segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A luz da Palavra

Ao longo da vida do crente, quando este precisa de direção é a Palavra de Deus quem dá a direção certa para que o crente saiba que caminho deve seguir. A Palavra de Deus é a Luz que impede que o crente ande nas trevas e assim evita que o crente se desvie do que Deus tem para a sua vida.
Na Bíblia temos a indicação que a Palavra de Deus é a luz para os caminhos daqueles que seguem a Deus: ”Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos“ Sl 119:105. O nosso Senhor Jesus é a Luz do mundo e os seus ensinamentos permitem que os crentes andem na luz.
O nosso Senhor Jesus deixou-nos recomendações que nos permitem viver de acordo com a sua vontade. O nosso Senhor Jesus ensinou-nos a não nos irar-nos sem motivo contra o nosso próximo e nem proferirmos insultos ao nosso irmão. O nosso Mestre diz-nos isso com as seguintes palavras: “ Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno do fogo” Mt 5:22.
O nosso Senhor diz-nos que se tivermos uma oferta paraa Deus e se ao apresentarmos a nossa oferta nos lembrarmos de que o nosso irmão tem alguma coisa contra nós, para deixarmos a nossa oferta perante o altar de Deus e irmos primeiro reconciliar-nos com o nosso irmão e só então voltar e apresentar a nossa oferta perante Deus (Mt 5:23).
O nosso Deus aconselha-nos também a afastar de nós tudo aquilo que nos leva a pecar pois nossa salvação é mais importante do que aquilo que abdicamos para podermos estar íntegros perante Ele. “E, se a tua mão direita de faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno” Mt 5:30.
O mundo ensina-nos a vingar-nos a nós mesmos, mas o nosso Senhor Jesus afirma-nos que não nos devemos vingar e nem odiar aqueles que são nossos inimigos. Pelo contrário o nosso Mestre ensina-nos a orar por aqueles que nos perseguem. “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.” Mt 5:44-45.
Se apenas amarmos aqueles que nos amam não teremos galardão perante Deus. Devemos ser perfeitos como é perfeito o nosso Pai que ama os bons e os maus: “Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? E se saudardes somente os vossos irmãos que fazeis de mais? Não fazem os gentios o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.” Mt 5:46-48.
O nosso Mestre diz-nos também para não fazermos as nossas boas obras com o objetivo de sermos vistos pelos homens, pois caso contrário não teremos galardão junto do Pai celeste. “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste.” Mt 6:1.
Para sermos ricos perante Deus, o nosso Senhor Jesus aconselha-nos a acumular tesouros no céu, ajudando o nosso próximo, auxiliando aqueles que estão necessitados de ajuda. “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde a traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;” Mt 6:19-20.
O nosso Mestre é o Verbo de Deus, por isso a palavra de Deus é Graça e Paz na vida do crente. Devemos seguir os conselhos do nosso Mestre sobre a Paz. O nosso Senhor Jesus avisa-nos a não andarmos ansiosos, nem com a comida, nem com assunto nenhum desta vida. Embora devamos trabalhar e cuidar dos assuntos relacionados com a nossa alimentação, com a nossa saúde, e com os nossos relacionamentos não devemos, contudo, ficar ansiosos com nenhum destes assuntos. Devemos descansar no nosso Mestre, pois Ele cuida de nós.

domingo, 29 de novembro de 2015

Jesus, o Médico dos médicos


Jesus, o Filho de Deus foi um varão cujas obras milagrosas enchiam de temor e de espanto as pessoas da sua época, pois não se soube, jamais, de um homem que tivesse feito os prodígios que Jesus Cristo fazia. Os milagres e sinais de Jesus Cristo comprovavam que Ele é o Filho de Deus, o Messias que havia sido prometido ao povo de Israel.

Jesus Cristo compadecia-se daqueles que eram desprezados pela sociedade, e também dos enfermos e desvalidos. Jesus Cristo, por diversas vezes socorreu homens que desde nascença eram inválidos, como paralíticos, coxos e também cegos.

