva. Na adoração a Igreja reverência e louva a Deus pelo o que Ele é, e pelo que Ele faz através do Senhor Jesus.

O salmista declarava no salmo 95 a necessidade de os remidos do Senhor louvarem a Deus com júbilo, porque Ele é a Rocha da nossa salvação a quem devemos honrar com ações de graças. “Vinde, cantemos ao Senhor, com Júbilo, celebremos o Rochedo da nossa salvação. Saiamos ao seu encontro com ações de graças, vitoriemo-lo com salmos” Sl 95:1-3.

Como organismo vivo que é o Corpo de Cristo a Igreja precisa de crescer em conhecimento sobre Deus e sobre o seu amor. Deus providencia o crescimento da Igreja através do Espírito Santo que dirige e capacita homens e mulheres na Igreja para ensinar os cristãos de forma a que a Igreja seja edificada.
 
O apóstolo Paulo refere-se a dádiva de Deus de várias pessoas com diferentes papeis, que contribuem para que a Igreja seja edificada e cresça. “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vista ao aperfeiçoamento dos santos para desempenho do seu serviço, para edificação do corpo de Cristo.” Ef 4:11-12.

 
O ensino é de grande importância para o crescimento do Igreja e o nosso Mestre, o Senhor Jesus, recomendou com os apóstolos fossem por todo o mundo e fizessem discípulos de todo o mundo, batizando-os e então ensinassem aos novos discípulos a obedecer ou guardar todas as coisas que o Senhor Jesus nos ordenou. “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século." Mt 28:19-20.

 
Os homens de depois de aceitarem Jesus Cristo como Senhor e Salvador das suas vidas carecem de conhecimento sobre a vontade de Deus, sobre o que agrada ou não ao nosso Deus. A Igreja tem como função oferecer esse conhecimento aos discípulos para que possam crescer espiritualmente e atingir graus sucessivamente maiores de maturidade espiritual.
 
Deus Pai, deu a Igreja como exemplo e modelo de conduta o seu Filho Amado, o Senhor Jesus. Por isso, a Igreja tem como dever crescer tendo como modelo o Senhor Jesus, até atingir a plenitude, como vemos no versículo a seguir: “até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo,” Ef 4:13.

Para além de ter como função edificar-se a si mesma a Igreja tem como função no mundo, anunciar a Jesus Cristo as pessoas que não o conhecem pelo mundo fora. Jesus deu a Igreja a ordem de anunciar o seu Nome através da Grande comissão. O reconhecimento de que a salvação foi concedida pela Graça de Deus, pois o homem é imerecedor  do amor de Deus, deve levar a Igreja a proclamar a salvação que há em Jesus Cristo.
 
A Igreja é ao mesmo tempo um organismo vivo e um representante de Jesus na terra. Como um organismo a Igreja tem o privilégio de crescer em conhecimento sobre o amor de Jesus Cristo e assemelhar-se gradativamente em maturidade ao Senhor Jesus. Como representante de Jesus na terra, a Igreja deve imitar tudo o que Senhor Jesus fazia, inclusive imitar o grande amor e obediência que Jesus tinha ao Pai Celeste e amar o mundo carente da Graça de Deus na mesma forma como o Mestre amou.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Edificar a Igreja

A Igreja é o conjunto de todos os salvos em Cristo Jesus de todo o mundo e de todos os tempos. Ela pode ser comparada a um edifício em construção, que é edificado a medida que se coloca tijolos sobre tijolos, até estar um edifício completo. A edificação da Igreja é algo importante que leva ao crescimento espiritual da Igreja.

 
A edificação da Igreja é feita através de apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, sob a direção do Espírito Santo. Estas pessoas são utilizadas por Deus para ensinar diversos aspetos da vida cristã. O apóstolo Paulo refere-nos isso na sua epístola aos Efésios, como vemos a seguir: “Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vista ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para edificação do corpo de Cristo” Ef 4:11-12.


Os santos, ou os cristãos precisam de ser aperfeiçoados, a partir do momento em que aceitam Jesus como Senhor e Salvador das suas vidas. A perfeição tem como modelo o nosso Senhor Jesus, que era santo, humilde e misericordioso. Esse aperfeiçoamento é dado a medida que os cristãos renovam a sua mente e deixam de lado a mentalidade mundana que aprendem desde de crianças e se tornam no seu carácter mais semelhantes com Jesus Cristo.

