quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Aumentar a comunhão com o Pai Celeste

Os cristãos desde o dia em que se tornam cristãos, aceitando Jesus como Senhor e Salvador, até ao fim das sua vidas, têm o desafio de se tornarem mais íntimos do Pai Celeste. Por isso o nosso Pai Celeste convida-nos através da pessoa do Senhor Jesus a termos uma nova mentalidade, a abandonar-mos o pecado que nos cerca e a aproximar-nos mais de Jesus Cristo e d'Ele.

Nós humanos somos pecadores e crescemos numa sociedade com uma mentalidade corrompida pela maldade e pelo pecado. A meta diária do cristão é renovar a sua mentalidade trocando ao forma mundana de ver a vida, pela visão do nosso Senhor Jesus Cristo. Essa renovação só possível através da meditação na Palavra e aceitando que a Palavra é a verdade que nos permite pensar e viver de forma agradável a Deus.
 
A cerca disso o apóstolo Paulo convida-nos a renovar a mente como vemos no versículo seguinte: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rm 12:2.
 
A comunhão com Deus é algo que deve ser objeto de um investimento por parte dos cristãos. Esse investimento envolve toda o nosso tempo, todas as nossas faculdades. Isto porque para aumentarmos a comunhão com Deus temos de abandonar os pecados que o Espírito Santo vai nos revelando ao longo nas nossa vida. Para além disso, temos também de investir tempo a meditar na Palavra para conhecer o coração de Deus e dedicar as nossas forças a aplicar aquilo que aprendemos na Bíblia.
 
O nosso Senhor Jesus adverte-nos que não é suficiente sabermos a sua vontade e orarmos; é preciso que mostremos perseverança em praticar aquilo que aprendemos, sobretudo nas circunstâncias mais adversas. Quando praticamos o que nos diz a Palavra crescemos espiritualmente e a nossa fé é progressivamente mais fortalecida como uma casa construída na rocha.

Nos versículos seguintes vemos as Palavras do Senhor Jesus sobre a importância de fazermos aquilo que o Pai nos recomenda: “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. (…) Todo aquele, pois que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;” Mt 7:21,24.

Para além de termos de praticar a Palavra de Deus temos também de viver e pensar de forma agradável ao Espírito Santo que habita em nós. Devemos afastar dos nossos pensamentos todas as ideias de rancor, ódio e de inveja contra o nosso próximo porque Deus e o seu Santo Espírito não se agradam dessas ideias. Devemos ter cuidado de não proferir palavras que desagradem a Deus e que demonstrem maldade, malícia, ciúmes, lascívia entre outras coisas.

Deus é Santo e o Espírito Santo que está em nós não se agrada das obras da carne, das coisas que são cultivadas no reino das trevas. Portanto, devemos aproximar-nos de Deus, da sua forma bondosa e misericordiosa de ver os homens e fazer as obras ensinadas pelo Senhor Jesus para aproximar-nos do Pai Celeste.

Deus é totalmente Santo, totalmente puro, e por isso quanto mais nos afastar-nos das trevas e do pecado, mais nos aproximamos do Reino da Luz no qual o Pai Celeste habita.
Não hã comunhão entre as trevas e a luz, porque são opostos. Por isso diariamente temos de nos decidir entre as coisas do reino da luz e do reino das trevas. Deus apesar nos de amar a nós, homens pecadores, não gosta do pecado. Por isso para termos maior comunhão com Deus temos nos afastar do pecado.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

O viticultor


O nosso Senhor Jesus diz-nos através do evangelho segundo São João que o nosso Pai é o viticultor do Reino de Deus, ou seja o agricultor que cuida da videira e dos seus frutos. Como viticultor, o Pai Celeste cuida da vinha e enxerta cuidadosamente ramos na videira verdadeira que é o Senhor Jesus. Cada ramo da videira são cuidados pelo Pai Celeste, que acompanha o crescimento das folhas e dos frutos.

Quando é plantada uma videira tem-se como objetivo recolher frutos, que no caso da videira são as uvas. No Reino Celestial os ramos enxertados na videira dão frutos, que nada mais são que as obras e o caráter ensinado pelo Senhor Jesus. Quando somos enxertados na videira, o Pai Celeste espera que produzamos frutos de acordo com a Videira verdadeira, em que estamos enxertados, que é o nosso Senhor Jesus.

