sábado, 28 de fevereiro de 2015

Avivamento


Nomento em que Jesus Cristo prepara-se para subir aos céus, Ele recomendou aos seus discípulos que permanecessem unidos e aguardassem o envio e o poder do Espírito Santo, que então os encheria de poder e os capacitaria a testemunha-Lo. A igreja de Jesus da altura, obedeceu ao Mestre e aguardou a descida do Espírito Santo.

Quando o Espírito Santo foi descido sobre os discípulos, eles ficaram cheios de poder, foram batizados com Espírito Santo, e passaram a viver em total entrega ao próximo, testemunhando o Senhor Jesus. Nesse momento a Igreja viveu um avivamento, pois todos viviam sob o mover do Espírito Santo, amavam ao próximo de forma plena, pois entregavam os bens que tinham para que fossem distribuídos segundo as necessidades de cada um, e assim ninguém tinha falta de nada.

Os discípulos, cheios de poder do Espírito Santo pregavam a palavra com toda a ousadia, deixando de temer as suas próprias vidas, pois eram perseguidos por causa do Mestre, vivendo apenas para proclamar o nome de Jesus.

Hoje a Igreja pode viver o mesmo avivamento, mas para isso, é necessário um trabalho contínuo, por parte de cada membro da Igreja, que é traduzido em:

1)    Perseverança na Palavra de Deus

É necessário que cada crente a cada dia persevere na Palavra de Deus, nos ensinamentos de Jesus Cristo. O nosso Mestre disse-nos: “ Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos” Jo 8:31. Para que possamos viver o avivamento é necessário seguir Jesus Cristo, renegar a nossa carne e segui-lo. Por outras palavras é necessário obedecer a cada momento a Palavra de Deus, e renegar a carne, com as suas invejas, iras, malícias, inimizades, lascívias, ciúmes e prostituição.

2)    Perseverança na comunhão

O nosso Mestre deseja que a Igreja preserve a comunhão entre os membros e a Bíblia exorta-nos na epístola aos hebreus que não deixemos de congregar-nos, mas sim mantenhamos a união porque a vinda do Senhor está próxima: “ Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” Hb 10:25. Para isso, é necessário purificarmos os nossos corações de toda a inimizade, inveja, ciúmes, iras, e malícia que nos possa fazer pensar de forma incorreta do nosso próximo, e assim levar a atitudes contrárias a união que Jesus deseja para a Igreja (Gl 4:19-21).

 

3)    Firmeza na oração

O Senhor Jesus recomendou-nos que orássemos sem sessar, não só pelas nossas decisões e necessidades mas como também pelos membros da Igreja“ Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer:” Lc 18:1. Deus dá importância as nossas orações, o Senhor Jesus em cada momento orava ao Pai, e Este respondia ao Senhor Jesus e também responde as nossas orações.


4)    Dedicação a missões

Jesus ordenou que fossemos e que pregássemos a Palavra, para que pessoas, ao ouvir a pregação possam crer em Jesus como Senhor e Salvador das suas vidas: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” Mc 16:15. O poder do Espírito Santo habita em todo o crente para pregar o evangelho e para ser testemunha: “ mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” At 1:8. A missão da Igreja é levar o nome de Jesus a outras vidas que não conhecem Jesus, para que em todo o mundo Ele seja conhecido.

 

5)    Ação social

Todo o avivamento faz mover cada vida em direção as necessidades físicas e emocionais do próximo, o que se traduz em obras sociais. Isto porque o segundo principal mandamento do Senhor Jesus é que amemos ao nosso próximo como a nós mesmos, e isso implica cuidar dos desabrigados, das viúvas, dos órfãos e defender os estrangeiros “ Assim diz o Senhor: Executai o direito e a justiça e livrai o oprimido do opressor; não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem a viúva; não façais violência nem derrameis sangue inocente neste lugar” Jr 22:3. O Espírito Santo move-se para que as necessidades dos mais necessitados sejam supridas como aconteceu na Igreja primitiva: “Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam haveres ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade” At 4: 34-35.

 

6)    Vigilância constante

O Senhor Jesus, é Senhor das nossas vidas e pode vir a qualquer momento buscar a Igreja. Como ninguém sabe o dia e a hora em que o Senhor virá a não ser o Pai, temos de vigiar, temos de ter cuidado em fazer a vontade do Senhor, em multiplicar os talentos que Ele nos deu, e de estar prontos para prestar contas quando estivermos perante o Mestre. “ Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia virá o nosso Senhor” Mt 24: 42. Isto porque somos também servos do Senhor, mordomos da vida e dos talentos que Ele nos deu.