Contudo, Jesus Cristo curava sobretudo aqueles que demonstravam fé no Seu nome e na sua capacidade de curar. Certa altura estando Jesus na cidade de Cafarnaum, sabendo a população que Jesus estava em casa, trouxeram-lhe um paralítico deitado num leito. Jesus Cristo, apercebendo-se da fé dos amigos do paralítico perdoou os pecados do paralítico e ordenou que se levantasse, tomasse o seu leito e fosse para casa.

Esta cura é descrita no evangelho de Marcos da seguinte forma: ”Alguns foram ter com ele, conduzindo um paralítico, levado por quatro homens. E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o eirado no ponto correspondente ao em que ele estava e, fazendo uma abertura, abaixaram o leito em que jazia o doente. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados.” Mc 2:3-5.

O nosso Senhor Jesus, veio a terra para ser a expiação dos nossos pecados, porque o principal para Deus Pai era que os homens tivessem os seus pecados perdoados e assim pudessem ter acesso ao reino celestial. Como os fariseus ficaram, nos seus corações, indignados com as palavras de Jesus, o nosso Mestre disse: “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra autoridade para perdoar pecados- disse ao paralítico: Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa.” Mc 2:10-11.

Muitos outros homens e mulheres creram no poder do nosso Mestre para curar e viram as suas enfermidades curadas. Foi o exemplo de uma mulher que durante doze anos padecia de uma hemorragia e que tinha gasto tudo o que tinha no pagamento de tratamentos que não tiveram resultado. Esta mulher ouvindo que Jesus estava a passar aproximou-se dele, dizendo em seu coração: (…) Se eu apenas lhe tocar as vestes ficarei curada” Mc 5:28.

O toque de fé da mulher, nas vestes de Jesus Cristo, fez com que saísse poder do nosso Senhor, que a curou instantaneamente. Por isso o nosso Senhor Jesus apercebeu-se que tinha saído poder Dele. “Jesus, reconhecendo imediatamente que dele saíra poder, virando-se do meio da multidão, perguntou: Quem me tocou nas vestes?” Mc 5: 31.

A mulher ficou atemorizada com a pergunta de Jesus e prostrou-se diante dele e declarou a verdade. Perante a resposta dela Jesus disse-lhe: (…) Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal.” Mc 5:34. Jesus não só ofereceu-lhe a cura que ela precisava mas como também ofereceu-lhe o principal: a salvação da sua alma.

Para além destas curas, Jesus curou cegos, leprosos, libertou endemoniados e ressuscitou mortos. O nosso Senhor é o Medico dos médicos, o único homem na terra que teve poder para curar e ressuscitar mortos. A Bíblia relata muitos milagres do nosso Mestre, mas muitos outros mais foram feitos e que não estão escritos nos evangelhos (Jo 21:25).

sábado, 28 de novembro de 2015

Maria, uma mulher agraciada por Deus


Maria, mãe de Jesus foi uma jovem mulher que teve a honra de carregar no seu ventre o Filho de Deus, o Senhor Jesus. Maria foi extremamente agraciada, pois mesmo sem merecer a honra de ter de ser mãe do Filho de Deus, o nosso Deus escolheu-a para essa grandiosa missão. Entre as mulheres na terra, Maria foi uma das mais agraciadas.

Maria era apenas uma jovem virgem, desposada de um homem da casa de David, de nome José. Por isso o anjo Gabriel quando foi visita-la disse-lhe que se alegrasse porque tinha sido muito favorecida em relação as outras mulheres. ”E, entrado o anjo aonde ela estava, disse: Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo.” Lc 1:28.

Esta jovem teve motivo para se alegrar por toda a sua vida, pois tinha sido alvo da graça de Deus, e por isso foi-lhe oferecida a honra de carregar no seu ventre o Senhor Jesus Cristo e de O criar. Maria quando ouviu a saudação do anjo Gabriel não sabia que era um anjo de Deus que lhe falava. Por isso o anjo Gabriel disse-lhe (…) Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus.” Lc 1:30.

