quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Servos da justiça


O Pai Celeste por sua infinita misericórdia faz-nos passar por uma transformação de homens naturais para homens espirituais através do sangue purificador de Jesus Cristo. Pela imensa Graça somos perdoados dos nossos pecados e a nossa alma é purificada progressivamente. O nosso velho homem, com as suas inclinações naturais para a maldade, inveja, vingança, ira e contenda, é morto graças a morte e ressurreição do nosso Senhor Jesus.


Assim, da mesma forma que o nosso Senhor Jesus foi crucificado, o nosso velho homem foi crucificado, e assim temos uma nova natureza espiritual. “ Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos em novidade de vida.” Rm 6:4.


Essa nova vida é permitida pela nova natureza em nós trazida pelo Espírito Santo, quando somos revificados. Assim, como nos diz o apóstolo Paulo no versículo seguinte, já estamos mortos para o pecado, mas estamos vivos para Deus e para fazer a sua vontade. “Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.” Rm 6:11.


O Senhor da nossa vida passa a ser o Senhor Jesus e por isso devemos obediência exclusiva a Ele e aos seus mandamentos. O pecado não pode reinar mais na nossa vida, controlando os nossos desejos e emoções. No nosso coração já não pode haver mais espaço para o ódio, para a ira, para o desejo de vingança; nem a nossa boca pode ser usada para dizer alguma coisa que possa não abençoar aqueles que nos ouvem.


Como nos diz o apóstolo Paulo no versículo seguinte, devemos rejeitar a influencia do velho homem e do pecado nos nossos corações e atitudes. “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vosso membros, a Deus, como instrumentos de justiça.” Rm 6:12-13.


A cada dia devemos oferecer-nos ao Pai Celeste para que Ele possa utilizar-nos como instrumentos de justiça, para abençoar o nosso próximo, para mostrar o amor que Jesus Cristo tem pelo pecador. Já não somos aqueles que amaldiçoam, que condenam, mas sim, aqueles que estendem as mãos para amparar e que mostram o perdão que há em Cristo Jesus.


Devemos também ser gratos a Deus, e não nos acharmos melhores do que os outros que não foram alcançados pela Graça, porque a nossa salvação e as nossas boas obras não são mérito nosso mas sim, do Espírito Santo que está em nós. A apóstolo Paulo refere  que as suas boas obras e tudo em que se tornara, devia-se a Graça de Deus. “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que eles; todavia, não eu, mas graça de Deus comigo.” 1Co 15:10.


Toda as manifestações de bondade, de amor que existem em nós vêm do Espírito Santo e do Senhor Jesus que nos libertou das correntes que nos aprisionavam ao pecado. Em nós não há poder nenhum para fazer o bem. “Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” Rm 6: 17-18.


Assim, outrora eramos escravos do pecado, e vivíamos para obedecer cegamente os seus impulsos de ódio, contenda, vingança e outras coias. Mas hoje, pela Graça de Deus somos servos de Jesus Cristo, e vivemos para amar a Deus e ao nosso próximo. Apesar de não merecermos, Ele nos libertou no pecado, nos justificou com o seu sangue e transformou-nos em servos de justiça.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

O Pai Celeste é perfeito


O nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigénito de Deus, aquele que veio do céu e que conhece intimamente o Pai Celeste ensina-nos o que é a perfeição para o cristão e dá-nos como referência de perfeição o Pai Celeste porque o Pai Celeste ama tanto os bons como os maus, e faz vir chuvas tanto aos justos como aos injustos.


Podemos ver as palavras de Jesus Cristo sobre o dever de os cristãos serem perfeitos como é perfeito o Pai Celeste no versículo seguinte: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai Celeste.” Mt 5:48. O nosso modelo de perfeição nos comportamentos para com os homens é o nosso Pai Celeste.


Nos nossos comportamentos devemos, por isso, amar aqueles que são nossos inimigos e pedir a Deus pelos que nos perseguem, para assemelhar-nos ao nosso Pai Celeste que ama tanto os bons como aos maus e demonstra o seu amor fazendo nascer o sol sobre os maus e sobre os bons, e fazendo vir chuvas sobre justos e injustos.

