O nosso Mestre, o Senhor Jesus
é o exemplo dos crentes da caminhada cristã. Todos aqueles que aceitam Jesus
como Senhor e Salvador são convidados a seguir as pegas do Mestre: a andar como
Ele andou, a amar como ele amou e a pensar como Ele pensou.
O nosso Mestre andou sempre em
amor e ensinou os seus discípulos a amarem-se uns aos outros, a amarem os seus
inimigos, e amarem todos aqueles que tivessem em necessidade, como os órfãos,
viúvas, estrangeiros. O apóstolo Paulo aconselha-nos a sermos imitadores de
Deus, e andar em amor como Jesus Cristo nos amou:” Sede, pois, imitadores de
Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se
entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.”
Ef 5:1-2.
O nosso Mestre em sua vida
andou em pureza, pois nunca pecou. No seu coração não havia malícia,
hipocrisia, inveja, desejo de vingança, ódio, pelo contrário era manso e
humilde; quando era ultrajado, não ameaçava. O nosso Mestre para além de
perdoar aqueles que o ultrajaram entregou-se a si mesmo para perdão dos nossos
pecados, como nos diz o apóstolo Pedro na sua primeira epístola ”o qual não
cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado
não revidava com ultraje; quando maltratado não fazia ameaças, mas entregava-se
àquele que julga retamente,” 1Pe 2:22-23.
Outro exemplo importante que o
Mestre nos deixou foi de humildade. Mesmo sendo Deus, criador do céu e da
terra, o Deus eterno, esvaziou-se da sua glória e fez-se homem, como nós, e
viveu de forma humilde, como filho de um carpinteiro, e entregou-se por todos
nós, através da morte mais humilhante da sua época, a morte de cruz.
O exemplo de humildade dado
por Jesus Cristo é-nos descrito pelo apóstolo Paulo na sua epístola aos
Filipenses ”Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo, Jesus,
pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou ser igual a Deus; antes, a
si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de
homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se
obediente até a morte a morte de cruz.” Fp 2 5-5.
Jesus Cristo deu-nos também o
exemplo de vida de oração. O nosso Mestre estava sempre em oração, falando com
o Pai Celestial e ensinou aos discípulos a orarem sempre sem nuca esmorecer.
”Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e
lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido
por causa da sua piedade,” Hb 5:7.
O nosso Mestre também é para
nós exemplo do que é padecer com paciência. Apesar de sofrer tão grande
oposição o nosso Mestre nunca desistiu de obedecer a vontade do Pai, e seguiu o
plano para nossa salvação até ao fim. Por isso o autor da epístola aos Hebreus
aconselha-nos atentar para Jesus Cristo: ”olhando firmemente para o Autor e
Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta,
suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do
trono de Deus.” Hb 12:3.
Jesus Cristo deu-nos o exemplo
de resistência a tentação pois apesar de tentado nunca cedeu a tentação. O
nosso Mestre foi tentado por Satanás que utilizou as mesmas concupiscências que
utilizou para tentar Adão e Eva: a concupiscência da carne, pois tentou
Jesus a transforar pedras em pães para matar a sua fome (Mt 4:3-4); a soberba
da vida, porque quis que o Mestre se exaltasse a si mesmo e mostrasse que era
Filho de Deus, atirando-se de um pináculo (Mt 4:5-7); e a concupiscência dos
olhos, mostrando ao Mestre todos os reinos do mundo e a glória deles e
indicando uma maneira fácil de ser Rei: adorando-o. Contudo, o Mestre não cedeu
a tentação e continuou a sua caminhada em obediência ao Pai.
Como Jesus Cristo devemos ser
firmes perante as tentações e não ceder as hipóteses oferecidas pelo tentador. O
diabo oferece atalhos, onde a nossa pureza ou integridade ficam manchadas e por
isso devem ser rejeitados. Não se pode usar meios errados para atingir coisas
certas. Nada é bom quando viola as Escrituras.
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