 
Por isso, o apóstolo Paulo diz-nos que o objetivo do aperfeiçoamento é chegarmos a unidade da fé, ao pleno conhecimento do nosso Mestre. Ao mesmo tempo é atingirmos a maturidade cristã e a semelhança com o caracter de Cristo. Podemos ver isso no versículo a seguir: “até que cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo.” Ef 4:13.

 
A maturidade cristã é o estádio de vida adulta, em que o cristãos já não se comportam como uma criança na fé, ou seja de forma carnal, mas andam no Espírito e exercitam a Palavra de Deus no seu dia-a-dia. É a capacidade de distinguir entre o bem e o mal e de desviar-se do mal. Por isso a autor da epistola aos Hebreus fala de que os estão mais maduros, que pela prática da Palavra, têm a capacidade de discernir tanto o bem como o mal.

 
Vemos as palavras do autor da epístola aos Hebreus, sobre este assunto, no versículo a seguir: “Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, como também o mal.” Hb 5:14. A maturidade, vem assim com a prática da Palavra de Deus.

 
Para alcançar o objetivo da edificação da Igreja, Deus deseja utilizar cada vida do corpo de Cristo. Cada cristão tem dons diferentes que contribuem conjuntamente para o crescimento da Igreja. Não podemos nos esquecer que a Igreja também é um corpo e por isso, tem vários membros que em conjunto permitem o funcionamento do corpo. A cabeça da Igreja é o Senhor Jesus Cristo, mas cada cristão pode desempenhar um papel, como mãos, pés, olhos, ouvidos, entre outros elementos do corpo.

 
Por isso devemos seguir as palavras do apóstolo Paulo seguir a verdade, que é a Palavra de Deus, em amor, a Deus e ao próximo, e crescer em tudo na nossa vida espiritual, sempre com a ajuda uns dos outros. Vemos as palavras de Paulo no versículo a seguir: “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda a junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesma em amor.” Ef 4: 15-16.

 
Edificar a Igreja é uma das funções que os cristãos têm como elementos do corpo de Cristo que deve ser exercida com perseverança e amor. O nosso Mestre deseja que a sua Noiva se santifique e se prepare para as bodas e por isso, Ele mesmo nos ajudará em tudo o que possamos fazer para edificar a sua Igreja, através da capacitação com o seu Santo Espírito.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

A alegria

A alegria é um elemento importante na vida dos cristãos e que ficou presente no meio da Igreja desde a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes. O povo depois de convertido ficou cheio de alegria e viviam sempre unidos proclamando a morte e a ressurreição do Senhor Jesus.
O nosso Mestre, o Senhor Jesus, deseja que a sua alegria esteja completa em nós e por isso devemos lutar para o seu Espírito produza em nós a alegria. Essa atitude deve ser cultivada nos momentos em que as coisas estão fáceis e agradáveis e nos momentos de tribulação. Vemos a vontade de Senhor Jesus de termos a sua alegria completa no versículo seguinte: “Mas, agora, vou para junto de ti e isto falo no mundo para que eles tenham o meu gozo completo em si mesmos.” Jo 17:13.

  
O Espírito Santo, produz no cristão o seu Fruto, que tem como uma das componentes a alegria. O apóstolo Paulo diz-nos na sua epístola aos Gálatas, como vemos a seguir, quais são os elementos do Fruto do Espírito Santo. “Mas o fruto do Espírito Santo é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” Gl 5: 22-23.


Quando o cristão dá liberdade ao Espírito Santo na sua vida, Ele produz o seu Fruto, e consequentemente a alegria. Contundo, o próprio cristão deve ter uma postura de alegria no seu dia a dia, pois como somos dotados de capacidade de escolha, podemos escolher entre ter uma postura positiva e pensar nas coisas boas que Deus nos dá, ou ficarmos encolhidos, lamentando no nosso coração as coisas negativas que acontecem.


Paulo e Silas, dois servos dedicados ao Senhor, depois de terem pregado com toda a ousadia a Palavra do Senhor, e de terem sido instrumento para libertação de uma jovem, de um espírito de adivinhação, viram-se numa situação difícil, onde foram espancados e presos. Contudo, eles não ficaram se lamentando por, apesar de terem feito o bem, terem sido recompensados com açoites e prisão.


Como vemos nos versículos seguintes, a atitude deles foi de oração e louvor a Deus: “Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu. Vendo os seus senhores que se desfizera a esperança do lucro, agarrando em Paulo e Silas, os arrastaram para a praça, à presença das autoridades;(...) E depois de lhes darem muitos açoites, os lançaram no cárcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança.” At 16:18-19,23.