 
No evangelho segundo  São João vemos as Palavras do Senhor Jesus sobre o fato de Ele ser a Videira verdadeira e o Pai Celeste o agricultor. “ Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo o ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo aquele que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda.” Jo 15:1-2.


Para que possamos dar fruto o nosso Senhor Jesus recomenda-nos que permaneçamos nele, na sua Palavra e consequentemente, que nos amemos uns aos outros, e que nos mantenhamos em comunhão uns com os outros, porque somos o corpo de Cristo. Podemos frisar a necessidade de nos amarmos uns aos outros por ter sido este o mandamento que o Senhor Jesus nos deixou como vemos a seguir: “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” Jo 15:12.


Como ramos não somos nada se não estivermos na videira porque precisamos do alimento que circula na videira, a seiva, para nos mantermos vivos, se não secamos e morremos. No Reino Celestial a seiva da videira é o Espírito do Senhor Jesus ou seja, o Espírito Santo. Sem o Espírito Santo é impossível dar os frutos que o Senhor Jesus nos ensina. Por outras Palavras sem o Senhor Jesus e o seu Espírito Santo nada podemos fazer para glorificar o Pai Celeste.


O nosso Senhor Jesus diz-nos isso no versículo a seguir: “Eu sou a videira verdadeira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” Jo 15:5. Jesus Cristo está em cada cristão através do seu Santo Espírito e se ouvirmos a sua voz e formos obedientes daremos os frutos que o Pai Celeste espera de nós.


Os frutos que o Pai Celeste espera de nós são obras de justiça, ou seja, obras feitas em favor daqueles que têm necessidade de pão, de abrigo, de roupa e de carinho. Deus deseja que façamos justiça, ou seja, que defendamos a causa do pobre e do necessitado, que nada mais são do que os mudos na nossa sociedades, aqueles que não podem fazer ouvir a sua voz porque não são pessoas importantes na sociedade.

 
Vemos a recomendação de defendermos a causa do necessitado no versículo seguinte:” Abre a tua boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados. Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados.” Pv 31:8-9.


Para além das boas obras o Pai Celeste deseja também que produzamos os frutos do Espírito santo que são: o amor, a alegria, a paz, a longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio, como vemos na epístola aos Gálatas no capítulo 5.

 
Se não produzirmos frutos, o Pai Celeste terá que purificar as nossas vidas, cortando tudo que nos faz gastar a nossa energia de forma inútil através da poda. Este processo por vezes pode ser doloroso. Por isso é preferível voluntariamente analisarmos as nossas vidas e tirarmos o que nos impede frutificar em determinadas áreas. Assim, pouparemos tempo, e colaboraremos com o Pai Celeste no seu objetivo de darmos fruto.

sábado, 24 de dezembro de 2016

A capacidade para discernir o bem e o mal


A Bíblia, no Novo Testamento, define os adultos na fé como aqueles que pela prática da Palavra de Deus, têm a capacidade para discernir não somente o bem, como também o mal. Podemos ver isso no versículo seguinte da epístola aos Hebreus: “Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.” Hb 5:14.


Para atingir a fase adulta, na fé, os cristãos têm de passar por um processo de crescimento da mesma forma que as crianças que se desenvolvem até tornarem-se adultas. Esse desenvolvimento, é permitido pela pratica da Palavra de Deus.


Quando mais se pratica a Palavra mais crescemos e mais parecidos ficamos no nosso coração com Deus e com o seu Filho Jesus Cristo. Inclusive, o nosso modelo de crescimento é o Senhor Jesus e por isso temos como objetivo desenvolver-nos em carácter e santidade até a semelhança como o Senhor Jesus.


O nosso Senhor Jesus e o nosso Pai Celeste são Santos. Neles não existe qualquer malignidade. A Bíblia diz-nos que Deus nunca age com maldade, nem comete injustiça como os perversos. Vemos isso no versículos seguintes: “Pelo que vós, homens sensatos, escutai-me: longe de Deus o praticar ele a perversidade, e do Todo-Poderoso o cometer injustiça.(...) Na verdade, Deus não procede maliciosamente; nem o Todo-Poderoso perverte o juízo.” Jó 34: 10-12.