Nós, membros da Igreja de hoje, para vivermos o avivamento, precisamos de perseverar a cada dia na palavra do Senhor, e de renegar a nossa carne para que possamos amá-lo acima de todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos. O Espírito Santo ao encher o crente capacita-o com poder para perseverar na Palavra, na comunhão, na oração, a pregar a palavra, a testemunhar o Senhor Jesus e a fazer projetos sociais. Por isso é essencial o Espírito Santo na vida do crente e para que ele viva em avivamento.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Questionamento da palavra de Deus: a grande tentação


Quando o homem foi tentado pela primeira vez no jardim do Éden, a arma que o tentador, a serpente utilizou foi questionar a Palavra de Deus. Isso fez com que Eva duvidasse da ordem dada por Deus e acabasse por interpretar de forma contrária a ordem simples dada que lhe foi dada.

Assim, devido ao questionamento da serpente Eva pecou depois de ter ouvido Deus dizer explicitamente “(…) De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” Gn 2:16-17. A dúvida levou Eva a inverter o que Deus dissera e a responder a serpente: “(…) Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais.” Gn 3:2-3.

Eva atraída pelo aspeto da árvore, e pelas vantagens que a serpente descreveu, acabou por ignorar a ordem de Deus e comeu do fruto que Deus lhe tinha proibido expressamente de comer.

Nos dias atuais somos levados a questionar a palavra de Deus, e por vezes quando olhamos em volta e vemos que aparentemente às consequências do pecado não parecem ser castigados por Deus, acabamos, mesmo sem dar conta, por ouvir o tentador e por fazer o que Deus condena em Sua Palavra, simplesmente porque, parece que cometer o que Deus condena, não traz punição e muito mais do que isso, parece trazer vantagem na forma de prazeres imediatos.

A carne é a parte do homem que não está sujeita a Deus e por isso é facilmente atraída pelas coisas que Satanás, o nosso inimigo, oferece. Geralmente a carne aceita que Satanás de forma muito astuta acabe por apresentar aquilo que Deus condena, na Sua palavra, como algo vantajoso e aprazível.

A nossa alma foi salva por Jesus Cristo pelo Seu sacrifício na cruz do Calvário, e a ela cabe o veredito de inclinar-se para o Espírito e para a Palavra de Deus, ou para a carne e as tentações de Satanás. Por isso devemos renovar a nossa mente, encher os nossos pensamentos com a Palavra de Deus para combatermos as ciladas do nosso inimigo e para sermos vitoriosos.

O apóstolo Paulo aconselha-nos a levar o nosso pensamento cativo a obediência a Cristo quando formos confrontados com uma batalha na nossa mente “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda a altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o pensamento à obediência a Cristo” 2 Co 10:4-5.

Por isso devemos lutar a cada dia contra toda tentação que nos quer fazer duvidar de um versículo só que seja, porque isso pode abrir portas para entrar o pecado na área da vida relacionada com o versículo e também pode fazer com que gradualmente passemos a duvidar da Palavra de Deus.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Jesus é o Filho de Deus: a Ele ouvi!


Jesus Cristo é o Filho de Deus, o Renovo prometido a Davi, que iria governar o mundo com justiça e trazer salvação ao povo de Israel.“ Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo Justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome, com que será chamado; Senhor, Justiça Nossa” Jr 23:5-6.
O nosso Mestre, é o Filho de Deus anunciado a Maria, que seria gerado dentro do seu ventre através do poder do Espírito Santo.” Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” Lc 1:35.
 
Deus Pai anunciou perante os discípulos que Jesus é o Seu Filho amado e que deveríamos ouvi-lo a Ele. “Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.” Mt 17:5.
Por isso, é a Jesus a quem devemos ouvir e não as diversas vozes do mundo. Ouvir a Jesus Cristo, pressupõe aprender os seus mandamentos. Jesus Cristo mandou-nos que amássemos a Deus á cima de todas as coisas e que amássemos ao nosso próximo como a nós mesmo.
 
Outros mandamentos descritos pelo nosso Mestre, devem ser aplicados no nosso dia-a-dia, de forma a amarmos a Deus a cima de tudo e ao nosso próximo como a nós mesmos.” Respondeu-lhes Jesus: Porque me perguntas a cerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho;” Mt 19:18.
O nosso Mestre ensinou-nos também a amar aos nossos inimigos, a perdoar as dívidas daqueles que nos ofenderam, a não cobiçarmos e a guardar o nosso coração. O nosso Senhor também ensinou-nos a purificar os nossos corações e as nossas motivações, a ajuntar tesouros nos céus, e a não andarmos ansiosos pelas coisas da vida.
 
Jesus Cristo é a via, pois é através dele que temos a vida eterna. Jesus Cristo é a porta para a vida eterna e ao aceitarmos a Jesus como Senhor e Salvador das nossas vidas entramos pela porta, para a vida eterna e temos acesso ao caminho que o Senhor preparou para que andássemos nele.
 
