sábado, 10 de outubro de 2015

Jesus, a pedra angular

 
O salmista Davi profetizou o aparecimento à terra de um Messias que seria a pedra angular, a pedra aprovada, preciosa e solidamente assentada  da Igreja (Sl 118:22). Essa pedra seria a pedra angular, a pedra de esquina, que teria como papel alinhar toda a construção da Igreja. O profeta Isaías profetizou também o aparecimento da pedra angular da Igreja, ou seja, do nosso Senhor Jesus.
O profeta Isaías usa as palavras: “Portanto, assim diz o Senhor Deus: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada; aquele que crer não foge.” Is 28:16. Jesus Cristo é a pedra angular da Igreja, aquele que pelo seu sacrifício permite a entrada dos homens no reino de Deus e que pelo seu exemplo e também pelo seu Espírito, alinha a vida dos crentes, permitindo que a Igreja cresça em número e em maturidade em direção a sua própria imagem.
Jesus Cristo é a pedra angular provada por Deus, pela sua vida na terra, pela santidade com que viveu mesmo quando tentado; e é precioso por ter salvado toda a humanidade com o seu sacrifício vicário. Aqueles que creem em Jesus Cristo não fogem do seu Senhor. Pelo contrário são atraídos pelo Senhor e o seguem, como ovelhas ao seu pastor.
Os cristãos são pedras vivas deste santuário que é a Igreja, e são ajuntados e firmados no fundamento dos profetas e dos apóstolos; e juntos, são um templo, uma casa espiritual para serem, ao mesmo tempo, sacerdócio santo, a fim de oferecerem sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.
O apóstolo Pedro utiliza o nome, pedra angular para referir-se de Jesus Cristo e chama os cristãos de pedras que vivem nos seguintes versículos: “Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.” 1Pe 2:4-5.
O povo de Deus, os cristãos são, portanto, um edifício, as pedras de um santuário, cuja a pedra angular, a pedra principal é o nosso Senhor Jesus Cristo. Apesar de rejeitado pelos homens da sua época, Jesus Cristo foi aprovado por Deus, para ser o Cordeiro de Deus e para julgar toda a humanidade. Jesus Cristo mostrou na terra através de prodígios, milagres e da sua ressurreição, que era o Messias que iria reinar eternamente. “A pedra que os construtores rejeitaram essa veio a ser a principal pedra, angular;” Sl 118:22.
Os cristãos por fazerem parte do mesmo edifício que Jesus Cristo, a pedra angular, têm de ter as mesmas qualidades que a pedra principal, para que o edifício esteja sempre adequado a oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus. Por isso os cristãos devem viver em santidade, por outras palavras de uma maneira distinta da maneira do mundo viver.
O apóstolo Pedro refere: “ Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” 1Pe 2:9. Se fomos chamados para a maravilhosa luz de nosso Senhor Jesus já não podemos ser participantes com as obras das trevas.
Por isso o apóstolo Paulo questiona, no versículo a seguir, se pode haver alguma sociedade entre a justiça e a iniquidade ou que comunhão pode haver entre a luz e as trevas. O apóstolo questiona ainda se pode haver alguma harmonia entre Cristo e o Maligno, que são de reinos opostos. “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?” 2Co 6:14-15. Por isso os crentes devem, viver de forma diferente do mundo, como cidadãos do reino da luz, para serem semelhantes a Jesus, a pedra angular da Igreja.

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