O anjo Gabriel frisou-lhe que conceberia pelo poder do Espírito Santo e que daria a luz a um filho, a quem chamaria o nome Jesus. Para esclarecer as dúvidas de Maria sobre como engravidaria, o anjo Gabriel explicou-lhe que o Espírito Santo desceria sobre ela, e que o poder do Altíssimo lhe envolveria gerando o Filho de Deus. “Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra (…)” Lc 1:35.

A gravidez de Maria foi originada pelo Espírito Santo e pelo poder do Altíssimo por isso o nosso Senhor Jesus é Filho de Deus, gerado de forma completamente santa, pois foi o Espírito Santo que O gerou no ventre de Maria: (…) por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” Lc 1:35.

O nosso Deus deu esta grande graça a Maria, e ela apesar de ser jovem e de viver no ambiente conservador em que vivia, seguiu o conselho do anjo e não temeu o que a sociedade poderia fazer-lhe caso descobrissem que estava gravida antes de consumar o seu casamento. Pelo contrário, Maria demonstrou fé em Deus e afirmou: “Então, disse Maria: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra. E o anjo se ausentou dela.”Lc 1:38.

Como Deus prometeu-lhe, o Senhor esteve com ela para levar a cabo essa missão, e impediu que o seu noivo José a deixasse, quando soube que estava grávida: “Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. “Mt 1:20. Naquela altura, as mulheres que engravidassem fora do casamento eram apedrejadas.

O nosso Senhor Jesus, apesar de ter estado na terra na forma de homem era totalmente Deus, pois foi gerado pelo Espírito Santo, e não pelo homem. Como Filho de Deus, o nosso Senhor Jesus mostrou o seu poder ao realizar milagres que outros homens nuca tinham realizado, pois curava paralíticos de nascença, ressuscitava mortos e anunciava a vontade do Pai.

Como o anjo anunciou a Maria o Senhor Jesus tornou-se grande, pois, depois de viver na terra operando milagres, maravilhas e sinais e de ter pregado a vontade do Pai, o nosso Senhor Jesus foi morto, mas ressuscitou e hoje está sentado a dextra de Deus Pai reinando para todo sempre. “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim.” Lc 1:32-33.