O caminho que o Senhor preparou para nós é um caminho estreito, onde rejeitamos os nossos pensamentos e a filosofia do mundo, e aceitamos ao Senhor como Mestre, obedecendo a sua Palavra e fazendo apenas a sua vontade. “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” Mt 7:13-14. 
 
É um caminho que apenas pode ser seguido rejeitando a nossa carne, obedecendo as palavras do Mestre e seguindo-O: “ Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” Mt 8:34.
 
O Senhor Jesus é o nosso Mestre, e a sua divindade foi comprovada pelo Pai Celeste, pelos discípulos que andaram com Ele e a cada dia, é testemunhado pelo Espírito Santo.

 
Jesus Cristo viveu na terra e cumpriu tudo o que estava escrito nas escrituras a Seu respeito, nomeadamente na Lei de Moisés, nos livros dos Profetas e nos Salmos. Jesus Cristo morreu e ressuscitou, e como sacrifício vicário cumpriu todos os requisitos necessários para pagar a culpa e dar a salvação a toda a humanidade. “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salamos.” Lc 24:44.
 
Jesus Cristo comprou-nos para Deus Pai com o Seu precioso sangue e hoje não somos de nós mesmos, mas sim de Jesus. Como Jesus é o dono e o Senhor das nossas vidas, devemos, como servos e filhos de Deus por adoção, ouvir apenas a Jesus Cristo.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

O Espírito Santo: uma preciosa dádiva do Pai Celeste


O Espírito Santo é uma promessa de Jesus ao seu povo, para que os cristãos nunca estivessem sós, sem quem os dirigissem. O Espírito Santo é a terceira pessoas da Trindade e habita em nós. Temos o privilégio de ter o Espírito Santo a viver em nós, Ele que é plenamente Deus.

Antes da vinda de Jesus Cristo ao mundo, aqueles que amavam a Deus não tinham o privilégio de serem habitados pelo Espírito Santo, Ele era dado apenas as pessoas num momento de determinado para realizar uma tarefa específica.

Desde a morte de Jesus Cristo, o Espírito Santo habita em todos os crentes, desde do momento que aceitam verdadeiramente Jesus Cristo como Senhor e Salvador das suas vidas. O apóstolo João descreve no seu evangelho a promessa de Jesus Cristo de enviar o Espírito Santo: “ E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.” Jo 14:16-17.

Jesus Cristo também chamou o Espírito Santo de Consolador, aquele que estaria sempre com os e crentes e os ensinaria vontade de Jesus e também os lembraria dos ensinamentos de Jesus enquanto o nosso Mestre não viesse buscar a Igreja. “mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” Jo 14:26.

O Espírito Santo é o Espírito da Verdade, que procede do Pai e é Ele quem dá testemunho de Jesus Cristo aos homens. ”Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim” Jo 15:26.

 O Espírito Santo apenas nos foi enviado porque Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, nos libertou da morte eterna e voltou ao céu. O Espírito Santo tem uma função importante na conversão dos crentes, pois é Ele o Espírito Santo quem convence o homem do pecado, da justiça e do pecado e por outras palavras, é o Espírito Santo quem dá ao homem a consciência da necessidade da salvação. “Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo:” Jo 16:7-8.

 O Espírito Santo é o maior bem da vida do crente pois Ele nos guia a toda a verdade e nos anuncia as coisas que hão de vir. O Espírito Santo anuncia a vontade de Jesus. “quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” Jo 16:13-14.
 
O desejo do Espírito Santo é fluir em nós como rios de águas vivas para saciar outras vidas. Por isso, devemos viver obedecendo ao nosso Mestre, tomando as atitudes que agradam ao Espírito Santo e evitando aquelas que O entristecem, para que ele possa nos encher e transbordar para outras vidas que precisam de ser alcançadas por Jesus e de ser saciadas.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Jesus Cristo: o pão da vida