A pratica da vontade de Deus dá ao cristão maior sensibilidade para distinguir aquilo que é bom para Deus e aquilo que que não é bom ou maligno. Essa sensibilidade é crescente, pois a medida que vamos crescendo na fé, as coisas que antes achávamos que não tinham mal, porque toda a gente fazia, passam a não serem boas aos nossos olhos e naturalmente concordamos com a Palavra de Deus que condena essas coisas.


O cristão passa a sentir como mau coisas certas que vê a sua volta e desvia-se delas, não porque é obrigado a isso, mas de livre vontade pois vê e sente que essas coisas não boas para um cristão. Quando estamos longe de Deus não temos sensibilidade para distinguir aquilo que é mau do que é bom.


Essa incapacidade para distinguir o bem do mal é algo que Deus não se agrada e por isso, o nosso Senhor Jesus convida-nos a ir até Ele e aprender com Ele a andar de forma agradável ao Pai Celeste. Vemos no versículo seguinte o aí de condenação a todos os que chamam o mal bem e o bem mal : “ Ai, dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz escuridade; põem o amargo por doce e o doce por amargo!” Is 5:20.


Por isso o crescimento espiritualmente é gradual e dá-se com o aprendizado com Jesus Cristo e ao mesmo tempo dá-se em direção a semelhança com Cristo e com o seu carácter. O Espírito Santo que está em nós não gosta do pecado e afasta-se de nós quando nos misturamos com coisas pecaminosas. A medida que nos afastamos voluntariamente o pecado e praticamos a Palavra de Deus o Espírito Santo ajuda-nos  mais, a cada dia, alertando-nos para situações que possam ofender a sua santidade.


As faculdades para discernir o mel e o mal, traduzem-se numa mentalidade que está de acordo com a Palavra de Deus. Por o cristão pensar da mesma forma que está descrita na Palavra, ele consegue ver aquilo que é mau e aquilo que é bem segundo a Palavra de Deus.


O nosso discernimento é muito importante pois permite que renunciemos aquilo que o mundo oferece de mau e andemos a cada dia de forma agradável a Deus. Por isso o apóstolo Paulo recomenda que renovemos o nosso entendimento para experimentar aquilo que é bom e agradável para Deus.


Vemos isso no versículo seguinte: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rm 12:2. Assim, devemos a cada dia renovar a nossa mente, de forma a distanciar-nos da mentalidade do mundo e a aproximar-nos da mentalidade de Jesus Cristo para que assim possamos viver aquilo que é bom e agradável a Deus.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Como Jesus colocou a sua vida nas mãos do Pai


Jesus Cristo tinha uma relação muito intima com o Pai Celeste e tudo o que Ele disse e fez, foi em obediência ao Pai Celeste. Para além disso, Jesus fez tudo da mesma forma como vira o Pai fazer. No difícil momento em que se aproximava o cumprimento da missão de Jesus na terra, o nosso Mestre apesar de ser homem não virou as costas a ordem que recebera do Pai Celeste, mas deixou-se ser levado até a cruz do Calvário.


Este momento foi quando Jesus estava no Getsêmani e sendo Deus, sabia de tudo o que se iria passar com Ele: todo o sofrimento, todos os insultos e ultrajes que iria passar. Como homem Jesus tinham uma alma, que se entristeceu até a morte, ao ver tudo o que se iria sofrer.


Vemos a discrição dos momentos que Jesus passou no Getsêmani no versículo seguinte: “Em seguida foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar; e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então lhes disse: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo.” Mt 26: 36-38.


A angustia que Jesus sentiu na sua alma era tão grande que escorreram como que gotas de sangue do rosto de Jesus. Apesar disso, Jesus não fugiu da missão que o tinha levado a terra, mas colocou a decisão de ir ao não para a cruz do Calvário nas mãos do Pai com as palavras do versículo seguinte: “Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando dizendo: Meu pai, se possível passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.” Mt 26:39.


