quarta-feira, 27 de julho de 2016

O compromisso na Santa Ceia


A Santa ceia é uma cerimónia, uma ordenança, instituída pelo Senhor Jesus antes de ser crucificado. O Senhor Jesus ordenou aos seus discípulos que tomassem esta ceia como simbolismo de tudo o que iria fazer na cruz do Calvário, dando a sua carne e o seu sangue por amor da humanidade.
 
Esta ceia simboliza portanto, a apropriação não só dos benefícios da crucificação mas como também simboliza a aceitação da vontade do Senhor Jesus, a proclamação que o Senhor Jesus deu a sua vida pelos nossos pecados e que por isso temos uma nova vida, com o benéfico de podermos ter comunhão com Deus Pai e a vida eterna. Portanto, a santa ceia é um testemunho de Jesus Cristo e uma confissão pública de que a nossa esperança está no Senhor Jesus e na vida eterna que Ele nos dá.

A Santa Ceia é também uma cerimónia que celebra a comunhão entre a cabeça da Igreja, que é o Senhor Jesus, e o corpo que são aqueles que aceitaram o sacrifício vicário de Jesus Cristo. A comunhão entre os cristãos e a cabeça da Igreja, que é o nosso Mestre implica uma concordância entre os ensinamentos de Jesus Cristo e a vivência em obediência dos mesmos.

A comunhão com Jesus Cristo requer também dos cristãos um compromisso com Ele, com os seus valores e com a sua Palavra. Este compromisso requer portanto que a pessoa decida seguir a Jesus Cristo durante toda a sua vida, mesmo perante dificuldades. Geralmente, este compromisso com o Senhor Jesus, é realizado ou assumido durante o batismo dos cristãos.

A Santa ceia é portanto, um anuncio público de que a nossa esperança está em Jesus Cristo e que cremos que Ele voltará para buscar a Igreja, como nos diz o apóstolo Paulo nos seguintes versículos da primeira carta aos coríntios: “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.”1Co 11:26.

Pela necessidade de discernimento do corpo de Cristo, e sobretudo o discernimento da vontade da Cabeça, que é Jesus Cristo, para a vida dos cristãos, é necessário que os cristãos antes de tomar a Santa Ceia estejam comprometidos com o Senhor Jesus e em segui-lo a cada dia. Caso contrário o verdadeiro simbolismo da Santa Ceia, e o testemunho de que Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, para termos uma nova vida livre do pecado torna-se incoerente.

O discernimento do corpo de Cristo, e dos ensinamentos da Cabeça que é Cristo, traduz-se numa persistência diária em seguir o nosso Senhor Jesus Cristo. Caso não haja discernimento sobre o corpo de Cristo, o cristão come e bebe juízo para si como vemos a seguir. "pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.” 1Co 11:29. Por isso é aconselhável que o cristão esteja de fato comprometido com o Senhor Jesus antes de tomar a Santa Ceia.

Para além da vida eterna, uma das maiores alegrias do cristão é poder viver uma nova vida, estando já mortos para o pecado, e vivos para andar nas obras de justiça ensinadas pelo Senhor Jesus. Podemos ver o fato de que com a morte de Cristo estarmos mortos para os pecados no versículo seguinte: “carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.” 1Pe 2:24. Por isso a santa ceia é uma celebração de grande alegria.

sábado, 16 de julho de 2016

A falta de amor de Jonas

Jonas foi um profeta de Deus, um homem usado para anunciar a necessidade de conversão dos habitantes da cidade de Nívive. Contudo, o profeta mostrou-se relutante em obedecer a Deus e ficou conhecido na história da Bíblia por ter ficado dentro do ventre de um grande peixe. Contudo, mesmo depois de obedecer a Deus, o profeta demonstrou que não compartilhava do amor que Deus sentia pelos ninivitas e que preferia que eles tivessem sido condenados.