Jesus Cristo é o pão da vida, é aquele alimento essencial que ao comermos nos dá a vida eterna. O nosso Mestre chama-se a si mesmo de “Pão da vida”, como podemos ler no evangelho segundo João “Eu sou o pão da vida” Jo 8:48. O nosso Senhor Jesus é o pão que nos permite viver a cada dia e crescer espiritualmente.
Ao comermos a carne e o sangue de Jesus Cristo e ao bebermos o seu sangue, ou seja ao aceitarmos o sacrifício vicário do Senhor Jesus, temos a vida eterna, e o Senhor nos ressuscitará, corporalmente no último dia, quando vier buscar a Sua Igreja. ”Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” Jo 6:54.
Jesus Cristo é o Verbo, aquele que existia desde o princípio, e por isso é a Verdade. Quando Jesus Cristo encarnou, para cumprir o plano de Salvação da humanidade, tornou-se o caminho para a salvação, para a comunhão com Deus, com o próximo e connosco próprios. É ouvindo as palavras de Jesus Cristo, do Filho de Deus que podemos aprender a viver uma verdadeira vida, cheia de plenitude. “Se permanecerdes em min, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes e vos será feito” Jo 15:7.
Ao obedecermos a palavra de Jesus Cristo, permanecemos em Jesus Cristo e tornamo-nos verdadeiramente seus discípulos “Disse, pois, aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos” Jo 8:31.
As palavras do nosso Mestre são a luz para os nossos caminhos; são elas que nos dizem como devemos viver, agir e pensar em cada área da nossa vida. Os mandamentos e as ordens do nosso Mestre ensinam-nos o que devemos fazer e o que devemos evitar. O nosso Mestre deu-nos dois mandamentos principais, e também, ordenanças e ordens relativas a nossa forma de viver com Deus e com o próximo; e essas ordens estão descritas nos evangelhos.
Os dois grandes mandamentos estão relacionandos: um com o amarmos a Deus acima de todas as coisas, com toda a nossa força, e com toda a nossa alma, e o outro mandamento está relacionado com o amarmos ao nosso próximo como a nós mesmos. As diversas ordens de Jesus Cristo descritos, por exemplo no sermão do Monte e ao longo de todos os evangelhos ajuda-nos a comprimir os dois principais mandamentos, ou seja, ajuda-nos a amar a Deus e ao próximo.
Nas linhas seguintes, serão indicadas os mandamentos de Jesus e as ordens dadas por Ele que nos ajudam a obedecer os mandamentos.
1)    Devemos amar a Deus acima de todas as coisas e com toda a nossa alma: este foi o primeiro mandamento descrito por Jesus Cristo e está escrito no evangelho segundo o Mateus” Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.“ Mt 22:37. O senhor Jesus é o nosso Deus e devemos ser gratos a Ele pela salvação que nos deu, e por isso devemos entregar a nossa vida a Ele, obedecendo-o e seguindo os caminhos que nos indicou.
 Existem nos evangelhos diversas ordens dadas pelo nosso Mestre que nos ajudam a ama-lo acima de todas as coisas e com todas as nossas forças. Essas ordens são:
 
 
a)    Devemos obedecer aos seus mandamentos: Amar a Deus acima de tudo implica obedecermos aos seus mandamentos, e obedecer mos os seus mandamentos traduz-se em amar não só a Deus como ao nosso próximo.
 O Senhor Jesus não veio para abolir a lei mas para cumpri-la.” Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” Mt 5:17. Ao guardarmos os mandamentos do nosso Mestre amamos ao nosso Senhor como está descrito no evangelho segundo João:” Se me amais, guardareis os meus mandamentos” Jo 14:15.
 
  
b)    Devemos perseverar na oração: O Senhor Jesus ordenou-nos que orássemos sempre sem esmorecer; que intercedêssemos uns pelos outros e que pedíssemos tudo o que precisássemos a Deus. Esta ordem está descrita no evangelho segundo Lucas “Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer: (….) Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los” Lc 18: 1,7.
  
c)    Devemos vigiar: o nosso Mestre ordenou-nos que vigiássemos, que estivéssemos prontos para a sua vinda e cheios do Espírito Santo para que a nossa vida esteja a brilhar como candeias quando Ele voltar. “ Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que quando vier e bater a porta logo lhe abram.” Lc 12:35-36.
 
Nós devemos ser prudentes nas nossas atitudes diárias e estarmos prontos para a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo para buscar a igreja, não só cuidando do nosso coração, para mantê-lo puro, mas também multiplicando os talentos que o Senhor nos deu.
 
 
d)    Devemos ajuntar os tesouros nos céus: o senhor Jesus ordenou-nos que ajuntássemos tesouros nos céus, como podemos ler no evangelho segundo Mateus “mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;” Mt 6: 20.
Para ajuntarmos tesouros nos céus devemos praticar o bem, ser ricos em boas obras, generosos em dar e prontos a repartir (1Tm 6:18). Devemos servir ao nosso próximo, abençoa-lo com os nossos recursos financeiros, com as nossas mãos, e com as nossas orações de forma a sermos ricos para Deus. O Senhor Jesus nos predestinou e salvou para que andássemos nas boas obras que Ele preparou para nós. Para além disso ao servirmos ao nosso próximo cumprimos o segundo mandamento indicado pelo nosso Mestre: “ amai ao vosso próximo como a vós mesmos”
 
 
e)    Não devemos nos preocupar: o nosso Mestre ordenou-nos que não nos preocupássemos, mas sim que olhássemos para o Senhor e rejeitássemos todo o pensamento de preocupação que viesse a nossa mente, pois a preocupação divide o nosso coração e é uma atitude oposta a fé. Devemos agradar a Deus confiando Nele e crendo que Ele, que nos deu a vida eterna é capaz de nos dar todas as coisas.” Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que as vestes? (…) Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Mt 6:25,31.
 