 
Vemos as palavra do nosso Mestre sobre isso no versículo seguinte: “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos." Mt 5: 44-45. O filhos devem assemelhar-se ao seu pai e nós devemos nos assemelhar ao Pai Celeste.


Para além disso, se amarmos apenas aqueles que nos amam o que terá de cristão isso? Os publicanos na altura, que representavam o grupo profissional mais corrupto e menos temente a Deus, também amavam aqueles que os amavam. Se saudarmos apenas aqueles que são nossos irmãos na fé, não demonstramos o caráter de Deus, pois os gentios, aqueles que não seguiam a Jeová, também faziam o mesmo.


Nos versículos seguintes vemos a advertência do nosso Mestre: “Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vosso irmãos, que fazeis demais? Não fazem os gentios também o mesmo?” Mt 5:46-47.


Somos assim convidados a seguir o exemplo do Pai Celeste e amar a todos: tanto aqueles que nos amam como aqueles que são nossos inimigos e que nos perseguem. O próprio Senhor Jesus demonstrou o carácter amoroso do Pai Celeste enquanto viveu na terra, e quando foi crucificado mostrou o seu amor por aqueles que o maltrataram pedindo ao Pai que os perdoassem pois não sabiam o que faziam.


O nosso amor deve ser demonstrado fazendo o bem tanto aqueles que nos fazem bem, como a aqueles que nos fazem mal. Aqueles que não seguem a Deus, fazem o bem a apenas a aqueles que os fazem bem. Mas Jesus convida-nos a algo diferente: a fazer o bem também aqueles que nos fazem mal. Vemos a seguir as palavras do Senhor Jesus: “Se fizerdes o bem aos que vos fazem bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso.” Lc 6:33.

 
O nosso Pai Celeste para além de pensar em cada um de nós com amor, faz imensas coisas por nós que muitas vezes não reconhecemos; e em diversas situações temos atitudes de ingratidão. Apesar de sermos muitas vezes ingratos, Deus não deixa de nos abençoar; nem mesmo quando o homem mostra um carácter mau o Pai Celeste deixa de ser benigno.

 
Por isso, devemos, como o Pai, fazer o bem sem esperar nada em troca. Como nos recomenda o Senhor Jesus no versículo seguinte: “Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus.” Lc 6: 35

 
Deus promete-nos recompensar quando chegarmos ao céu por todos os atos de bondade, que tivermos para os nossos inimigos e por tudo que que fizermos de bom sem esperar nada em troca. Somos convidados e entesourar no céu através dos nossos atos de bondade em favor de todos os que nos cercam.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

O dom do Amor


A maioria dos cristão quando sabe do poder do Espírito Santo e sobre os dons que os Espírito Santo concede a Igreja, deseja alguns dons como por exemplo o dom de cura, de operação de milagres, variedade de línguas e outros que revelem o poder sobrenatural de Deus. Contudo, a Bíblia mostra-nos que existe um dom que é acessível a todos os cristãos e que é muito importante para servirmos na obra de Deus que é o dom do amor.

O apóstolo Paulo aconselha-nos a buscar o dom do amor porque é um dom muito mais excelente do que todos os outros dons atrás referidos. Todos os outros dons são importantes mas o dom do amor é indispensável na vida do cristão e para o serviço na obra de Deus. Vemos os dons a seguir: "Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito dons de curar; a outro operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um variedade de línguas; e a outro capacidade de interpretá-las." 1Co 12:7-10.

Para além de ser um dom de Deus, amor é um caminho, uma forma de vida para o cristão. Por isso o apóstolo Paulo diz-nos o seguinte: “E eu passo a mostra-vos um caminho sobremodo excelente. Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, senão tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.” 1 Co 12.1, 13:1-2.