sábado, 21 de novembro de 2015

Não é pela nossa virtude ou santidade

Os cristãos são instrumento nas mãos do nosso Mestre, o Senhor Jesus Cristo, para a operação de sinais milagres ou prodígios, contudo a operação desses sinais deve-se apenas a presença do Espírito de Jesus Cristo, o Espírito Santo, no crente.
Os apóstolos Pedro e João foram instrumento na operação da cura de um coxo de nascença, que mendigava a porta do templo (At 3:2-7). Todos os que assistiram a cura milagrosa do coxo firam atônicos e correram para junto de Pedro e de João maravilhados por acharem que tinha sido o poder deles que tinha feito o coxo a andar.
O apóstolo Pedro vendo a reação do povo disse-lhes: “(…) Israelitas, por que vos maravilhais disto ou por que fitais os olhos em nós como se pelo nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar?”At 3:12. Pedro e João apesar de terem sido o instrumento de Deus para a cura do coxo não assumiram responsabilidade pelo feito milagroso que todos presenciaram.
Pedro e João confessaram que não tinha sido pelo próprio poder ou santidade que o coxo tinha sido curado, mas sim pelo poder e santidade do nosso Senhor Jesus Cristo, a quem tinham crucificado, mas que foi ressuscitado pelo poder de Deus Pai. “ Dessarte, matastes o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas” At 3:15.
Em vez de assumirem a autoria do milagre e de valorizarem a sua própria santidade e poder Pedro e João confessaram que tinha sido pela fé no nome do Senhor Jesus, que o homem coxo ficou em perfeita saúde. “Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós.” At 3:16.
É importante os cristãos terem consciência que não é pela seu próprio poder ou santidade que acontecem curas, sinais e prodígios, mas sim devido ao poder que que há na fé no nome do Senhor Jesus Cristo e também devido a ação poderosa do Espírito Santo que habita nos crentes.
O apóstolo Paulo como outros apóstolos do Senhor Jesus Cristo foi instrumento para operação de milagres; contudo não assumiu a responsabilidade dos milagres que aconteciam a sua volta e não concordou também com a atitude do povo de Listra que assistiu a cura de um homem aleijado, paralítico de nascença e que jamais pôde andar (At 15:8).
O apóstolo Paulo ordenou ao homem paralítico que se erguesse direito sobre os pés porque viu que ele tinha fé para ser curado. Quando o povo viu que o paralítico de nascença se tinha levantado e começado a andar, afirmaram que Paulo era um deus e quiseram oferecer sacrifícios a Paulo.
Contudo, Paulo horrorizado, não assumiu ser homem com uma santidade ou poder superior aos outros homens, mas sim, declarou que era um homem como todos os presentes, sujeito aos mesmos sentimentos e que estava naquela cidade para anunciar o evangelho para que o povo se convertesse ao verdadeiro Deus vivo.
Para afirmar isto Paulo usou as seguintes palavras: ”Senhores, por que fazeis isto? Nós também somos homens como vós, sujeitos aos mesmos sentimentos, e vos anunciamos o evangelho para que destas coisas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há neles;”At 14:15.
Todos os cristãos devem desejar dons do Espírito Santo para que possam servir ao próximo e sobretudo a Igreja. Os dons do Espírito Santo são vários, como por exemplo o dom de cura, de operação de milagres, entre muitos outros. Contudo, não é pela virtude ou santidade do crente que os milagres ocorrem, mas sim pelo poder do Espírito Santo e pela santidade e poder de Jesus Cristo.
Os crentes devem santificar-se a cada dia para poderem agradar a Jesus Cristo, o nosso Senhor e Deus. Contudo, é a santidade e poder de Jesus quem opera curas e milagres na vida das pessoas a nossa volta e não a nossa santidade ou virtude.

sábado, 14 de novembro de 2015

Como manter puro o caminho

Na Bíblia podemos ver uma interrogação feita pelo salmista que pode ser aplicada a todas as pessoas, independentemente da sua idade. A interrogação era:” De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Sl 119:9. A esta pergunta o salmista responde "Observando-o segundo a tua palavra".
Esta pergunta é de extrema importância nos dia de hoje, onde muitas coisas tentam desviar o cristão do seu caminho e do foco da sua vida que é Jesus Cristo. Por isso existe uma grande necessidade dos cristãos purificarem os seus caminhos.
Para purificar os seus caminhos, o crente precisa, como nos diz o salmista, de observar os seus caminhos, ou seja a sua vida, de acordo com a Palavra de Deus. A Palavra de Deus diz-nos tudo o que o nosso Mestre ensinou enquanto esteve na terra, e portanto, diz-nos tudo o que o que Deus quer que façamos.
Deus, o nosso Senhor Jesus Cristo, mostrou a importância do coração na vida do crente, pois afirmou-nos: “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfémias.” Mt 15:19.
O nosso Mestre e Senhor diz-nos que a pureza do coração é de grande importância, pois o que pensamos determina a forma como agimos com o próximo e para com Deus. A pureza é de grande valor na vida do crente e é uma forma de o crente estar pronto para a segunda vinda de Jesus Cristo.
A pureza na vida do cristão passa por manter um coração puro, livre de tudo o que desagrada a Deus como amargura, falta de perdão, ira, inveja, ódio entre outras coisas. Mantendo o coração puro e por conseguinte, mantendo bons pensamentos, de acordo com a Palavra de Deus, o cristão pode purificar o seu caminho de tudo o que pode desvia-lo de Deus.
Para manter os pensamentos puros o crente deve concentrar-se em pensar em tudo o que seja verdadeiro, ou seja, deve pensar em tudo que esteja de acordo com a Palavra de Deus, pois o mundo oferece filosofias que não estão em conformidade com a Palavra de Deus.
Para além disso, o crente deve também pensar em tudo o que seja justo, puro, tudo o que seja amável, de boa fama, em resumo, em tudo o que tenha alguma virtude como nos diz o apóstolo Paulo: “ Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso que ocupe o vosso pensamento.” Fp 4:8.
A pureza de coração dirige os caminhos do crente para os negócios do Pai Celeste; por outras palavras, conduz o crente ajudar o próximo, á aquele que está em necessidade, em tribulações. O apóstolo Tiago diz-nos que a religião pura e sem mácula é ajudar a viúva e ao órfão nas suas tribulações como podemos ver no versículo seguinte: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.”Tg 1:27.
Podemos assim ver que, para o crente conservar puro o seu caminho, precisa de caminhar conforme as orientações do Mestre; ou seja, limpando o seu coração da mágoa, perdoando, evitando pensamentos e sentimentos de ira, ódio, inveja, vingança, pois o nosso Mestre vê os nossos corações e agrada-se da pureza. Para além de uma postura interior agradável a Deus, o crente precisa de ter uma atitude exterior que vá de encontro aos interesses do Pai Celeste, ajudando o próximo em necessidades e ajudando a proclamação da sua Palavra.

