Jesus Cristo é o caminho do
homem para a paz, não só a paz com Deus, mas como também, a paz com o próximo e
com a sua consciência. Jesus Cristo nos reconciliou com o Pai Celeste através da
sua morte na Cruz do Calvário e através do seu Sangue purificou as nossas
consciências de todo pecado, pois, todas as nossas iniquidades foram punidas na
Cruz do Calvário.
Todo o homem sendo pecador,
está longe de Deus devido a sua malignidade, não só nos seus pensamentos, mas
também nas suas atitudes, e constitui-se inimigo de Deus, contrário aquilo que
Deus manda e aprecia. Apenas com o sangue de Jesus Cristo o homem pode ser
purificado do pecado e aceitável na presença de Deus.
Por isso o apóstolo Paulo
diz-nos acerca de Jesus Cristo: “e que havendo feito a paz pelo sangue da sua
cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a
terra, quer nos céus. E a vós outros que, outrora, éreis estranhos e inimigos
no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no
corpo da sua carne, mediante a sua morte (…)” Cl 1:20-22.
O nosso Mestre é o caminho
para uma vivência em paz com o próximo. Através da obediência aos seus
ensinamentos, o homem pode andar num caminho de paz com o próximo. Um dos
pilares para a paz é o perdão das faltas cometidas pelo próximo. O nosso Mestre
recomendou-nos que perdoássemos as faltas cometidas contra nós, como forma de
sermos agradecidos pelo perdão que recebemos do Pai pelas nossas faltas (Mt
18:23.25).
Outro segundo pilar é a longanimidade,
a capacidade de não se irritar com as atitudes que não vão de encontro com as
nossas expectativas e a bondade que faz desprezar as ofensas. O apóstolo Paulo
aconselha-nos a revestir-nos de longanimidade para convivermos com o nosso
próximo. “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos
afetos de misericórdia, de bondade, de mansidão, de longanimidade.” Cl 3:12.
A longanimidade também é o
caracter da pessoa que suporta as adversidades e que prossegue no seu empenho
apesar dos obstáculos. No relacionamento com o próximo, nas diversas metas da
vida quotidiana e na vida da cristã, temos de ter a capacidade de suportar as adversidades
e prosseguir rumo a paz com o nosso próximo, aos objetivos da nossa vida quotidiana
e á nossa meta principal que é atingirmos a pátria celestial com a imagem de
Cristo desenvolvida em nós.
Outro terceiro pilar é a
capacidade de aceitar as debilidades e fraquezas do próximo e também a
diversidade de gostos que o ser humano pode ter. Outro aspeto importante é não
deixarmos que a raça e aspetos culturais tornem-se num obstáculo para aceitarmos
o nosso próximo. No corpo de Cristo não importa a raça, nem sexo, pois somos
todos membros de um só corpo, como nos diz o apóstolo Paulo: “Dessarte, não
pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher,
porque todos vós sois um em Cristo Jesus.”Gl 3:28.
A paz é um fruto do Espírito
Santo na vida do crente, a medida que ele caminha em obediência a Jesus Cristo
e se submente a sua vontade mesmo quando esta vai contra a sua vontade pessoal.
O nosso Mestre deixou-nos o exemplo de obediência, e mostrou-nos que veio a
terra, não para fazer a sua vontade mas para fazer a vontade de Pai (Jo 6:38).
Devemos imitar o Mestre e caminhar na paz.
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