O amor é indispensável para a vida do cristão, e apesar de outros dons como a palavra da sabedoria, a palavra do conhecimento e outros serem importantes é o amor que permite que cumpramos a vontade do nosso Mestre, o Senhor Jesus. O amor é a prática dos mandamentos do Senhor Jesus e a obediência a vontade do Pai Celeste.

O nosso Senhor Jesus, antes de se entregar na cruz do Calvário deixou como mandamento que nos amássemos da mesma forma como Ele nos amou, como podemos ver a seguir: "Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” Jo 13: 34-35.

Da mesma forma que é maravilhoso quando alguém é curado, é maravilhoso quando vemos o dom do amor em ação, e os cristãos a serem capazes de não se ensoberbecem, nem de verem os outros como inferiores; quando lutam pelos interesses e necessidades dos outros; quando são capazes de perdoar as ofensas que cometidas contra eles; quando não ficam indiferentes ou alegres com as injustiças sofridas por alguém, entre outras coisas.

Em resumo, é maravilhoso quando alguém, através do poder do Espírito Santo consegue praticar, com o próximo, os ensinamentos do Senhor Jesus. O apóstolo Paulo enumera o efeito do dom do amor nos relacionamentos entre os homens: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” 1 Co 13:4-7.

A dom do amor permite antão que nos assemelhemos, em comportamento, ao Senhor Jesus Cristo, que ao longo da sua vida na terra sempre se mostrou paciente, benigno, humilde, manso, como uma grande capacidade de perdoar ofensas e de tudo suportar por amor a nós; para que pudéssemos ter a vida eterna. Por isso, o dom do amor é essencial para quem quer servir na obra do Senhor.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Fascinação pelas riquezas

A palavra de Deus é como uma semente plantada nos corações daqueles que a ouvem. Por isso, o nosso Jesus descreveu quatro perfis de pessoas que ouvem a Palavra de Deus, e o efeito da mesma nos seus corações. Um dos quatro tipos de pessoas, por possuírem espinhos nos seus corações, quando a Palavra é semeada nos seus corações cresce, mas os espinhos crescem também e sufocam a Palavra nos seus corações.
 
Estas pessoas ouvem a Palavra, contudo a Palavra não chega a frutificar porque os espinhos que existem no seu coração sufocam o crescimento da Palavra e impedem que dê fruto. Podemos ver a descrição do Senhor Jesus sobre este grupo de pessoas: "Os outros semeados entre espinhos, são os que ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra ficando ela infrutífera.” Mc 4: 18-19.

Os espinhos que sufocam a Palavra nos corações dos que ouvem a Palavra de Deus, são os cuidados do mundo, a fascinação pelas riquezas e outras ambições intelectuais e sociais que possam haver no coração da pessoa. Os cuidados do mundo, são as preocupações com as coisas normais do dia a dia: como aquilo que precisamos para comer, para beber, a necessidade de casar, de construir casas, e outras coisas normais para a sobrevivência humana.

Contudo, quando a pessoa preocupa-se mais com as coisas necessárias para o dia do que com a Palavra de Deus e a sua vontade, a sua mente fica demasiado centrada nessas coisas e não tem mais espaço no seu coração para se dedicar a vontade de Deus.


Por outro lado a fascinação pelas riquezas, enche totalmente os olhos e o coração daquele que a sente, e faz com que o foco da pessoa torne-se apenas o conquistar riquezas e desfrutar os prazeres da vida humana. Assim, a pessoa deixa de ter disposição para preocupar-se com as necessidades das outras pessoas e não partilha o que tem com os outros que estão a sua volta.


O Espírito Santo deseja usar cada cristão para abençoar as outras vidas a nossa volta e deseja que estejamos prontos para repartir o que temos com os outros. Por isso, uma das grandes características da Igreja Primitiva, que era cheia do Espírito Santo, era a partilha entre os irmãos dos bens que dispunham, a ponto de colocarem a disposição dos apóstolos os bens que possuíam de forma a serem distribuídos a medida que alguém tivesse necessidade.


