A
Bíblia mostra-nos, ao longo dos quatro evangelhos, que o nosso Senhor
Jesus tinha um relacionamento de respeito e reverência ao Pai
Celeste, motivado por um grande amor. Isso traduzia-se em obediência
e honra ao Pai. Isso deve ser para nós cristãos, um incentivo para
obedecermos, respeitarmos e honrarmos o Pai Celeste, pois como
cristãos devemos seguir os passos do Senhor Jesus.
Jesus
obedecia rigorosamente o Pai Celeste a fazia apenas a sua vontade. A
obediência era tão importante para o nosso Senhor Jesus, Ele dizia
que fazer a vontade do Pai era o seu alimento, aquilo que lhe
sustentava e lhe dava força para viver. Jesus também confessava que
tinha descido do Céu não para fazer a sua vontade mas a vontade
daquele que o enviou ou seja, do seu Pai Celeste.
Podemos
ver isso nos versículos seguintes: “Disse-lhes Jesus: A minha
comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a
sua obra.” Jo 4:34. “Porque eu desci do céu, não para fazer a
minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.” Jo
6: 38.
A
principal obra que o Pai tinha ordenado ao Senhor Jesus era que se
entregasse na Cruz do Calvário em favor da humanidade. Esta ordem na
realidade era um mandamento, como vemos a seguir: “Por isso o Pai
me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira
de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade
para a entregar e também para reavê-la. Este mandamento recebi de
meu Pai.” Jo 10:17-18.
O
relacionamento de Jesus Cristo com o Pai Celeste era de tão grande
amor que Jesus colocou a sua vida inteiramente a disposição do Pai
Celeste. Por isso o nosso pai Celeste pôde enviar o Senhor Jesus a
terra e dar a vida Dele em favor da humanidade, para que o homem
pudesse alcançar a salvação. Da mesma forma, como filhos de Deus,
devemos colocar a nossa vida inteiramente nas mãos do Pai para que
Ele possa usar-nos para alcançar outras vidas.
No
versículo seguinte vemos que o nosso Pai Celeste deu a vida do seu
Filho Amado em nosso favor, para que não perecêssemos mas
tivéssemos a vida eterna. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê
não pereça mas tenha a vida eterna.” Jo 3:16.
O
nosso Mestre era o embaixador do Pai Celeste na terra, pois como
Filho unigénito conhecia intimamente o Pai e apenas fazia na terra
aquilo que tinha visto o seu Pai fazer, como vemos a seguir: “Então,
lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada
pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai;
porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente faz.”
Jo 5:19.
O
Senhor Jesus era uma rigorosa testemunha do Pai Celeste pois fazia e
dizia exatamente o que o Pai o tinha mandado. “Eu sei que o seu
mandamento é a vida eterna. As coisas, pois que eu falo, como o Pai
mo tem dito, assim falo.” Jo12:50. Nós cristãos também devemos
ser como o Senhor Jesus e obedecer rigorosamente o Pai Celeste sem
nos desviarmos para a esquerda nem para a direita.
O
Pai Celeste recompensou o amor e a obediência do Senhor Jesus
exaltando-o a cima de todo o nome e dando-lhe no céu o lugar de
máxima honra, sentando-O a sua destra. Se formos obedientes ao Pai,
da mesma forma que o Senhor Jesus, também seremos recompensados e
herdaremos a vida eterna. A parte mais difícil, para a nossa
salvação, já foi feita pelo Senhor Jesus que se entregou na Cruz
do Calvário por nós. Agora só precisamos amar e obedecer ao Pai
Celeste.
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