Paulo e Silas começaram a louvar de tal forma que o Espírito Santo se moveu na prisão onde estavam: houve um grande tremor de terra que sacudiu os alicerces da prisão e todas as cadeias dos presos se libertaram. “Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros da prisão escutavam. De repente, sobreveio um tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos.” At 16:25-26.


A alegria deve ser constante na vida dos cristãos porque temos muitos motivos para sermos gratos a Deus: pela sua maravilhosa Graça, Deus ofereceu-nos a remissão pelos nossos pecados através do seu Filho, o Senhor Jesus. Para além disso, Deus deu-nos o privilégio de podermos estar na sua presença e de gozarmos da sua companhia. Mesmo tendo já garantido o mais importante para as nossas vidas, ou seja, um lugar para sempre com Ele no céu, Deus cuida de nós e nos dá o que precisamos para o nosso dia-a-dia (Sl 23, Mt 6:30).


Temos muitos motivos para nos alegrar mesmo perante dificuldades. O nosso Mestre, o Senhor Jesus é o nosso modelo de alegria e de regozijo perante as dificuldades. O nosso Mestre, suportou grandes afrontas, sendo santo e justo, mas alegrou-se por saber que a humanidade teria direito a salvação, por causa da sua morte e ressurreição e suportou todos os sofrimentos até ao Calvário.


O autor da epístola aos Hebreus refere-nos isso: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.” Hb 12:1-2.


O nosso Mestre alegrou-se pela expetativa de uma nação redimida pelo seu sangue e caminhou perseverantemente. Nós temos a expectativa de estarmos no céu com o Pai Celeste e com o Senhor Jesus eternamente. Devemos olhar para Jesus a cada dia e tomar o seu exemplo para as nossas vidas.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Eu sou a luz do mundo


O nosso Mestre, o Senhor Jesus Cristo, convida a todos os que O conhecem a serem seus discípulos. Por outras palavras, Jesus deseja que sigamos os seus passos, e que da mesma forma como Ele foi, e continua a ser a luz do mundo, os cristãos, ao seguirmos os seus mandamentos, sejamos também a luz do mundo.


No evangelho de João, vemos as palavras do nosso Mestre sobre o facto de ser a luz do mundo: “De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” Jo 8:12. O nosso Mestre é a luz e convida os discípulos a seguirem-no a abandonarem os seus pensamentos, e emoções, e a seguirem a sua Palavra.


Podemos ver a seguir, a advertência de que aqueles que querem ser discípulos de Jesus devem negarem-se a si mesmos. “Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.” Lc 9:23. Um discípulo deve seguir ao Mestre, que é a Luz do mundo, e desta forma torna-se também a luz do mundo, como Jesus disse aos seus discípulos.


Vemos a afirmação de Jesus de que somos a luz do mundo a seguir: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte;” Mt 5:14. Assim, todos aqueles que seguem ao Senhor Jesus, que obedecem aos seus mandamentos são a luz do mundo. A luz tem uma grande importância, porque permite iluminar, aclarar de forma a que se possa caminhar sem ter acidentes.


A luz que é o Senhor Jesus permite distinguir o que é pecado e desagradável a Deus do que não é. A luz permite viver uma vida com os princípio do Reino de Deus e caminhar para o céu. Por isso, os cristãos ao viverem de acordo com a vontade de Deus são representantes do Reino Celestial e também uma luz para mundo que jaz no maligno. As pessoas que estão no mundo vivem para si mesmas preocupando-se com as coisas deste mundo e esquecem-se que há uma vida depois da morte física, que será eterna.


Os cristãos devem assemelhar-se ao Mestre e também aqueles que foram luz durante o seu tempo de vida. Um exemplo de alguém que vivia segundo a vontade de Deus e que por isso era uma luz é João Batista. O nosso Senhor Jesus chamou-o de lâmpada que ardia e iluminava como vemos a seguir: “Ele era a lâmpada que ardia e iluminava, e vós quisestes, por algum tempo, alegrar-vos com a sua luz.” Jo 5:35.


João Batista era um exemplo a seguir, pois era uma homem cheio do Espírito Santo, que iluminava as pessoas da sua época alertando-as que deveriam arrepender-se dos seus pecados e produzir frutos correspondentes a postura de alguém que se diz arrependido. Vemos isso a seguir: “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.” Lc 3:8.


