quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Servos da justiça


O Pai Celeste por sua infinita misericórdia faz-nos passar por uma transformação de homens naturais para homens espirituais através do sangue purificador de Jesus Cristo. Pela imensa Graça somos perdoados dos nossos pecados e a nossa alma é purificada progressivamente. O nosso velho homem, com as suas inclinações naturais para a maldade, inveja, vingança, ira e contenda, é morto graças a morte e ressurreição do nosso Senhor Jesus.


Assim, da mesma forma que o nosso Senhor Jesus foi crucificado, o nosso velho homem foi crucificado, e assim temos uma nova natureza espiritual. “ Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos em novidade de vida.” Rm 6:4.


Essa nova vida é permitida pela nova natureza em nós trazida pelo Espírito Santo, quando somos revificados. Assim, como nos diz o apóstolo Paulo no versículo seguinte, já estamos mortos para o pecado, mas estamos vivos para Deus e para fazer a sua vontade. “Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.” Rm 6:11.


O Senhor da nossa vida passa a ser o Senhor Jesus e por isso devemos obediência exclusiva a Ele e aos seus mandamentos. O pecado não pode reinar mais na nossa vida, controlando os nossos desejos e emoções. No nosso coração já não pode haver mais espaço para o ódio, para a ira, para o desejo de vingança; nem a nossa boca pode ser usada para dizer alguma coisa que possa não abençoar aqueles que nos ouvem.


Como nos diz o apóstolo Paulo no versículo seguinte, devemos rejeitar a influencia do velho homem e do pecado nos nossos corações e atitudes. “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vosso membros, a Deus, como instrumentos de justiça.” Rm 6:12-13.


A cada dia devemos oferecer-nos ao Pai Celeste para que Ele possa utilizar-nos como instrumentos de justiça, para abençoar o nosso próximo, para mostrar o amor que Jesus Cristo tem pelo pecador. Já não somos aqueles que amaldiçoam, que condenam, mas sim, aqueles que estendem as mãos para amparar e que mostram o perdão que há em Cristo Jesus.


Devemos também ser gratos a Deus, e não nos acharmos melhores do que os outros que não foram alcançados pela Graça, porque a nossa salvação e as nossas boas obras não são mérito nosso mas sim, do Espírito Santo que está em nós. A apóstolo Paulo refere  que as suas boas obras e tudo em que se tornara, devia-se a Graça de Deus. “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que eles; todavia, não eu, mas graça de Deus comigo.” 1Co 15:10.


Toda as manifestações de bondade, de amor que existem em nós vêm do Espírito Santo e do Senhor Jesus que nos libertou das correntes que nos aprisionavam ao pecado. Em nós não há poder nenhum para fazer o bem. “Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.” Rm 6: 17-18.


Assim, outrora eramos escravos do pecado, e vivíamos para obedecer cegamente os seus impulsos de ódio, contenda, vingança e outras coias. Mas hoje, pela Graça de Deus somos servos de Jesus Cristo, e vivemos para amar a Deus e ao nosso próximo. Apesar de não merecermos, Ele nos libertou no pecado, nos justificou com o seu sangue e transformou-nos em servos de justiça.

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