domingo, 8 de outubro de 2017

Não está sujeito a lei de Deus

Todos os cristãos desejam agradar a Deus, mas por vezes em determinadas situações na vida, as decisões que tomamos não são agradáveis e Deus e não nos damos conta disso. Deus é Santo e para agradá-Lo é necessário andar no Espírito, praticando obras que lhe são agradáveis.


Na epístola de Paulo aos Romanos, o Espírito Santo diz-nos que aquele que está na carne não pode agradar a Deus, isto porque as leis da carne não estão sujeitas a lei de Deus. Vemos isso nos versículos a seguir: “Porque o pendor da carne da para a morte, mas o pendor do Espírito, para a vida e paz. Por isso, pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito a lei de Deus, nem mesmo pode estar.” Rm 8:6-7.


A inclinação da carne são para obras que tiram a paz, estimulam o egoísmo, o ódio, e trazem inimizade entre as pessoas. As obras do Espírito Santo produzem paz, entre Deus e os homens e estão de acordo com a lei de Deus. A lei de Deus, baseiam-se em princípios como paz, amor, prudência, moderação, retidão e justiça.


A lei de Deus, foi dada pela primeira vez a Moisés, e ao longo do Antigo Testamento vemos as ordens que Deus dava ao seu povo, sobre o comportamento com o próximo, principalmente com os mais desfavorecidos. Um dos exemplos dessas ordens vemos no versículo a seguir: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.” Mq 6:8.


Algumas decisões que tomamos em nosso benefício podem não ser de acordo com a lei de Deus. Por exemplo podem ser atitudes que nos põem em perigo, financeira ou fisicamente. Deus não nos ordena que façamos loucuras contra nós mesmos. Pelo contrário Deus ensina-nos a sermos prudentes nas nossas decisões e moderados nos nossos relacionamentos, na nossa forma de vestirmos e na forma como gozamos os bens materiais em geral.


O nosso Senhor Jesus ensinou-nos a ser prudentes como as serpentes e simples como as pombas. As serpentes têm a particularidade de andarem lentamente e de não chamarem atenção sobre si enquanto andam. Nós também não devemos ser precipitados e nem chamar atenção a nossa pessoa de forma desnecessária.


A prudência evita perigos e situações desvantajosas para nós. Por isso várias vezes o Espírito Santo aconselha-nos através das epístolas de Paulo a sermos prudentes. Devemos ser prudentes para evitarmos o mal e as tentações, e também para preparar-nos para a vinda do Senhor Jesus. Vemos esses conselhos nos versículos a seguir: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscio, e sim como sábios,” Ef 5:15.


A moderação é uma forma de sermos prudentes, não só financeiramente mas também nos nossos relacionamentos. Isto porque quanto somos moderados nos nossos gastos, com o que vestimos, compramos para nós, é mais fácil lidar com as pessoas que estão a nossa volta e inclusive é mais fácil ajuda-las financeiramente também.


O apóstolo Paulo aconselha-nos, como vemos a seguir, a sermos moderados em todos os aspetos da nossa vida, exterior e interior, para podermos estar em condições de ir com o Senhor, quando Ele voltar para buscar a sua Igreja. “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor.”Fp 4:5.


Quando tomamos decisões imprudentes, pouco moderadas ou mesmo extravagantes, não podemos estar a ser influenciados por Deus, porque estas decisões não combinam com a lei de Deus e nem dão espaço para o Espírito Santo nos conduzir. Portanto devemos ser criteriosos nas nossas decisões, e não dar ouvidos nem a carne nem aos demónios, mas unicamente ter atenção a Palavra e a voz do Espírito Santo.

Sem comentários:

Enviar um comentário