Um cristão quando se arrepende dos seus pecados e aceita o Senhor Jesus como Senhor e Salvador, deve deixar os valores egoístas do mundo, que cultiva a filosofia de que as pessoas devem viver para si mesmas e não para Deus e preocuparem-se em satisfazer as suas necessidades e desejos. O cristão deve assumir como seus, os princípios do Senhor Jesus, e viver para o Pai Celeste e para amar o próximo.


Por isso, quando um cristão vir que ao seu lado existe alguém que passa necessidade deve partilhar com essa pessoa, o que tem para minimizar as necessidades do outro. João Batista advertia as pessoas de que deveriam arrepender-se do seu egoísmo e partilhar com os outros aquilo que tivessem, como vemos no versículo a seguir: “Respondeu-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo.” Lc 3:11.


O nosso Mestre é o nosso Exemplo principal, pois sendo Deus se fez homem e para além disso, viveu para obedecer ao pai Celeste e para amar ao próximo. O nosso Senhor Jesus foi de encontro as necessidades espirituais das pessoas, anunciando-lhes o Evangelho e ao mesmo tempo das necessidades físicas, pois curava os enfermos, ressuscitava mortos, e multiplicava alimentos para saciar a fome dos que iam ao seu encontro para ouvi-Lo. No fim no seu ministério o Senhor Jesus deu a sua vida na cruz do Calvário para salvação da humanidade.


Devemos ser como o nosso Mestre e viver para amar ao Pai Celeste e ao nosso próximo. Ao mesmo tempo devemos seguir os ensinos do nosso Senhor Jesus, para que possamos refletir os valores do reino de Deus através das nossas ação e das nossas palavras, para que aqueles que estão a nossa volta possam lembrar-se do que é certo para o nosso Pai Celeste, e caminhar para o céu.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Responsabilidade de não pecar


Deus ao criar ao homem deu-lhe a capacidade de decisão sobre se peca ou não. Desde a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes, que os cristãos têm o auxílio de Deus, através do Espírito Santo, nas suas tomadas de decisão. Isto porque o Espírito Santo convence o cristãos da melhor decisão a tomar.

Apesar de o Espírito Santo convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo, para que o cristão receba a sua orientação, ele precisa de dar espaço na sua vida ao Espírito Santo, para que possa ouvir a orientação de Deus. Vemos no versículo a seguir um dos papeis no Espírito Santo na Igreja e no mundo:  “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo:” Jo 16:8.

Quando o homem peca, apesar de ter havido circunstâncias que lhe levaram ao pecado, ele não deixa de ser responsável pelo pecado que cometeu. Muitas coisas contribuem para a prática do pecado do homem, a tentação do diabo, o mundo, e a própria carne com as suas concupiscências.

No caso e Adão e Eva, apesar de terem sido tentados pela serpente, eles não deixaram de ser responsáveis pelos seus atos e por isso sofreram a punição pela sua desobediência. Deus tinha previamente os avisado sobre o que eles podiam ou não fazer e por isso sabiam que se comessem do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal estariam a desobedecer a Deus e portando a pecar.

Deus deu a humanidade, a capacidade de conhecê-Lo e aos seus mandamentos, e quando o homem desobedece a Deus peca. Independentemente das circunstâncias serem boas ou más o homem tem sempre a capacidade de escolher fazer o que é certo, e o que agrada a Deus ou não. Por isso, Deus avisa na sua Palavra que cada homem receberá a recompensa ou punição pelo que tiver feito em vida.

No livro do profeta Ezequiel vemos as palavras de Deus sobre o que é bom para Deus: “Sendo, pois, o homem justo e fazendo juízo e justiça, não comendo carne sacrificada nos altos, nem levantando os olhos para os ídolos da casa de Israel, nem contaminando a mulher do seu próximo, nem se chegando à mulher na sua menstruação; não oprimindo a ninguém, tornando ao devedor a coisa penhorada, não roubando, dando o seu pão ao faminto e cobrindo ao nu com vestes; não dando o seu dinheiro à usura, não recebendo juros, desviando a sua mão da injustiça e fazendo verdadeiro juízo entre homem; andando nos meus estatutos, guardando os meus juízos e procedendo retamente, o tal justo, certamente, viverá, diz o Senhor Deus.” Ez 18:5-9.

No versículo anterior do livro de Ezequiel, vemos que para Deus o homem procede retamente quando, não oprime o próximo, quando partilha o seu pão com o faminto, quando cobre o nu com vestes; quando desvia a sua mão da injustiça; e quando faz verdadeiro juízo entre os homens.

