Os
cristãos para além de serem servos de Deus são também filhos e
como tal têm uma relação filho-Pai com o Deus Todo Poderoso. Os
filhos a medida que crescem cometem erros que merecem a correção
dos seus pais. Da mesma forma, nós como filhos de Deus, a medida que
crescemos espiritualmente somos corrigidos pelo Pai Celeste, porque
cometemos erros, muitas vezes sem nos apercebermos.
A
correção do nosso Deus Pai é muito útil porque alerta-nos dos
nossos maus caminhos e permite que nos arrependamos e nos
encaminhemos na direção correta. Por isso o Espírito Santo diz-nos
no livro de Jó: “Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina;
não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso.” Jó 5:17.
Ser
corrigido pelo Pai Celeste é uma bem-aventurança, um privilégio
que nós cristãos temos, porque Deus no seu amor por nós não
deseja que sigamos maus caminhos, nem que nos percamos e por isso no
corrige. Quando crianças, os homens geralmente choram quando os pais
os corrigem, mesmo que tenham levado apenas uma palmadinha.
Os
cristão, quando adultos também tendem a chorar, lamentar e a
fazer birra quando são corrigidos por Deus. Contudo, devemos
colocar-nos no lugar no nosso Pai, que nos vê em maus caminhos e nos
corrige para nos alertar e para que não sejamos condenamos a morte
eterna. Por tudo isso, não devemos desprezar a correção do
Todo-Poderoso.
Os
pais corrigem os seus filhos de acordo com aquilo que bem lhes
parece, mas Deus corrige-nos para a nossa santificação e para que
assim possamos estar mais puros e ter uma relação mais íntima com
Deus Pai que é Santo e puro. A Bíblia refere-nos isso na livro de
Hebreus: “Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor
lhes parecia; Deus porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim
de sermos participantes da sua santidade.” Hb 12: 10.
Toda
a disciplina, no momento produz tristeza; porque sentimos
desapontados connosco mesmos, porque vemos que somos falhos em áreas
que não sabíamos. Muitas vezes a disciplina produz dor devido as
circunstâncias que são utilizadas para nos corrigir. Contudo, se
perseverarmos na obediência à correção vemos que a correção de
Deus produziu em nós frutos pacíficos, frutos de justiça.
A
epístola aos Hebreus diz-nos isso: “Toda disciplina, com efeito,
no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao
depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela
exercitados, fruto de justiça.” Hb 12:11. No livro de Jó vemos
também que Deus nos fere, quando nos corrige, mas Ele mesmo com o
seu poder restaurador nos cura das consequências dos nossos pecados
e das circunstâncias dolorosas.
Podemos
ver estas palavras no seguinte versículo do livro de Jó: “Porque
ele mesmo faz a ferida e ele mesmo a ata; e as suas mãos curam. “
Jó 5:18. Por isso não devemos preocupar-nos com as circunstâncias
usadas para nos corrigir; porque o próprio Deus vai curar a nossa
vida e resolver as circunstâncias que nos feriram.
Deus
abençoa-nos quando somos sensíveis a sua correção e deixamos os
maus caminhos que Ele nos mostrou. Deus é um Pai amoroso, que devido
ao seu amor corrige aos seus filhos para que eles sigam nos caminhos
do Senhor Jesus. Por isso devemos nos considerar abençoados quando
somos corrigidos; pois Deus, como Pai, mostra que está connosco e
que está a conduzir-nos para a vida eterna.
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