Quando existe uma grande preocupação com as coisas necessárias para o dia a dia e uma fascinação pelas riquezas, e por tudo o que ela proporciona, o cristão deixa de dar liberdade ao Espírito Santo para conduzi-lo em direção as necessidades dos outros. E assim, a vivência do amor como o nosso Senhor Jesus nos ordena fica limitada, porque essas preocupações têm um efeito sufocador da Palavra que foi plantada nos seus corações.


Por isso o apóstolo João nos aconselha a não amarmos o mundo, a não dirigirmos todos os nossos esforços na conquista de bens materiais, estatuto social, e prazeres diversos da vida humana. Vemos isso no versículo a seguir: " Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo." 1Jo 2:15-16.


O nosso Senhor Jesus, assim como o Pai Celeste e o Espírito Santo, deseja que amemos a Deus e que nos preocupemos com a sua vontade acima dos nossas necessidades, dos nossos desejos e acima de todas as pessoas que existem na nossa vida. Isto para que possamos frutificar, ou seja, praticar boas obras, desenvolver o caracter cristão e  praticar toda a vontade de Deus para a nossa vida.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Tornai-vos praticantes

Muitas pessoas em todo mundo sentem-se atraídas pela pessoa de Jesus Cristo e aproximam-se de uma igreja onde possam aprender mais de Jesus Cristo. Contudo, o foco de Jesus Cristo para nossas vidas não é apenas que nos aproximemos Dele e que ouçamos a sua Palavra mas é principalmente que pratiquemos tudo aquilo que ouvirmos sobre a sua Palavra.

Muitas pessoas, na altura em que Jesus estava na terra, aproximavam-se dele para ouvi-Lo por causa sua sabedoria. Contudo, o nosso Senhor Jesus afirmou que eram bem-aventurados aqueles que ouviam as suas Palavras e que as praticavam. Vemos isso no versículo a seguir: “Todo aquele que ouve as minhas palavras e as pratica será comprado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;” Mt 7:23.

O nosso Senhor, inclusive, punha como prova de aceitarmos-lhe como Senhor, o fato de fazermos aquilo que Ele ordenava e não somente o saber sobre a sua vontade. Por isso Ele perguntou a certa altura, porque lhe chamavam Senhor se não faziam aquilo que o Ele mandava. “Porque me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis aquilo que vos mando? Lc 6:46.


Saber acerca da Bíblia, e da Pessoa do Senhor Jesus não é suficiente na vida cristã. É necessário que pratiquemos aquilo que ouvimos sobre a Palavra e que imitemos os passos do Senhor Jesus. Caso contrário não merecemos o nome de cristãos, porque não somos seguidores de Cristo, apenas meros religiosos.


O apóstolo Tiago diz-nos na sua epístola que devemos tornar-nos praticantes da Palavra e não somente ouvintes, porque senão estaremos a enganar-nos a nós mesmos. Vemos as palavras do apóstolo Tiago no versículo seguinte: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.(...) Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem aventurado no que realizar.” Tg 1:22,25.


Jesus Cristo, o nosso Mestre deixou-nos como mandamento que amassemos ao nosso próximo, e inclusive que amássemos os nossos irmãos da fé, aqueles que seguem a Jesus connosco. Este mandamento, é de extrema importância pois é o que distingue os cristãos de outras pessoas.


A cerca disso, o apóstolo João aconselha-nos a não amarmos apenas de palavra, com saudações bonitas mas sobretudo a amarmos de fato e de verdade como o Senhor Jesus nos amou, entregando-se na cruz do Calvário por nós. Deus Pai também mostrou o seu amor por nós ao enviar o seu Filho para que pagasse o preço dos nossos pecados.


O amor de Deus é um amor prático, demonstrado em atitudes e não é somente um sentimento. Devemos amar os nossos irmãos e outras pessoas que nos cercam de forma prática: amparando nos momentos difíceis, acudindo nas necessidades que possam ter de alimento, roupa e abrigo. Devemos ir ao encontro das necessidades dos outros e não apenas falar que amamos os outros.


