O
Pai Celeste por sua infinita misericórdia faz-nos passar por uma
transformação de homens naturais para homens espirituais através
do sangue purificador de Jesus Cristo. Pela imensa Graça somos
perdoados dos nossos pecados e a nossa alma é purificada
progressivamente. O nosso velho homem, com as suas inclinações
naturais para a maldade, inveja, vingança, ira e contenda, é morto
graças a morte e ressurreição do nosso Senhor Jesus.
Assim,
da mesma forma que o nosso Senhor Jesus foi crucificado, o nosso velho
homem foi crucificado, e assim temos uma nova natureza espiritual. “
Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como
Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim
também andemos em novidade de vida.” Rm 6:4.
Essa
nova vida é permitida pela nova natureza em nós trazida pelo
Espírito Santo, quando somos revificados. Assim, como nos diz o
apóstolo Paulo no versículo seguinte, já estamos mortos para o
pecado, mas estamos vivos para Deus e para fazer a sua vontade.
“Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos
para Deus, em Cristo Jesus.” Rm 6:11.
O
Senhor da nossa vida passa a ser o Senhor Jesus e por isso devemos
obediência exclusiva a Ele e aos seus mandamentos. O pecado não
pode reinar mais na nossa vida, controlando os nossos desejos e
emoções. No nosso coração já não pode haver mais espaço para o
ódio, para a ira, para o desejo de vingança; nem a nossa boca pode
ser usada para dizer alguma coisa que possa não abençoar aqueles
que nos ouvem.
Como
nos diz o apóstolo Paulo no versículo seguinte, devemos rejeitar a
influencia do velho homem e do pecado nos nossos corações e
atitudes. “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de
maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os
membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas
oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vosso
membros, a Deus, como instrumentos de justiça.” Rm 6:12-13.
A
cada dia devemos oferecer-nos ao Pai Celeste para que Ele possa utilizar-nos como
instrumentos de justiça, para abençoar o nosso próximo, para
mostrar o amor que Jesus Cristo tem pelo pecador. Já não somos
aqueles que amaldiçoam, que condenam, mas sim, aqueles que estendem
as mãos para amparar e que mostram o perdão que há em Cristo
Jesus.
Devemos
também ser gratos a Deus, e não nos acharmos melhores do que os
outros que não foram alcançados pela Graça, porque a nossa
salvação e as nossas boas obras não são mérito nosso mas sim, do
Espírito Santo que está em nós. A apóstolo Paulo refere que as suas boas obras e tudo em que se tornara, devia-se a Graça de Deus. “Mas, pela graça de Deus, sou o
que sou; e a sua graça que me foi concedida, não se tornou vã;
antes, trabalhei muito mais do que eles; todavia, não eu, mas graça
de Deus comigo.” 1Co 15:10.
Toda
as manifestações de bondade, de amor que existem em nós vêm do
Espírito Santo e do Senhor Jesus que nos libertou das correntes que
nos aprisionavam ao pecado. Em nós não há poder nenhum para fazer o
bem. “Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado,
contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que
fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos
servos da justiça.” Rm 6: 17-18.
Assim,
outrora eramos escravos do pecado, e vivíamos para obedecer cegamente
os seus impulsos de ódio, contenda, vingança e outras coias. Mas
hoje, pela Graça de Deus somos servos de Jesus Cristo, e vivemos
para amar a Deus e ao nosso próximo. Apesar de não merecermos, Ele
nos libertou no pecado, nos justificou com o seu sangue e
transformou-nos em servos de justiça.
Sem comentários:
Enviar um comentário