  
f)     Devemos tomar a Santa Ceia e anunciar a morte do Senhor até que Ele venha: “(…)Este cálice é a nova aliança no seu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha” 1Co 11: 25-26.
 
  
g)    Devemos ir e pregar o evangelho: Para que todas as tribos, povos e nações conheçam o nome do Senhor Jesus e sejam salvos, devemos obedecer ao nosso Mestre e ir, ao nosso bairro, a países distantes e pregar o evangelho. E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” Mc 16:15
 
 2)    Devemos amar ao nosso próximo como a nós mesmos como nos ordenou o nosso Mestre: este é o  segundo mandamento principal de Jesus Cristo “O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Mt 22:39. Devemos amar ao nosso próximo da mesma forma que Jesus nos amou: servindo ao próximo com humildade, com o objetivo de abençoa-lo.
Devemos nos purificar de tudo o que pode sujar o nosso coração, a nossa alma, para podermos servir ao próximo com sinceridade e amor. Para purificarmos o nosso coração e para amarmos o nosso próximo devemos obedecer as ordens dadas pelo Mestre, que fazem parte de alguns sermões de Jesus como o Sermão do Monte e dos evangelhos em geral. Assim temos:
  
a)    Dever de perdoar: o nosso Mestre ordenou que perdoássemos ao nosso próximo da mesma forma como fomos perdoados por Deus. Por isso devemos exercitar a misericórdia, perdoando ao nosso próximo as suas falhas tantas vezes quantas forem necessárias. “ Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; “ Mt 6: 14.
 
b)    Dever de amar aos nossos inimigos: O Senhor Jesus ordena-nos que amemos aos nossos inimigos, aqueles que nos perseguem, e ordena-nos que os abençoemos com as nossas orações, com a nossa ajuda. Desta forma tornamo-nos filhos do Pai Celeste que é misericordioso, e por isso abençoa tanto aos bons como aos maus, e deu o Seu filho para pagar a culpa do pecado de toda a humanidade. “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos“ Mt 5:44-45.
 
 
c)    Temos o dever de não nos vingarmos: o nosso Mestre ordena-nos que não nos vinguemos, porque Deus que é o nosso Senhor é quem tem o direito a vingança como está escrito no livro de Deuteronómio: “ A min me pertence a vingança, a retribuição, a seu tempo, quando resvalar o seu pé; “ Dt 32:35. O senhor quer que perdoemos aos que nos ofendem, quer também que abençoemos aos que nos fazem mal, aos que nos perseguem.
 
 
d)    Temos o dever de não nos irritarmos contra o nosso próximo: o nosso Mestre compara o ato de irritarmos contra o nosso próximo com o homicídio; quando nos irritamos, no nosso coração, na nossa mente, estamos agredindo ao nosso próximo e muitas vezes cometendo um homicídio no nosso coração, Por isso devemos evitar de nos irritarmos contra o nosso próximo como nos diz o Senhor Jesus e a lei de Moisés: “ Ouviste o que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar está sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo que todo aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.” Mt 5: 21-22. “Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.” Lv 19:18.
 
 
e)    Temos o dever de não cobiçar a mulher/ homem do próximo: cobiçar um homem ou uma mulher é um adultério cometido no nosso coração; por isso devemos guardar o nosso coração para não cobiçarmos. O Senhor Jesus diz-nos através das escrituras: “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” Mt 5: 27-28.
 
 
O Senhor Jesus é o pão da vida, aquele que nos dá a vida eterna, e por isso devemos obedecer os seus mandamentos e ordens. Ao comermos da sua palavra diariamente obtemos o alimento para vivermos e para andarmos nos seus caminhos, em obediência.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Vigiar: o dever de todo o cristão

Nosso Mestre, o Senhor Jesus Cristo recomendou-nos que vigiássemos, que fossemos prudentes nas nossas atitudes, porque a qualquer momento o Senhor Jesus poderia voltar para buscar a sua Igreja. As nossas atitudes deveriam estar de acordo com a sua Vontade para que pudéssemos ir com Ele para a Nova Jerusalém.
 
No nosso dia-a-dia deveríamos ser sóbrios, conscientes das nossos deveres como cristãos, tanto nas nossas atividades do dia-a-dia como nos nossos relacionamentos e não nos deixar levar nem pela carne e nem pelas ideias do mundo contrárias a vontade de Deus.