Jesus colocou a sua vida nas mãos do Pai Celeste e disponibilizou-se a fazer a vontade do Pai mesmo sabendo do sofrimento que iria passar. A angustia pelo momento que se iria passar era tão grande que Jesus repetiu esta oração no total três vezes como vemos nos versículos seguintes: “Tornando a retirar-se, orou de novo dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade. (...)Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras.” Mt 26:42,44.


O nosso Mestre mostrou um grau de obediência e de disponibilidade para fazer a vontade do Pai Celeste que deve acompanhar cada cristão em todos momentos da vida, principalmente nos momentos de dificuldade. Se formos obedientes como o Senhor Jesus e cumprimos o plano do Pai Celeste para as nossas vidas veremos o bom fruto da nossa obediência, da mesma forma que o Senhor Jesus.


O nosso Senhor Jesus foi obediente e deixou-se levar para o Calvário, onde morreu pelos nossos pecados. Mas a morte não deteve o nosso Senhor Jesus, e ao terceiro dia ressuscitou. Depois, Jesus esteve com os seus discípulos que deixaram o seu testemunho dos fatos nos evangelhos. Perante os olhares dos discípulos o nosso Senhor Jesus ascendeu aos céus (At 1:9) e hoje está assentado a direita do Pai Celeste.


Graças a obediência do Senhor Jesus povos de todas as raças tribos e nações podem fazer parte de um reino celestial e viver para sempre no céu com o Pai Celeste e com o Senhor Jesus. Tudo o que fizermos para atrair pessoas para Jesus contribuirá para o crescimento do reino de Deus e o próprio Pai Celeste nos recompensará quando estivermos na Glória. Por tudo isso, vale a pena colocarmos a nossa vida nas mãos do Pai da mesma forma que o nosso Mestre.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

A relação de Jesus Cristo com o Pai Celeste


A Bíblia mostra-nos, ao longo dos quatro evangelhos, que o nosso Senhor Jesus tinha um relacionamento de respeito e reverência ao Pai Celeste, motivado por um grande amor. Isso traduzia-se em obediência e honra ao Pai. Isso deve ser para nós cristãos, um incentivo para obedecermos, respeitarmos e honrarmos o Pai Celeste, pois como cristãos devemos seguir os passos do Senhor Jesus.


Jesus obedecia rigorosamente o Pai Celeste a fazia apenas a sua vontade. A obediência era tão importante para o nosso Senhor Jesus, Ele dizia que fazer a vontade do Pai era o seu alimento, aquilo que lhe sustentava e lhe dava força para viver. Jesus também confessava que tinha descido do Céu não para fazer a sua vontade mas a vontade daquele que o enviou ou seja, do seu Pai Celeste.

 
Podemos ver isso nos versículos seguintes: “Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.” Jo 4:34. “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.” Jo 6: 38.


A principal obra que o Pai tinha ordenado ao Senhor Jesus era que se entregasse na Cruz do Calvário em favor da humanidade. Esta ordem na realidade era um mandamento, como vemos a seguir: “Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandamento recebi de meu Pai.” Jo 10:17-18.


O relacionamento de Jesus Cristo com o Pai Celeste era de tão grande amor que Jesus colocou a sua vida inteiramente a disposição do Pai Celeste. Por isso o nosso pai Celeste pôde enviar o Senhor Jesus a terra e dar a vida Dele em favor da humanidade, para que o homem pudesse alcançar a salvação. Da mesma forma, como filhos de Deus, devemos colocar a nossa vida inteiramente nas mãos do Pai para que Ele possa usar-nos para alcançar outras vidas.


No versículo seguinte vemos que o nosso Pai Celeste deu a vida do seu Filho Amado em nosso favor, para que não perecêssemos mas tivéssemos a vida eterna. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna.” Jo 3:16.


O nosso Mestre era o embaixador do Pai Celeste na terra, pois como Filho unigénito conhecia intimamente o Pai e apenas fazia na terra aquilo que tinha visto o seu Pai fazer, como vemos a seguir: “Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente faz.” Jo 5:19.


O Senhor Jesus era uma rigorosa testemunha do Pai Celeste pois fazia e dizia exatamente o que o Pai o tinha mandado. “Eu sei que o seu mandamento é a vida eterna. As coisas, pois que eu falo, como o Pai mo tem dito, assim falo.” Jo12:50. Nós cristãos também devemos ser como o Senhor Jesus e obedecer rigorosamente o Pai Celeste sem nos desviarmos para a esquerda nem para a direita.