Jonas obedeceu a Deus porque não teve escolha; depois de tentar fugir e de ver que Deus podia alcança-lo a onde quer que estivesse, Jonas curvou-se perante o poder de Deus, pediu misericórdia e por fim dispôs-se a ir a cidade de Nínive. Contudo, vemos que o fato de ter ido, não correspondeu a uma mudança de pensamento sobre os ninivitas.


Jonas continuou a achar que os ninivitas eram tão maus que não eram dignos do amor e da misericórdia de Deus. A opinião de Jonas era muito diferente da opinião de Deus que enviou a Jonas para avisar aos ninivitas que eles tinham uma má conduta e que precisavam de arrepender-se dos seus pecados e mudar de vida. Caso eles não mudassem Deus iria julgar aquela cidade.

A reação do povo desta cidade foi inesperada para Jonas, e ao invés de rejeitarem a Palavra de Deus dita pela boca de Jonas, eles lamentaram-se com prantos e jejuns pelos seus erros, e a nível nacional decidiram mudar de conduta. “E fez-se proclamar e divulgar em Nínive: Por mandado do rei e seus grandes, nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem os levem ao pasto, nem bebam água; mas sejam cobertos de pano de saco, tanto os homens como animais, e clamarão fortemente a Deus; e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há em suas mãos.” Jn 3: 7-8.

Deus vendo que eles se arrependeram dos seus pecados, por ser misericordioso, perdoou os ninivitas e não destruiu mais a cidade. Como podemos ver a seguir: “Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não fez” Jn 3: 10.

Quando Jonas soube que Deus havia perdoado os ninivitas ficou desgostado e extremamente irado e não quis mais viver. Apesar de ter proclamado que Deus tencionava destruir a cidade caso não se arrependessem, ele não estava desejando que eles se convertessem, nem pedindo a Deus que tivesse misericórdia deles como outros homens de Deus fizeram perante o pecado de uma cidade.
 
Jonas demonstrou falta de amor pela população para a qual pregou com tanto custo, pois a cidade demorava um dia a ser percorrida. Jonas não demonstrou ter um coração bondoso e misericordioso e perante a misericórdia de Deus para com um povo pecador, Jonas ficou revoltado e pediu a Deus que lhe tirasse a vida, com as seguintes palavras: “Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver.” Jn 4:3.

Devemos servir a Deus com todo o nosso coração, não só com as nossas atitudes mas também concordando com aquilo que Deus nos manda fazer. Devemos reconhecer que Deus é um Deus que sabe todas as coisas e que tem julgamentos muito mais perfeitos e retos que os dos homens e por isso aceitar a vontade de Deus e obedece-la também.

Deus, é misericordioso, e apesar de não gostar que façamos as coisas contrariados e sem concordar em nosso coração, Ele nos perdoa e da mesma forma como fez com Jonas tenta mostrar-nos o porquê do seu grande amor pelos pecadores como vemos no versículo a seguir:” e não hei de ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?” Jn 4:11.

O sentido da vida


O Senhor Jesus Cristo ao vir a terra mostrou que a humanidade poderia ter um sentido para a sua vida que não seria abalado pelas circunstâncias adversas do dia a dia. O sentido da vida ensinado por Jesus Cristo é muito diferente daquele que nos é ensinado a desde a infância até a idade madura pela sociedade. O mundo ensina-nos que o objetivo da vida é alcançar grandes estatutos sociais e conquistar bens materiais.


Mas Jesus Cristo ensina-nos que a vida é muito mais do que uma oportunidade para usufruir bens materiais e prazeres; é uma oportunidade de viver a plenitude do amor,  amando e servindo a Deus e ao próximo e de ter acesso a vida eterna. Isto porque a nossa existência não se limita a esta terra; depois de mortos a nossa alma e o nosso espírito continuarão a existir e enquanto vivemos podemos garantir ou não a vida eterna.