Para vigiarmos devemos também ser criteriosos, em cada passo que damos, nos nossos relacionamentos, pois o Senhor voltará para buscar a igreja, e não sabemos em que dia e em que hora o Senhor virá, por isso devemos estar sempre prontos para a Sua vinda, andando conforme a sua Palavra, sendo sóbrios e vigiando como nos aconselha o nosso Mestre: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor” Mt 24:42.
Ninguém sabe a que hora virá o nosso Senhor, nem os anjos, nem mesmo o nosso Senhor, apenas o nosso Pai Celestial sabe dia e a hora que o Senhor voltará para buscar a Igreja: “ Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” Mt 24:36.
Por isso, a nós só nos cabe vigiar e viver de forma que agrade ao Senhor, obedecendo a sua Palavra, porque o Senhor Jesus nos comprou com o seu sangue, a nossa vida já não pertence a nós mesmos; apenas somos mordomos dos dons, talentos, relacionamentos e bens que existem na nossa vida. Um dia teremos de prestar contas na nossa mordomia ao nosso Senhor, ou seja, de tudo o que tivermos feito em vida.
Vigiar é importante na vida do Cristão, pois ela produz na sua via santificação. Ao deixarmos de escolher coisas mundanas, e ao fazermos escolhas que estão de acordo com os princípios de pureza, justiça, e bondade do Senhor Jesus, santificamo-nos e caminhamos nos caminhos de santidade que Deus preparou para nós. A esperança da vinda do nosso Senhor faz com que nos purifiquemos do mal para estarmos prontos para a sua vinda.” E a si mesmo se purifica todo aquele que tem esta esperança, assim como ele é puro” 1Jo 3:3.
Para além disso, vigiar ajuda-nos a sermos sóbrios e a usarmos o nosso corpo com a responsabilidade de que não somos de nós mesmos,  e que precisamos de estar cheios do azeite, do Espírito Santo, para que a nossas vidas, como candeias estejam acesas e brilhem como é a vontade de nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 5:14).
Para além de contribuir para a nossa santificação, o ato de vigiar faz com que pratiquemos as obras que agradam a Deus e que ele ordenou que fizéssemos. Um dos principais mandamentos que o nosso Mestre nos deixou foi que amassemos ao nosso próximo como a nós mesmos” O segundo, semelhante a este, é: Amarás a teu próximo como a ti mesmo” Mt 22:39. Para praticar este mandamento e obedecer ao nosso Senhor temos de praticar boas obras e amar ao nosso próximo como forma de amar ao nosso Senhor.
Portanto, o vigiar resulta num serviço ativo para o Senhor, numa atitude prudente, de quem é consciente da sua função como mordomo de Jesus Criso. “ Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o Senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?” Mt 24:45. Temos de ter atenção que os talentos que Deus nos deu, são para o seu serviço e que um dia estaremos com Ele e teremos de prestar contas do que fizermos com os talentos que o Senhor nos deu.
O ato de vigiar impede que sejamos maus servos, porque requer que estejamos atentos ao que fazemos, a forma como servimos a Deus e ao próximo, para verificarmos se as nossas atitudes estão de acordo com a palavra de Deus. A cada passo somos obrigados a sermos criteriosos, a avaliar se as nossas atitudes estão de acordo com o amor que Deus quer que tenhamos pelo nosso próximo e por Deus, para podermos estar prontos para as bodas do Cordeiro “Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei. Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor” (Mt 25:20-21).
Em conclusão, vigiar é uma atitude que devemos ter diariamente que ajuda-nos a obedecer a Deus, ajuda a nossa santificação, a termos bons critérios de escolha para as nossas atitudes e também estimula-nos a servir a Deus e ao próximo da forma que o Senhor nos recomendou: com prudência e sobriedade.
 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

A morte de Cristo: a maior dádiva de Deus a humanidade


Um dos maiores planos de Deus para humanidade, desde a fundação do mundo, foi a libertação do homem do pecado através do sacrifício vicário do Messias.

Com a queda de Adão e Eva no jardim do Éden, viu-se a natureza pecaminosa do homem e Deus afirmou então a serpente que induzira Eva ao pecado, que enviaria uma Messias que esmagasse o seu poder na terra, ou seja a sua cabeça:” Então, o Senhor Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gn 3:14-15.

Nos Salmos, o salmista inspirado pelo Espírito santo profetiza a vinda do Messias a terra, e o seu sofrimento vicário para salvar a humanidade dos seus pecados. ” Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste? Porque se acham longe de minha salvação as palavras de meu bramido” Sl 22:2.

