Todos
os cristãos desejam agradar a Deus, mas por vezes em determinadas
situações na vida, as decisões que tomamos não são agradáveis e
Deus e não nos damos conta disso. Deus é Santo e para agradá-Lo é
necessário andar no Espírito, praticando obras que lhe são
agradáveis.
Na
epístola de Paulo aos Romanos, o Espírito Santo diz-nos que aquele
que está na carne não pode agradar a Deus, isto porque as leis da
carne não estão sujeitas a lei de Deus. Vemos isso nos versículos
a seguir: “Porque o pendor da carne da para a morte, mas o pendor do
Espírito, para a vida e paz. Por isso, pendor da carne é inimizade
contra Deus, pois não está sujeito a lei de Deus, nem mesmo pode
estar.” Rm 8:6-7.
A
inclinação da carne são para obras que tiram a paz, estimulam o
egoísmo, o ódio, e trazem inimizade entre as pessoas. As obras do
Espírito Santo produzem paz, entre Deus e os homens e estão de
acordo com a lei de Deus. A lei de Deus, baseiam-se em princípios como
paz, amor, prudência, moderação, retidão e justiça.
A
lei de Deus, foi dada pela primeira vez a Moisés, e ao longo do
Antigo Testamento vemos as ordens que Deus dava ao seu povo, sobre o
comportamento com o próximo, principalmente com os mais
desfavorecidos. Um dos exemplos dessas ordens vemos no versículo a
seguir: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o
Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia,
e andes humildemente com o teu Deus.” Mq 6:8.
Algumas
decisões que tomamos em nosso benefício podem não ser de acordo
com a lei de Deus. Por exemplo podem ser atitudes que nos põem em
perigo, financeira ou fisicamente. Deus não nos ordena que façamos
loucuras contra nós mesmos. Pelo contrário Deus ensina-nos a sermos
prudentes nas nossas decisões e moderados nos nossos
relacionamentos, na nossa forma de vestirmos e na forma como gozamos
os bens materiais em geral.
O
nosso Senhor Jesus ensinou-nos a ser prudentes como as serpentes e
simples como as pombas. As serpentes têm a particularidade de
andarem lentamente e de não chamarem atenção sobre si enquanto
andam. Nós também não devemos ser precipitados e nem chamar
atenção a nossa pessoa de forma desnecessária.
A
prudência evita perigos e situações desvantajosas para nós. Por
isso várias vezes o Espírito Santo aconselha-nos através das
epístolas de Paulo a sermos prudentes. Devemos ser prudentes para
evitarmos o mal e as tentações, e também para preparar-nos para a
vinda do Senhor Jesus. Vemos esses conselhos nos versículos a
seguir: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como
néscio, e sim como sábios,” Ef 5:15.
A
moderação é uma forma de sermos prudentes, não só
financeiramente mas também nos nossos relacionamentos. Isto porque
quanto somos moderados nos nossos gastos, com o que vestimos,
compramos para nós, é mais fácil lidar com as pessoas que estão a
nossa volta e inclusive é mais fácil ajuda-las financeiramente
também.
O
apóstolo Paulo aconselha-nos, como vemos a seguir, a sermos
moderados em todos os aspetos da nossa vida, exterior e interior,
para podermos estar em condições de ir com o Senhor, quando Ele voltar para buscar a sua Igreja. “Seja a
vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o
Senhor.”Fp 4:5.
Quando
tomamos decisões imprudentes, pouco moderadas ou mesmo
extravagantes, não podemos estar a ser influenciados por Deus,
porque estas decisões não combinam com a lei de Deus e nem dão
espaço para o Espírito Santo nos conduzir. Portanto devemos ser
criteriosos nas nossas decisões, e não dar ouvidos nem a carne nem
aos demónios, mas unicamente ter atenção a Palavra e a voz do
Espírito Santo.
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