Deus ensina-nos o que é bom e reto ao seus olhos e aconselha-nos, a nós cristãos, a meditarmos na sua Palavra de dia e de noite, para não pecarmos. Por outras palavras Deus dá-nos a incumbência, a reponsabilidade de não pecarmos e de vigiarmos os nossos corações para que não nos deixemos levar pelo pecado.

Essa responsabilidade é muito séria , pois o Senhor Jesus um dia virá buscar a sua Igreja e os que estiverem a viver vigilantemente, guardando-se do pecado, subirão com Ele para o céu. Contudo, o Pai Celste é bom e não nos deixa sós neste mundo cheios de tentações e enviou-nos o seu Santo Espírito para nos guiar e para nos recordar das Plavras do Senhor Jesus.

domingo, 11 de junho de 2017

Regozijai-vos sempre


Deus como Pai Celeste deseja abençoar os seus filhos, com toda a sorte de bênçãos. Contudo, a Bíblia adverte-nos que, para recebermos as bênçãos temos que ser obedientes aos mandamentos de Deus. Outro requisito para recebermos as bênçãos é estarmos sempre alegres, com bom ânimo.
 
No dia a dia, quando não há problemas, os cristãos têm motivos para estar alegres, por causa do poder de Deus, da salvação que nos foi concedida pela Graça, entre outras coisas. Existem porém os momentos de tribulação. Nestes momentos o Senhor Jesus nos recomenda termos bom ânimo, ou seja, que não nos deixemos ficar tristes, desanimados.

No versículo a seguir, vemos as palavras de Jesus: "Estas coisas, vos tenho dito agora que tenhais paz em mim. No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo." Jo 16:33. Enquanto Jesus estava na terra, os discípulos viviam entusiasmados, com tudo o que aprenderam e viram Jesus fazer. Mas Jesus avisou-lhes que haveriam momentos, em que dificuldades surgiriam e eles deveriam ter uma postura positiva e ter bom ânimo, por tudo o que Deus já lhes tinha manifestado.

Hoje o nosso Senhor Jesus requer a mesma atitude da nossa parte quando surgem dificuldades, que tenhamos bom ânimo. O bom ânimo é a atitude oposta ao desanimo, aos pensamentos negativos e de tristeza. É a mesma atitude positiva que temos naturalmente quando as coisas correm bem, mas que adotamos por causa do nosso Deus, da pátria celeste que nos espera cheia de alegria e paz.

O apostolo Paulo, aconselha aos cristãos da igreja de Tessalónica a regozijarem-se sempre: tanto nas situações em que tudo corria bem, como nas situações em que as coisas estavam difíceis. Vemos isso no versículo a seguir: "Regozijai-vos sempre." Ts 5:16.

Quando somos alegres, mesmo nos momentos de tribulação, estamos a honrar a Deus da mesma forma que Calebe e Josué, que mesmo vendo os habitantes da terra de Canaã, altos e temíveis, confiaram no Senhor e alegraram-se pela terra prometida que iriam conquistar.

Se desanimar-mos mostramos pouca fé em Deus, pouca confiança no Deus que nos salvou com grande poder. O povo de Israel desanimou quando viu os gigantes que existiam na terra de Cannaã, e começou a murmurar. Essa atitude desagradou profundamente o coração de Deus e todos os que duvidaram do poder de Deus morreram no deserto sem entrarem na terra prometida.

Jesus, da mesma forma, quer que tenhamos fé Nele nos momentos em que vemos gigantes, pois caso contrario não estamos a mostrar fé no seu poder. Quando os discípulos temeram a vida, por causa de uma tempestade que assolava o barco, e acordaram o Mestre assustados, o Senhor exortou-os dizendo que tinham pouca fé.

Foram estas as palavras do Senhor Jesus perante o medo dos discípulos: "E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se reprendeu os ventos e o mar, e seguiu-se grande bonança." Mt 8:26. Jesus já tinha feito tantos milagres extraordinários mas mesmo assim eles temeram pelas suas vidas.

O bom ânimo é uma atitude que podemos ter em qualquer circunstância porque podemos obrigar-nos a pensar da maneira como nos ensina a Palavra de Deus, deixando de lado os pensamentos de desânimo, e de incredulidade. Ao fazermos isso mostramos fé em Deus e confiança no seu poder de resolver tudo em nossas vidas.