Podemos ver as palavras do apóstolo João no versículo seguinte: “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.(...) Ora o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou. E aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós pelo Espírito que nos deu.” 1Jo 3:18,23-24.


Com tudo isso, quando entramos numa igreja e começamos a frequentar cultos religiosos somos alertados de que a nossa vida cristã não é completa até começarmos a praticar aquilo que ouvimos acerca da Palavra de Deus. Antes disso, somos apenas ouvintes, ou curiosos acerca de Deus.

sábado, 14 de janeiro de 2017

A ascensão de Jesus


A ascensão de Jesus Cristo é um episódio maravilhoso, que muitas vezes esquecemos enquanto meditamos da vida do nosso Senhor Jesus. Depois da ressurreição de Jesus em certa altura, estando Jesus com os discípulos, o Mestre foi elevado aos céus perante o olhar de todos os discípulos. A ascensão aos céus foi a comprovação de que Jesus virá buscar a Igreja da mesma forma como foi elevado aos céus.


No livro de atos vemos a descrição da ascensão de Jesus Cristo, como vemos a seguir: “Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles e uma nuvem o encobriu dos seus olhos.”At 1:9. O nosso Mestre, tem todo o poder e controla todas as leis da física que conhecemos e por isso foi maravilhosamente elevado aos céus até ser encoberto por nuvens.


A ascensão é uma garantia de que da mesma forma como Senhor foi elevado aos céus também voltará na forma de homem para buscar a sua Igreja. Em Atos, vemos que, enquanto os apóstolos olhavam para Jesus que se elevava aos seus, foram avisados por anjos que Jesus voltaria, da mesma forma como O tinham visto a elevar-se aos céus.


Podemos ver as palavras dos anjos no versículo seguinte: “E, estando eles com os olhos fitos nos céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, porque estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céus virá do mesmo modo como o vistes subir.” At 1:10-11.


Por outro lado, a ascensão marco fim do ministério de Jesus na terra e o início do seu ministério como Sumo Sacerdote da Igreja. A missão de Jesus na terra foi totalmente cumprida e para além de ensinar a vontade do pai Celeste aos homens, o nosso Senhor Jesus entregou-se na cruz do Calvário para perdão dos nosso pecados; morreu e ressuscitou vencendo a morte e o inferno.


Nós antes estávamos condenados, mas agora, devido ao sacrifício de Jesus Cristo temos a salvação, e nos tornamos filhos de Deus. Contudo, como somos pecadores precisamos de um Advogado, que constantemente interceda por nós junto ao Pai Celeste; o nosso Senhor, o nosso fiel amigo tomou este papel junto do Pai Celeste.


Jesus Cristo, enquanto esteve na terra na forma de homem, sofreu as mesmas tentações que nós contudo, nunca pecou. Por isso, o Mestre pode compreender-nos e compadecer-se das nossas fraquezas, como nos diz o seguinte versículo da epístola aos hebreus: “Porque não temos sumo sacerdote que não se possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.” Hb 4:15-16.


Assim, com a ascensão, Jesus Cristo foi ao céu, assentou-se a destra de Deus Pai e assumiu o papel de nosso advogado, vivendo sempre a interceder por nós. Vemos isso no seguinte versículo: “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” Hb 7:25.


A ascensão, marcou a exaltação de Jesus pelo Pai Celeste, que lhe deu o nome sobre todo o nome, e acima de todo o principado e potestade, e poder e domínio; e colocou todas as coisas debaixo dos seus pés, tornando-O cabeça sobre todas as coisas, como nos diz o apóstolo Paulo na epístola aos efésios.


Podemos ver isso nos versículos a seguir: “ o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, “ Ef 1:20-22.


Jesus Cristo é o Deus Todo-Poderoso que da mesma forma como foi elevado aos céus voltará para buscar a Igreja. Devemos preparar-nos a cada dia para a vinda do Senhor Jesus, pois a hora e o dia ninguém sabe, senão o Pai Celeste. Devemos também confiar no poder do Senhor Jesus e no seu amor por nós, que faz com que interceda por nós, e pelas nossas fraquezas a cada dia.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Quem enganará a Acabe?