O Pai Celeste recompensou o amor e a obediência do Senhor Jesus exaltando-o a cima de todo o nome e dando-lhe no céu o lugar de máxima honra, sentando-O a sua destra. Se formos obedientes ao Pai, da mesma forma que o Senhor Jesus, também seremos recompensados e herdaremos a vida eterna. A parte mais difícil, para a nossa salvação, já foi feita pelo Senhor Jesus que se entregou na Cruz do Calvário por nós. Agora só precisamos amar e obedecer ao Pai Celeste.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Os benefícios da correção


Os cristãos para além de serem servos de Deus são também filhos e como tal têm uma relação filho-Pai com o Deus Todo Poderoso. Os filhos a medida que crescem cometem erros que merecem a correção dos seus pais. Da mesma forma, nós como filhos de Deus, a medida que crescemos espiritualmente somos corrigidos pelo Pai Celeste, porque cometemos erros, muitas vezes sem nos apercebermos.


A correção do nosso Deus Pai é muito útil porque alerta-nos dos nossos maus caminhos e permite que nos arrependamos e nos encaminhemos na direção correta. Por isso o Espírito Santo diz-nos no livro de Jó: “Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso.” Jó 5:17.


Ser corrigido pelo Pai Celeste é uma bem-aventurança, um privilégio que nós cristãos temos, porque Deus no seu amor por nós não deseja que sigamos maus caminhos, nem que nos percamos e por isso no corrige. Quando crianças, os homens geralmente choram quando os pais os corrigem, mesmo que tenham levado apenas uma palmadinha.


Os cristão, quando adultos também tendem a chorar, lamentar e a fazer birra quando são corrigidos por Deus. Contudo, devemos colocar-nos no lugar no nosso Pai, que nos vê em maus caminhos e nos corrige para nos alertar e para que não sejamos condenamos a morte eterna. Por tudo isso, não devemos desprezar a correção do Todo-Poderoso.


Os pais corrigem os seus filhos de acordo com aquilo que bem lhes parece, mas Deus corrige-nos para a nossa santificação e para que assim possamos estar mais puros e ter uma relação mais íntima com Deus Pai que é Santo e puro. A Bíblia refere-nos isso na livro de Hebreus: “Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade.” Hb 12: 10.


Toda a disciplina, no momento produz tristeza; porque sentimos desapontados connosco mesmos, porque vemos que somos falhos em áreas que não sabíamos. Muitas vezes a disciplina produz dor devido as circunstâncias que são utilizadas para nos corrigir. Contudo, se perseverarmos na obediência à correção vemos que a correção de Deus produziu em nós frutos pacíficos, frutos de justiça.


A epístola aos Hebreus diz-nos isso: “Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça.” Hb 12:11. No livro de Jó vemos também que Deus nos fere, quando nos corrige, mas Ele mesmo com o seu poder restaurador nos cura das consequências dos nossos pecados e das circunstâncias dolorosas.


Podemos ver estas palavras no seguinte versículo do livro de Jó: “Porque ele mesmo faz a ferida e ele mesmo a ata; e as suas mãos curam. “ Jó 5:18. Por isso não devemos preocupar-nos com as circunstâncias usadas para nos corrigir; porque o próprio Deus vai curar a nossa vida e resolver as circunstâncias que nos feriram.


Deus abençoa-nos quando somos sensíveis a sua correção e deixamos os maus caminhos que Ele nos mostrou. Deus é um Pai amoroso, que devido ao seu amor corrige aos seus filhos para que eles sigam nos caminhos do Senhor Jesus. Por isso devemos nos considerar abençoados quando somos corrigidos; pois Deus, como Pai, mostra que está connosco e que está a conduzir-nos para a vida eterna.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Ebed-Meleque o salvador de Jeremias


O livro de Jeremias conta como Ebed-Meleque aparece como um raio de Sol numa hora escura e difícil da vida do profeta Jeremias salvando-o da morte. Jeremias foi um grande profeta de Deus que anunciava destemidamente a Palavra de Deus numa altura em que o povo de Israel estava na eminência de ser atacado pela exército da Babilónia.