Por isso, o destino das nossas almas depende da forma como caminhamos na vida e da obediência que temos a Deus. Podemos decidir se viveremos no reino celestial perto de Deus ou não. A decisão de onde viveremos toda a eternidade depende da decisão de aceitar o sacrifício vicário de Jesus Cristo e o seu perdão para os nossos pecados. No evangelho de João podemos ver isso: "Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” Jo 3:36.


O nosso Senhor Jesus ensina-nos que enquanto caminhamos nesta vida não devemos apenas focar-nos nas nossas necessidades e na satisfação dos nossos desejos mas sim focar-nos em Deus e na sua justiça, pois disso depende a nossa vida eterna. Vemos isso no evangelho segundo Mateus: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mt 6:33.


O nosso Senhor Jesus é o nosso Mestre e também o nosso modelo de como devemos viver a vida. Da mesma forma como o Senhor Jesus vivia para fazer a vontade do Pai, e tinha nisso a sua comida, ou o seu alimento, devemos também viver para fazer a vontade do Pai Celeste, e para cumprir os planos do Senhor Jesus para as nossas vidas.


No evangelho segundo João vemos o nosso Mestre dizendo que a sua comida era fazer a vontade do Pai e completar a sua obra salvífica em favor das nossas vidas. Podemos ver isso no versículo seguinte: “Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.” Jo 4:34.


O nosso objetivo de vida deve ser também fazer a vontade do nosso Pai Celeste e realizar a sua obra. As obras do Senhor Jesus para além de estarem relacionadas com a ajuda a aqueles que tinham necessidades físicas e espirituais como também concluir a plano de Deus para a salvação das nossas vidas.


O plano já foi concluído, pois Jesus Cristo já morreu e ressuscitou, mas podemos colaborar com a plano da salvação de Deus para a humanidade, anunciando a salvação que há em Cristo Jesus. Enquanto vamos tratando dos negócios do Pai Celeste, proclamando o nome de Jesus Cristo e sendo uma extensão das mãos abençoadoras de Jesus, vamos vivendo um novo sentido da vida, já não mais centrado em nós mesmos, nas nossas necessidades e desejos mas sim em Deus e na sua vontade.

sábado, 9 de julho de 2016

Chamado de Deus


No dia a dia vemos que o ato de chamar implica uma distância entre aquele que chama e aquele que é chamado. Também é assim na vida cristã em relação ao chamado de Deus. Podemos ver que Deus é Santo e Puro e que existente uma grande distância entre o nosso caráter e o caráter de Deus. Quando Deus chama-nos a vida eterna, chama-nos para uma transformação no nosso carácter a imagem do carácter de Jesus Cristo, o nosso Senhor. Essa transformação requer o atravessar de um longo caminho.
 
 
Enquanto caminhamos somos incentivados a imitar o nosso Senhor Jesus, na sua forma de lidar com o próximo e também a imitar o Senhor no seu serviço a todos aqueles que têm necessidades físicas e espirituais. Enquanto pessoas com personalidades e talentos diferentes, Jesus Cristo convida-nos ou chama-nos para exercer a um determinado serviço para a edificação da Igreja.

 
Esse chamado é importante, porque para além de sermos filhos de Deus também somos servos e por isso temos de ter alguma utilidade para o Pai e para os seus assuntos. Por isso, devemos valorizar ambos os chamados: o chamado a um caráter semelhante a Cristo e o chamado para servir a Igreja de uma determinada forma.

Contudo, não devemos cair no erro de achar que o nosso chamado está completo, seja na dimensão do caráter, seja na dimensão da obra. Devemos ter em conta que a vida cristã é uma caminhada ascendente em degraus, rumo a vida eterna. Existe sempre a necessidade de sermos aprimorados, tanto no que fazemos, na motivação com que fazemos, como no nosso carácter. Apenas quando terminarmos a nossa caminhada na terra estaremos concluindo o nosso crescimento.