O rei Acabe ficou conhecido na história de Israel por ser um rei impio, que se casou com Jezabel, e que cometeu o horrível pecado contra Nabote, matando-o por causa da vinha. Pouco depois do assassinado de Nabote, Deus, avisou a Acabe, através do profeta Elias, que iria castigar a Acabe e a Jezabel pelo homicídio que cometeram.


Podemos ver isso nos versículos seguintes: “Então, veio a palavra do Senhor a Elias, o tesbita, dizendo: Dispõe-te, desce para encontrar-te com Acabe, rei de Israel, que habita em Samaria; eis que está na vinha de Nabote, aonde desceu para tomar posse dela. Falar-lhe-ás dizendo: Assim diz o Senhor: Mataste, e ainda por cima, tomaste a herança? Dir-lhe-ás mais: Assim diz o Senhor: No lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote, cães lamberão o teu sangue, o teu mesmo.” 1 Rs 21:17-19.


Acabe tinha a Síria como um país com quem estava em constante guerra, mas durante três anos houve paz entre Israel e a Síria. Contudo, a ganância do rei de Judá, Josafá, levou a que Acabe entrasse novamente em guerra com a Síria. Isto porque o rei Josafá achava que ele e Acabe deveriam reclamar a posse de uma terra chamada Ramote-Gileadae ao rei da Síria.


Então, Acabe foi aliciado a reclamar e posse de Ramote-Gileade e colocou em perigo a vida de vários isrealitas lavando-os para combater em Ramote-Gileade. O rei Josafá, que teve a ideia de combater a Síria por ganância, queria saber através de profetas se a investida contra Ramote-Gileade iria ou não ter sucesso; e propôs a Acabe consultarem os profetas de Israel.


Contudo, enquanto Acabe preparava-se para consultar os quatrocentos profetas, Deus estava no céu, observando a Acabe, questionado sobre quem no mundo espiritual, iria enganar a Acabe para que ele ficasse convencido de que a guerra correia favoravelmente para Israel, e fosse para Ramote-Gileade e morresse ferido.


Podemos ver isso nos versículos seguintes: “Perguntou o Senhor: quem enganará a Acabe, para que suba e caia em Ramote-Gileade? Um dizia desta maneira, e outro de outra. Então, saiu um espírito, e, se apresentou diante do Senhor e disse: Eu o enganarei. Perguntou-lhe o Senhor: Com quê? Respondeu ele: Sairei e serei espírito mentiroso na boca de todos os profetas. Disse o Senhor: Tu o enganarás e ainda prevalecerás; sai e faze-o assim.” 1 Rs 22: 20-22.


Todos os quatrocentos profetas que foram consultados pelo rei Acabe foram influenciados pelo espírito enganador, exceto o profeta Micaís que viu o que se passara no céu sobre a decisão de Deus enviar um espírito enganador sobre todos os profetas para que enganassem a Acabe e para que ele fosse morto em Raimote-Gileade.


O profeta Micaías contou a Acabe que os profetas estavam todos sob a influencia de um espírito enganador e que por isso, tinham dito a Acabe mentiras. O profeta avisou ainda que o objetivo era que Acabe fosse para a guerra em Ramote-Gileade e lá fosse morto. Acabe contudo, não deu ouvidos ao profeta e mandou que o metessem na casa do cárcere e que o torturassem com fome e sede até ele voltar da guerra.


Assim, Acabe foi até Ramote-Gileade fazer guerra a Síria onde foi gravemente ferido e acabou por morrer. Como Deus avisara, os cães lamberam o sangue de Acabe, da mesma forma como os cães tinham lambido o sangue de Nabote. Por causa da própria ganância e insensatez de tentarem fazer guerra a um país tão poderoso, como a Síria por causa de apenas uma cidade, Acabe caminhou para o que de Deus lhe avia avisado quando matou a Nabote.