O nosso Senhor Jesus Cristo tomou sobre si os nossos pecados, os meus, os seus, e de toda humanidade, enquanto estava pendurado na cruz do Calvário. Neste momento, em que a presença do pecado estava em Jesus Cristo, Deus afastou-se Dele e Jesus Cristo sentiu-se só, sem a presença do Pai Celeste.

O salmista também retrata a ressurreição de Jesus Cristo, a sua alegria pela obra redentora que realizou por toda a humanidade. “a meus irmãos declararei o teu nome; cantar-te-ei louvores no meio da congregação” Sl 22:22.

O profeta Isaías também profetizou a vinda do Messias, o nosso Senhor Jesus, à terra para a nossa redenção. Através da inspiração do Espírito Santo o profeta Isaías descreve o Messias como um homem de dores que sabia o que era padecer: “ Era desprezado e o mais rejeitado ente os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso” Is 53:3.

O sacrifício de Jesus Cristo era necessário para a nossa reconciliação com Deus Pai e por isso o profeta Isaías declara: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido” Is 53:4.

Os nossos pecados foram punidos na cruz do Calvário, enquanto Jesus Cristo padecia um horrível sofrimento, por ter sido chicoteado, pregado na cruz e ultrajado. O castigo necessário para que tivéssemos Paz com Deus foi sofrido por Jesus Cristo: “Mas ele foi trespassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” Is 53.5.

O nosso Salvador e Mestre, voluntariamente deu-se em sacrifício pelos nossos pecados: “assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas minhas ovelhas (…) Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para entregar e também para reavê-la. Este mandamento recebi de meu Pai” Jo 10:15,18. O grande amor de Jesus Cristo motivou-o a entregar-se por nós como sacrifício vicário, para que pudéssemos ter a vida eterna.

A necessidade de um sacrifício que expiasse os pecados do povo foi tipificado no Antigo Testamento, pela lei de Moisés, onde uma cabra ou uma cordeira sem defeito era morta em sacrifício pelos pecados cometidos, prefigurando a morte de Cristo pelos nossos pecados. “ Se qualquer pessoa do povo da terra pecar por ignorância, por fazer alguma das coisas que o Senhor ordenou se não fizessem, e se tornar culapada; ou se o pecado em que ela caiu lhe for notificado, trará por sua oferta uma cabra sem defeito, pelo pecado que cometeu. (…) Mas, se pela sua oferta trouxer uma cordeira como oferta pelo pecado, fêmea sem defeito a trará. E porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado e a imolará por oferta pelo pecado, no lugar onde se imola o holocausto” LV 4: 27-28, 32-33.

Estes sacríficos de animais tinham um aroma suave a Deus mas, o sacrifício de Jesus, foi ainda mais agradável a Deus, pois foi o sacrifício feito por um homem Santo, um homem que era o próprio Filho de Deus. O sacrifício de Jesus Cristo pois fim a necessidade de sacrificarem-se animais pelos pecados do homem; Jesus Cristo foi o último sacrifício pelos pecados: “ não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção” Hb 9:12.

O Senhor Jesus Cristo é a maior dádiva de Deus a humanidade, é a dádiva das dádivas, pois através Dele a humanidade pode ter os seus pecados perdoados: “ Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” Jo 3:16.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Libertação: profecia e cumprimento


