terça-feira, 13 de outubro de 2015

Era capaz de parar de orar por trinta dias?

Nos dias de hoje os cristãos enfrentam vários desafios que muitas vezes implicam que escolham entre a sua fé e a sua vida, com as suas comodidades. Muitas vezes somos tentados, devido a esses desafios, a deixar de lado a nossa fé; mas, o nosso Senhor Jesus estimula-nos a não só prosseguirmos em frente perante as diversidades, mas também, a perseverar na oração.
O nosso Mestre convida-nos a renegar a nossa carne, a carregar a nossa cruz a e segui-lo. O nosso Senhor Jesus adverte-nos que nesta vida, quem tentar salvar a sua vida, perdê-la-á; e que quem perder a sua vida, de facto salvá-la-á (Mc 8:34-35). Mesmo que o homem consiga ganhar o mundo inteiro, o nosso Senhor Jesus diz-nos: ”Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” Mr 8:36.
Na vida cristã, um dos elementos mais importantes é a oração. Através da oração o crente desenvolve intimidade com Deus, pois é uma forma de comunicar-se com o seu Criador. O nosso Mestre estimula-nos a perseverar na oração, sem esmorecer, mesmo que a resposta pareça demorada como vemos no evangelho de Lucas: “Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre sem nunca esmorecer:” Lc 18:1.
Daniel foi um exemplo de um homem que nunca deixou de perseverar na oração mesmo perante a ameaça de morte. Daniel era um dos três presidentes da Babilónia, que regiam as atividades dos cento e vinte sátrapas que o rei Dário tinha elegido para governar o reino. Os restantes presidentes e sátrapas procuravam forma de acusar Daniel perante o rei e não encontravam porque Daniel era fiel ao rei (Dn 6:4).
A forma que os adversários de Daniel encontraram foi procurar alguma coisa através da lei do seu Deus. Então os presidentes e os sátrapas foram ter com o rei Dário e propuseram-lhe a publicação um decreto no qual qualquer homem que fizesse alguma petição a Deus ou a qualquer homem que não fosse ao rei, durante trinta dias, fosse lançado na cova dos leões, para ser morto (Dn 6:7).
O rei concordou com o decreto e Daniel quando soube que o decreto estava assinado, teve a reação contrária a qualquer homem nos dias de hoje. Normalmente, as pessoas querem preservar-se, e sobretudo preservar a sua vida familiar, estatuto social, entre outras coisas e perante uma ameaça como a que Daniel sofreu, não pensariam duas vezes. Afinal, o decreto apenas proibia que se orasse por um mês! O que é um mês?
Mas Daniel não pensou assim! Apesar de período de tempo ser curto, Daniel preferiu continuar a orar a Deus e perder a sua vida. Para Daniel Deus era o mais importante para ele, e quando enfrentou a possibilidade de morte ele preferiu a Deus e continuou a orar.
A Bíblia descreve a resposta de Daniel ao interdito assim: ”Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima do seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus como costuma a fazer.”Dn 6:10.
Naturalmente, os homens que criaram o decreto, verificaram que Daniel continuava a orar a Deus e acusaram-no perante o rei Dário de desobediência ao interdito publicado. Apesar de triste o rei Dário aceitou a condenação de Daniel a morte na cova dos leões e disse a Daniel que esperava que Deus o livrasse dos leões (Dn 6:16).
Depois de uma noite sem dormir, o rei Dário espantou-se ao ver Daniel vivo quando foi verificar a cova dos leões! Deus enviou o seu anjo que fechou a boca dos leões e impediu que Daniel fosse devorado! Daniel proclamou o milagre com as palavras: “O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achado em mim inocência diante dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito nenhum.” Dn 6:22.
Daniel perante a hipótese de ficar um mês sem orar, preferiu continuar a orar a Deus e enfrentar a morte sendo lançado numa cova cheio de leões. Hoje em dia perante ameaças menores, como falta de tempo, má disposição, entre outros imprevistos somos inclinados a deixar de orar. Mas perante as advertências do nosso Mestre será que iriamos conseguir ficar um mês sem orar?

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