sábado, 7 de novembro de 2015

Boas obras


O crente após a sua conversão é ensinado sobre a importância de praticar boas obras. Contudo, a medida que o tempo vai passando o crente pode acabar por praticar boas obras, como se a manutenção da sua salvação dependesse das suas boas obras ou até como se as boas obras fossem um sacrifício para oferecer a Deus.
O apóstolo Paulo afirma na epístola aos Efésios que a salvação do crente é fruto da graça de Deus e não uma consequência das boas obras praticadas pelo crente. O crente não se mantem salvo pelas boas obras, e nem torna-se mais amado por Deus por fazê-las em grande quantidade “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” Ef 2: 8-9.
Deus para a nossa salvação concebeu um plano que consistia no sacrifício vicário de Jesus Cristo. Por outras palavras, Deus estabeleceu que a salvação é pela graça mediante a fé no Senhor Jesus; isso para que o homem não se gabe perante Deus e diga que a salvação é fruto do seu próprio esforço ou das suas boas obras.
O sacrifício que Deus exige do Homem é um coração quebrantado e contrito e não boas obras. Um coração humilde perante Deus, que reconhece a necessidade que tem de Jesus Cristo, o nosso Salvador, é o suficiente. Com isso o crente assume a sua condição de pecador e também a necessidade de perdão para os seus pecados.
O salmista diz-nos sobre este assunto: ”Pois não te comprazes em sacrifícios; do contrário eu tos daria; e não te agradas de holocaustos. Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.” Sl 51:16-17.
Nesta relação entre pecador arrependido perante o seu Salvador nasce uma relação de discípulo/Mestre, em que o crente assume que a Palavra do Mestre é a luz para os seus caminhos e a dependência da orientação do Espírito Santo. Portanto, o crente passa a andar nos caminhos do Senhor e nas boas obras que Deus preparou para os que O amam.
No cumprimento dos mandamentos do Senhor Jesus, nomeadamente o cumprimento ordem de nos amarmos uns aos outros como Deus nos ama, o crente pratica boas obras como forma de ajudar ao seu próximo e assim expressar o seu amor. O nosso Mestre diz-nos:” Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.” Jo 15:17.
As boas obras não são uma forma de o crente manter a sua salvação ou de oferecer sacrifícios, mas sim uma forma de amar ao próximo e a Igreja de Cristo em geral. Por isso o crente deve procurar fazer boas obras com alegria, e tirar todos os pensamentos de ansiedade ou stress enquanto planeia e executa boas obras.
Para que possamos andar nas boas obras que Jesus preparou para que andássemos nelas é necessário que o crente permaneça em Jesus Cristo, a videira verdadeira. Sobre isso o nosso Mestre diz-nos: “permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim.” Jo 15:4-5.
Deus agrada-se que pratiquemos o ato de dar com alegria, sem stress, porque as boas obras servem como forma de amar ao nosso próximo e a pessoa de Jesus Cristo. Todo o sentimento de peso ou de angústia devem ser tirados porque o amor de Deus para connosco é imenso e não é dependente da quantidade das boas obras que façamos. Devemos descansar no amor de Jesus e viver com alegria e amor.