O nosso Deus é um Deus poderoso que cumpre aquilo que promete. A palavra de Deus, trás a existência tudo que é da Sua vontade. Tudo o que foi criado, foi feito segundo a apalavra de Deus; e tudo o que Deus diz, Ele cumpre nas nossas vidas: ”Os céus foram criados mediante a palavra do Senhor, e todos os corpos celestes, pelo sopro de sua boca” Sl 33:6. O nosso Deus cumpre as Suas promessas porque elas fazem parte do Seu plano para a nossas vidas; Deus cumpre as Suas promessas para mostrar nas nossas vidas a Sua Glória.
Um grande exemplo de uma promessa feita por Deus a um homem, foi a promessa feita a Abraão, em que Deus prometeu que lhe daria um filho, do qual, faria uma grande nação. Abraão, quando recebeu a promessa, era um homem avançado de idade e também a sua mulher Sara. Mas Deus mostrou que para Ele não havia impossíveis e Sara concebeu na sua velhice e deu a luz a Isaque.
No seu relacionamento com o homem, Deus mostra que é totalmente confiável e capaz de cumprir todas as promessas feitas aos seus filhos, mesmo aquelas que parecem impossível para os homens.
No seu relacionamento com Abraão em particular, Deus foi um Deus bondoso e fiel que cumpriu todas as promessas que fez a Abraão, incluindo a promessa de que faria da posteridade de Abraão uma grande nação; tão numerosa como a areia do mar.
Como Deus avisara a Abrão, o povo de Israel tornou-se peregrino, foi reduzido a escravidão e afligido por quatrocentos anos. ”então, lhe foi dito: Sabe, com certeza, que a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. Mas também eu julgarei a gente que a têm de sujeitar-se; e depois sairão com grandes riquezas.” Gn15: 13-14.
O filho de Abraão, Isaque teve dois filhos; e um dos dois filhos, Jacó, herdou a promessa de Deus, e teve o privilégio de ver Deus mudar e seu nome para Israel, o nome do povo de Deus. ”Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens prevaleceste.” Gn 32:28.
Em tempo de fome, Jacó saiu da terra de Canaã e foi aos Egito, onde o seu filho José tinha o cargo de governador. Então, se levantou Jacó de Berseba; e os filhos de Israel levaram Jacó, seu pai, e seus filhinhos e as suas mulheres se nos carros que Faraó enviara para o levar. Tomaram o seu gado e o bens que haviam adquirido na terra de Canaã e vieram para o Egito, Jacó e toda a sua descendência.”Gn 46:5-6.
No Egito a família de Jacó, se multiplicou e formou um grande povo como Deus tinha prometido a Abraão. “Mas os filhos de Israel foram fecundos, e aumentaram muito, e se multiplicaram, e grandemente se fortaleceram, de maneira que a terra se encheu deles. Ex 1:7.
Como Deus avisara a Abraão, a fecundidade e o tamanho do povo de Israel despertou a inveja dos egípcios e um faraó decidiu usar de astúcia e utiliza-los como escravos para as construções das cidades-celeiros de Pitom e Ramsés “ Entrementes, se levantou novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José. Ele disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós. Eia, usemos de astúcia para com ele, porá que não se multiplique, e seja o caso que, vindo a guerra, ele se junte com os inimigos, peleje contra nós e saia da terra.” Ex 1:8-10.
Então os egípcios escravizaram o povo de Israel e os sujeitaram a duras condições de trabalho. Contudo, Deus não se esqueceu da promessa que fizera a Abraão, de que iria libertar o povo de Israel da escravidão e dirigiu-se a Moisés com o objetivo de usa-lo para libertar o povo de Israel da escravidão. “ Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros. Vai, ajunta aos anciãos de Israel e dize-lhes: O SENHOR, o Deus de vossos pais, o Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó, me apareceu, dizendo: Em verdade vos tenho visitado e visto o que tem sido feito no Egito.” Ex 3:14,16.
Para além de não ter-se esquecido da promessa de libertar o povo de Israel da escravidão, Deus também não se esqueceu de que prometera que daria a terra de Canaã, uma terra que mana leite e mel ao povo de Israel. “ Portanto, disse eu: Far-vos-ei subir da aflição do Egito para a terra do cananeu, do heteu, do amorreu, do ferezeu, do heveu e do jebuseu, para uma terra que mana leite e mel! Ex 3:17.
O Senhor libertou o povo Israel da escravidão, abriu o mar vermelho para que pudessem passar, e afogou no mar o exército egípcio que os perseguia. “Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o Senhor, por um forte vento oriental que soprou toda aquela noite, fez retira-se o mar, que se tornou terra seca, e as águas foram divididas. Os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco, e as águas lhes foram qual muro a sua direita e a sua esquerda.” Ex 14:21-22.
Quando o povo já estava em segurança o Senhor voltou a fechar o mar vermelho e afogou no mar o exército egípcio que os perseguia. “Disse o Senhor a Moisés: estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem sobre os egípcios, e sobre os seus carros e sobre os seus cavalarianos. Então Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o mar, ao romper da manhã, retomou a sua força; os egípcios ao fugirem, foram de encontro a ele, e o Senhor derribou os egípcios no meio do mar.” Ex 14: 26-27.
Deus como tinha prometido, livrou assim, o povo de Israel da escravidão e os libertou de um povo que os oprimia.” Assim, o Senhor livrou Israel, naquele dia, da mão dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar.” Ex 14: 30.
Por isso, todos nós podemos dizer como Moisés no seu livro do Êxodo: “ O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus; portanto, eu o louvarei; ele é o Deus de meu pai; por isso, o exaltarei. (…)Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em feitos gloriosos, que operas maravilhas?” Ex 15:2, 11.
O Senhor dos Exércitos também cumpriu a promessa de que o povo de Israel iria conquistar a terra de Canaã e usou Josué para conduzir o povo a terra prometida “ Assim, tomou Josué toda esta terra, segundo tudo o que o Senhor tinha tido a Moisés; e Josué a deu em herança os filhos de Israel, conforme as suas divisões e tribos, e a terra repousou da guerra.” Js 11:23.
Em conclusão, como fez com o povo de Israel, o Senhor continuará a fazer, connosco pois “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” Hb 13:8.