Quando o homem foi tentado pela
primeira vez no jardim do Éden, a arma que o tentador, a serpente utilizou foi questionar
a Palavra de Deus. Isso fez com que Eva duvidasse da ordem dada por Deus e
acabasse por interpretar de forma contrária a ordem simples dada que lhe foi dada.
Assim, devido ao
questionamento da serpente Eva pecou depois de ter ouvido Deus dizer
explicitamente “(…) De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore
do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela
comeres, certamente morrerás” Gn 2:16-17. A dúvida levou Eva a inverter o que
Deus dissera e a responder a serpente: “(…) Do fruto das árvores do jardim
podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus:
Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais.” Gn 3:2-3.
Eva atraída pelo aspeto da
árvore, e pelas vantagens que a serpente descreveu, acabou por ignorar a ordem
de Deus e comeu do fruto que Deus lhe tinha proibido expressamente de comer.
Nos dias atuais somos levados
a questionar a palavra de Deus, e por vezes quando olhamos em volta e vemos que
aparentemente às consequências do pecado não parecem ser castigados por Deus,
acabamos, mesmo sem dar conta, por ouvir o tentador e por fazer o que Deus
condena em Sua Palavra, simplesmente porque, parece que cometer o que Deus condena,
não traz punição e muito mais do que isso, parece trazer vantagem na forma de prazeres
imediatos.
A carne é a parte do homem que
não está sujeita a Deus e por isso é facilmente atraída pelas coisas que
Satanás, o nosso inimigo, oferece. Geralmente a carne aceita que Satanás de
forma muito astuta acabe por apresentar aquilo que Deus condena, na Sua palavra,
como algo vantajoso e aprazível.
A nossa alma foi salva por
Jesus Cristo pelo Seu sacrifício na cruz do Calvário, e a ela cabe o veredito
de inclinar-se para o Espírito e para a Palavra de Deus, ou para a carne e as
tentações de Satanás. Por isso devemos renovar a nossa mente, encher os nossos
pensamentos com a Palavra de Deus para combatermos as ciladas do nosso inimigo
e para sermos vitoriosos.
O apóstolo Paulo aconselha-nos
a levar o nosso pensamento cativo a obediência a Cristo quando formos
confrontados com uma batalha na nossa mente “Porque as armas da nossa milícia
não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando
nós sofismas e toda a altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e
levando cativo todo o pensamento à obediência a Cristo” 2 Co 10:4-5.
Por isso devemos lutar a cada
dia contra toda tentação que nos quer fazer duvidar de um versículo só que
seja, porque isso pode abrir portas para entrar o pecado na área da vida
relacionada com o versículo e também pode fazer com que gradualmente passemos a
duvidar da Palavra de Deus.
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