 
O apóstolo Paulo em relação as obras ministeriais que realizava dizia que se esquecia do que atrás ficava, tanto aquilo que tinha feito bem, como aquilo que tinha feito mal, e olhava para adiante para fazer algo melhor e com um coração mais reto, isso porque ele considerava que não tinha alcançado a perfeição e que nem tinha alcançado ao prémio reservado para ele. Isso por a plenitude de santidade, de caráter, de amor pelo próximo e pelo ministério para ele sofreriam um crescimento gradual até ao fim na sua carreira.
 
 
Podemos ver isso nos versículos seguintes:” Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prémio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Fp 3:12-14.

 
A vida cristã exige perseverança e luta pelos valor de Jesus Cristo, como o amor a Deus e ao próximo e o serviço a Igreja. Essa luta, destaca-se entre todas as lutas que no mundo existem, como a luta pelo poder, pelos status social e pela riqueza. Por isso o apóstolo Paulo aconselhou a Timóteo que lutasse o bom combate e que tomasse posse da vida eterna para a qual ele também tinha sido chamado como vemos no versículo a seguir: “ Combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado e que fizeste a boa confissão perante muitas testemunhas.” 1Tm 6:12.

 
Fomos todos chamados a vida eterna e essa chamada inclui uma chamada para a transformação do nosso carácter e uma chamada para servir a Igreja de Cristo. Muitas vezes o servir a Cristo e a sua Igreja exige uma luta diária, para manter os valores de Jesus Cristo, como o amor a Deus e ao próximo e ao serviço a Igreja. Devemos todos seguir o conselho do apóstolo Paulo e lutar o bom combate e tomar posse da vida eterna para a qual todos nós fomos chamados.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Pagar o preço


A vida cristã implica diariamente pagar um preço pela opção de seguir Jesus Cristo e obedecer aos seus mandamentos. O próprio Senhor Jesus pagou um alto preço para que hoje pudesse existir a Igreja e para que a humanidade pudesse ser salva dos seu pecados. Por outras palavras, Jesus Cristo entregou-se na cruz do Calvário para que através do seu sacrifício vicário pudéssemos ser salvos.


A vida cristã, ao contrário do que muitos dizem, é uma vida que para além das alegrias e das bênçãos e é também cheia de sofrimentos que resultam da escolha de abandonar o mundo e a sua filosofia para de seguir a Jesus Cristo. Isto porque cada escolha em favor de Jesus requer um preço, algo que se perde ou que se sofre para poder obedecer a Jesus.


O apóstolo Paulo é um exemplo de alguém que sofreu imenso devido a obediência ao ministério que Deus o incumbiu e pelo seu testemunho de conversão. Paulo antes de se converter a Jesus Cristo era perseguidor da Igreja; ele ia em busca de cristãos para prende-los e castiga-los.


Quando o nosso Senhor diz a Ananias que se dirigisse a casa onde Paulo estava e para que impusesse as mãos sobre ele de forma a que recuperasse a visão, Ananias afirma preocupado que Paulo era perseguidor da Igreja e a isso o Senhor Jesus responde que iria ensinar a Paulo quanto importa sofrer por amor ao Seu nome, como vemos a seguir: “pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome.” At 9:16.


Como o Senhor dissera, Paulo ao longo da sua caminhada foi ensinado a sofrer por amor Jesus, a pagar o preço pelo amor a Jesus e pela obediência ao ministério que Deus lhe havia incumbido. Muitas foram as vezes que Paulo sofreu por causa do evangelho.


Em Atos dos apóstolos podemos ver que, numa ocasião enquanto Paulo pregava em Listra, os judeus da Antioquia e Icônio instigaram as multidões e apedrejaram a Paulo até ao ponto de o darem como morto, como vemos a seguir: “Sobrevieram, porém, judeus de Antioquia e Icônio e, instigando as multidões e apedrejando a Paulo, arrastaram-no para fora da cidade, dando-o por morto.” At 14:19.