Ao longo da sua vida Jeremias mostrou-se sempre fiel a Deus e anunciou diversas vezes que a cidade de Jerusalém seria tomada pelo exército Babilónico devido aos pecados do povo. Muitos odiavam a Jeremias devido as palavras de transmitia da parte de Deus. Em certa ocasião quando Jeremias deslocava-se para cidade de Benjamim para receber uma herança foi intercetado por um capitão da guarda que o acusou de tentativa de fuga dos caldeus, e prendendo-o, o entregou aos príncipes da cidade.

 
Podemos ver esses acontecimentos nos versículos seguintes: “saiu Jeremias de Jerusalém, a fim ir à terra de Benjamim, para receber o quinhão de uma herança que tinha no meio do povo. Estando ele à Porta de Benjamim, achava-se ali um capitão da guarda, cujo nome era Jerias, filho de Selemias, filho de Hananias, capitão que prendeu a Jeremias, o profeta, dizendo: Tu foges para os caldeus.(...) Os príncipes, irados contra Jeremias, açoitaram-no e o meteram-no cárcere, na casa de Jônatas, o escrivão, porque a tinham transformado em cárcere.” Jr 37: 12-13; 15.


Os príncipes da cidade odiavam a Jeremias por causa das suas palavras e o acusaram perante o Rei Zedequias de desanimar o povo de Israel e pediram ao rei para atirarem-no para dentro de uma cisterna para que morresse de fome. O rei Zedequias não se opôs a decisão dos príncipes e Jeremias foi lançado na cisterna. Quando chegou ao fundo da cisterna Jeremias ficou atolado na lama.

 

Vemos isso no versículo seguinte: “Disse o rei Zedequias: Eis que ele está nas vossas mãos; pois o rei nada pode contra vós outros. Tomaram, então, a Jeremias e o lançaram na cisterna de Malquias, filho do rei, que estava no átrio da guarda; desceram a Jeremias com cordas. Na cisterna não havia água, senão lama; e Jeremias se atolou na lama.” Jr 38: 5-6.

 
A cisterna para onde atiram Jeremias era tão fundo que foi necessário descer Jeremias com cordas. Assim ficou Jeremias num local escuro, fundo, cheio de lama e sem comida nem água por causa para sua obediência em proclamar a Palavra a Deus. Apesar de sofrer Jeremias mostrou-se sempre fiel a Deus e nunca se revoltou.

 

Contudo, enquanto estava nessa terrível situação Ebed-Meleque ouvindo que Jeremias encontrava-se nessa injusta situação foi pedir ao rei que tirasse Jeremias da cisterna, para que ele não morresse de fome. O Rei aceitou o pedido de Ebed-Meleque e recomendou que tomasse trinta homens e tirassem Jeremias da cisterna.

 
Vemos isso nos versículos seguintes: “saiu Ebed-Meleque da casa do rei e lhe falou: Ó rei, senhor meu, agiram mal estes homens em tudo o quanto fizeram a Jeremias, o profeta, que lançaram na cisterna; no lugar onde se acha, morrerá de fome, pois já não há pão na cidade. Então, deu ordem o rei a Ebed-Meleque, o etíope, dizendo: Toma contigo daqui trinta homens e tira da cisterna o profeta Jeremias, antes que morra.” Jr 38: 8-10.

 
Ebed-Meleque, mostrou ter um grande coração ao compadecer-se de Jeremias e por ir interceder por ele perante o rei. Para além disso, Ebed-Meleque arranjou roupas usadas e trapos e aconselhou a Jeremias que colocasse debaixo das axilas para que não se magoasse com as cordas enquanto os homens puxavam-no para fora da cisterna. Deus cuidou assim de Jeremias, num momento difícil em que os príncipes irados contra ele queriam-no matar a fome dentro de uma cisterna funda, sem água nem comida.

 
Deus usou a Ebed-Meleque por este ter um coração sensível e piedoso. Hoje, podemos descansar em Deus porque certamente Deus usará Ebed-Meleques ao longa da nossa vida para nos socorrer. Por outro lado, devemos ter um coração sensível as necessidades e sofrimentos dos outros para podermos ser usados como Ebed-Meleque para socorrer homens e mulheres de Deus do nosso tempo.