sábado, 30 de maio de 2015

O objetivo da vida

A Bíblia refere que o objetivo da vida do crente, ou seja o motivo para o qual o crente foi predestinado, foi para ser conforme a imagem de Jesus Cristo, de forma a que Ele seja o primogénito entre muitos: ”Porque aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes a imagem do seu Filho, a fim de ele seja primogénito entre muitos irmãos" Rm 8:29.
 
 
A imagem de Jesus Cristo em nós corresponde a parte imaterial do nosso ser, por outras palavras, refere-se a alma e ao espírito. Essa imagem tem uma componente mental, que raciocina e toma decisões; tem uma componente moral, que deve ser regida pelos mesmos princípios morais e de justiça de Deus; e a componente social, que se destina a comunhão com Deus, com o próximo e consigo mesmo, a semelhança da Trindade que tem comunhão entre si: o Pai tem comunhão com o Filho e com o Espírito Santo.


A imagem de Deus em nós pode ser desenvolvida ao longo da vida cristã, não só estando na presença do nosso Senhor, como também através da meditação e prática da Palavra de Deus. Por isso, a medida que o crente vai vivendo os mandamentos e princípios da Palavra ele vai-se assemelhando ao seu Mestre em caracter.

Para que o objetivo da vida do crente seja concretizado, é necessário que o seu caráter sofra um processo de transformação de forma que ele possa ter a imagem de Cristo em si como nos diz as escrituras. Esse processo de transformação inicia-se com a aceitação de Jesus Cristo como Senhor e Salvador e continua com o renegar constante da própria vontade seguindo a Jesus Cristo e a Sua Palavra (Mt 16:24).

Para que o objetivo da vida do crente seja concretizado, é necessário que o seu caráter sofra um processo de transformação de forma que ele possa ter a imagem de Cristo em si como nos diz as escrituras. Esse processo de transformação inicia-se com a aceitação de Jesus Cristo como Senhor e Salvador e continua com o renegar constante da própria vontade, seguindo a Jesus Cristo e a Sua Palavra (Mt 16:24).
 
Os humildes de espírito referem-se aqueles que sabem da sua pobreza espiritual, e que sabem que não têm nada para oferecer a Deus e que por isso prostram-se perante Ele. A Bíblia diz no livro de Isaías que: ”Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como o trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, que nos arrebatam. “Is 64:6. Mesmo as melhores obras do crente, são corrompidas, não servem para oferecer a Deus, nem para o justificar.
 
 
Os que choram são aqueles que lamentam e choram devido a própria pobreza espiritual, e devido aos seus pecados. Ao mesmo tempo que são sensíveis ao seu próprio pecado também sofrem com o pecado dos outros e demonstram preocupação e compreensão.

Os que têm fome e sede de justiça são aqueles que anseiam pela Palavra de Deus, por terem fome insaciável da palavra de Deus. São também aqueles que buscam ansiosamente o perdão dos seus pecados e de serem justificados, ou podem ser aqueles que buscam com ansiedade a santidade e uma vida transformada.

Os limpos de coração são aqueles que têm como único objetivo servir a Deus, e por isso não têm duplicidade no seu coração e não tentam andar em dois caminhos: nos caminhos de Deus e no mundo. Essas pessoas limparam o seu coração da lealdade ao mundo e das suas concupiscências (Tg 4:8).

Os mansos são aqueles que são obedientes ao Senhor e que são guiados com facilidade, não sendo necessário força para que obedeçam ao Senhor, porque são sensíveis a direção de Deus. O Espírito Santo diz-nos no livro de Salmos: “Não sejais como o cavalo ou mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; Sl 32:9. O manso não resiste a Deus e nem oferece dificuldade para que Deus o conduza.

O manso também não usa a sua força para fins egoístas por que já negou a si mesmo e por isso usa a sua força para suportar ao próximo, para ser benigno para com o próximo e para amar ao seu inimigo “ Digo-vos porém, a vós outros que me ouvis: amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam;” Lc 6:27.

O misericordioso, é aquele que não só é caridoso e compadece-se do próximo mas sobretudo aquele que perdoa as faltas que foram cometidas contra dele. É aquele que por ter consciência do grande número de pecados que lhe foram perdoados por Deus também perdoa as faltas do próximo (Mt 18:21-35). Devemos imitar a benignidade e misericórdia que Jesus demonstrou ao dar-se a si mesmo para que fossemos perdoados.

Os pacificadores são aqueles que promovem a paz entre o homem e Deus e tentam que a barreira do pecado que separa o homem de Deus seja demolida.(Is 59:2). O nosso Mestre enquanto esteve na terra lutou para que a houvesse reconciliação entre Deus e o homem dando-se a si mesmo na cruz do Calvário para nos reconciliar com Deus (Ef 2:14,16). Os discípulos ao serem conformados a imagem de Jesus Cristo fazem o mesmo que o Mestre e cumprem o papel de pacificadores.

Os perseguidos por causa da Justiça, são aqueles que foram transformados e tornaram-se benignos, misericordiosos, mansos e pacificadores. Mas porque o mundo não quer a luz de Jesus, e andar segundo a sua vontade, acaba por rejeitar, e até odiar os seus discípulos, que por seguirem o Mestre são também luz do mundo.

A Bíblia descreve que o crente deve alegrar-se com as atribulações que sofre devido ao nome de Jesus, porque isto é prova de que estão seguindo o Mestre e também a prova da sua salvação. O nosso Mestre avisou aos discípulos de que o mundo haveria de odia-los da mesma forma que O odiaram, porque o mundo reage ao discípulo da mesma forma como reage ao Mestre.

Antes da fundação do mundo o nosso Deus predestinou-nos para sermos conformes a imagem de Jesus Cristo, o nosso Senhor, que é manso, humilde de coração, mas também misericordioso, puro de coração e pacificador tendo entregado a sua vida para o perdão dos nossos pecados. Por isso devemos estar na presença de Deus e viver Sua Palavra para que construamos o Seu caracter.

 

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