Hoje, da mesma forma que a Paulo, o nosso Senhor Jesus, ensina-nos o quanto importa sofrer pelo seu nome. As tribulações e sofrimentos desta época são diferentes da época do apóstolo Paulo, mas também estão relacionados com as reações das pessoas ao evangelho de Jesus Cristo, com o desgaste do relacionamento com pessoas diversas, e com a necessidade de nos negarmos a nós mesmo para seguir a Jesus Cristo.


O nosso Mestre diz-nos que aquele que o quiser seguir tem de negar-se a si mesmo, carregar a sua cruz e então segui-Lo. Podemos ver as palavras do nosso Mestre no versículo seguinte:” Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” Mt 16:24, Negar a nossa carne, os nossos desejos em favor dos desejos de Jesus Cristo, ou em favor ao nosso próximo, acarreta algum sofrimento.


O apóstolo Paulo, no livro dos atos dos Apóstolos exorta aos cristãos a permanecerem firmes na fé, e mostrou que importa através de muitas tribulações entrar no reino de Deus. Os sofrimentos, e tribulações terão um fruto maravilhoso que gozaremos na vida eterna.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Para os quais eu te envio


O envio de cristãos para que preguem a Palavra é algo feito pessoalmente pelo próprio Deus. O nosso Deus envia pessoalmente cristãos para que vão a determinado lugar e para que preguem a Palavra e testemunhem aquilo que Deus fez nas suas vidas. Na Bíblia vemos exemplos de vários homens que receberam a incumbência de irem a determinado lugar e pregar a vontade de Deus.


Um dos exemplos que podemos ver na Bíblia é do apóstolo Paulo que foi enviado por Deus aos gentios para que ministrasse a Verdade e testemunhasse tudo o que Deus tinha feito na sua vida. Podemos ver isso no versículo seguinte: “ livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio.” At 26:17.


O objetivo de Deus ao enviar cristãos é de fazer com as pessoas tenham os seus olhos abertos para a verdade e para que se possam converter das trevas para a luz de forma a que recebam a remissão dos pecados, ou seja, a salvação que há em Cristo Jesus. Podemos ver isso explicitamente no versículo seguinte: “ para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles a remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim.” At 26:18.


Por esse motivo, Paulo constantemente testemunhava sobre como ele antes perseguia a Igreja de Cristo e como tornou-se cristão ao ser intersectado por Jesus enquanto ia a caminho de Damasco para prender e castigar os cristãos naquela cidade, como vemos nos versículos seguintes: “Persegui este Caminho até a morte, prendendo e metendo em cárcere homens e mulheres, de que são testemunhas o sumo sacerdote e todos os anciãos. Destes, recebi cartas para os irmãos; e ia para Damasco, no propósito de trazer manietados para Jerusalém os que também lá estivessem, para serem punidos.” At 22:4-5.


Paulo também afirmava destemidamente que Jesus Cristo, o Nazareno era o Messias que Israel aguardava e que Jesus o tinha enviado aos gentios para testemunhar de tudo o que tinha visto e ouvido do próprio Senhor Jesus: “Mas levanta-te e firma-te sobre os teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas que viste como daquelas pelas quais eu te aparecerei ainda, livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio,” At 26:16-17.


Na sua relação pessoal com cada cristão Deus dá uma missão para que vão e ministrem a sua Palavra e testemunhem de tudo o que Ele fez nas suas vidas. Por ser algo que só Deus pode incumbir um cristão de fazer, o nosso Senhor Jesus aconselha-nos a rogar ao Pai que envie ceifeiros para a sua seara, como vemos no versículo seguinte: “E lhe fez a seguinte advertência: A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara” Lc 10:2.


Por isso, apenas Deus ao trabalhar em cada cristão e ao revelar-se a ele como Senhor e Salvador da sua vida pode dar ao cristão a motivação para testemunhar do Senhor e falar da sua Vontade. Deus envia cristãos ao mundo para que através da ministração da Palavra e do testemunho de tudo o que Deus fez nas suas vidas, outras pessoas possam crer em Deus e aceitar Jesus como Senhor e Salvador das suas vidas.