domingo, 1 de novembro de 2015

O Espírito da Graça

O nosso Senhor Jesus veio ao mundo cheio de graça e de verdade e por sua maravilhosa graça ofereceu a salvação a todos os que desejam recebe-la. O nosso Senhor Jesus ao voltar para o Pai prometeu que enviaria aos discípulos o Espírito Santo para que testemunhassem a salvação e o poder que existe no Cordeiro de Deus.
Jesus Cristo cumpriu a sua promessa e enviou sobre os discípulos o seu Espírito Santo no dia de Pentecostes. Com os Espírito Santo, os discípulos puderem seguir os passos do Senhor Jesus e fazer os mesmos prodígios que o Senhor realizara.
Tudo o que os discípulos fizeram, mais concretamente o seu testemunho e realização de sinais era pela graça de Jesus e essa graça atuava neles através do Espírito Santo, o Espírito da Graça.
O apóstolo Pedro sofreu uma grande transformação depois de receber o Espírito Santo, pois quando Jesus Cristo foi preso, Pedro temeu pela sua vida e para além de seguir Jesus de longe negou que conhecesse o Mestre (Lc 22:54-62). Contudo, depois de receber o Espírito Santo Pedro mesmo sobre a ameaça de ser espancado continuou a pregar o nome de Jesus.
Podemos ver isso nos atos dos apóstolos; depois de ser ameaçados, Pedro e João contaram aos restantes apóstolos a forma como foram ameaçados e oraram a Deus pedindo ousadia para pregar o nome de Jesus, como podemos ver nos seguintes versículos: “agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu Servo Jesus. At 4:29-30.
Avida cristã só é possível graças ao Espírito Santo. É pela ação do Espírito Santo que o homem se convence dos seus pecados e na necessidade da salvação. Sem a ação do Espírito Santo ninguém é convencido do pecado da justiça e do juízo. E é também o Espírito Santo que capacita o homem a entender a Palavra de Deus e a pô-la em prática.
Por isso quando Deus concebeu o plano da salvação do homem, planeou derramar o seu Espírito Santo para que o homem pudesse viver de uma forma totalmente contrária a tendência pecaminosa do homem, através do seguimento dos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo, o nosso Mestre e Pastor.
Deus declarou através do profeta Zacarias que derramaria o Espírito da Graça, que permitiria que o povo de Jerusalém comtemplasse, a Jesus Cristo, aquele a quem o povo de Jerusalém tinha trespassado. “E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o espírito da graça e de súplicas; olharão para aquele a quem trespassaram; pranteá-lo-ão como que pranteia por um unigénito e chorarão por ele como se chora amargamente pelo primogénito” Zc 12: 10.
Essa promessa foi cumprida e Deus derramou, sobre todos aqueles que creem no Senhor Jesus e que O aceitam como Senhor e Salvador das suas vidas, o Espírito Santo. É através do Espírito Santo que a graça de Deus opera nas Igreja, concedendo a capacidade de reconhecer a necessidade de salvação e também a capacidade para seguir os ensinamentos do Mestre. O Espírito Santo é o Espírito da Graça.