terça-feira, 23 de julho de 2019

O efeito do Senhorio de Cristo

O nosso Senhor Jesus Cristo, sendo Filho de Deus, foi enviado à terra pelo Pai Celeste, em forma de homem para que pudesse pagar o preço dos pecados da humanidade. Ao ter cumprido a sua missão, Jesus Cristo tornou-se o nome mais elevado, no céu e na terra; o Senhor de todos os homens, tanto daqueles que O servem como àqueles que não O servem.

Na epístola aos romanos o apóstolo Paulo refere que tudo o que os homens fazem é para o Senhor Jesus, tanto aquilo que fazem de bem, como aquilo que fazem de mal. O Espírito Santo diz-nos que o Filho de Deus ao ter morrido e ressuscitado tornou-se Senhor tanto dos vivos, como dos mortos espiritualmente. “Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si mesmo. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos.” Rm 14:7-9.

Quando o homem encontra-se com o Senhor Jesus, e apercebe-se que Ele é Deus, Todo-Poderoso, ele rende-se aos seus pés e aceita Jesus como salvador da sua vida. No entanto, quando o cristão apercebe-se que Jesus Cristo é Senhor da sua vida, por o ter comprado com o seu sangue, ele deixa de agir como se fosse dono da sua vida e deixa de buscar apenas a sua vontade, para buscar a vontade de Deus.

Jesus Cristo, deseja que o cristão reconheça, a cada dia, que Ele é o seu Senhor, e que ponha a sua vida à disposição Dele e ao seu serviço. O Espírito Santo deseja ajudar-nos a sermos mordomos de tudo na nossa vida e a multiplicar tudo o que Ele nos tem dado para o Reino de Deus. O nosso Mestre explica que devemos multiplicar para Ele tudo o que nos foi dado através da parábola dos talentos: “Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu.” Mt 25: 14-15.

Nos versículos a seguir vemos que o profeta Davi, louvou a Deus porque tudo o que ele e o povo de Israel tinham vinha de Deus; e por isso, em agradecimento eles ofertavam tesouros para a casa de Deus. “Teu, Senhor, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, Senhor, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força. Agora, pois, ó nosso Deus, graças de damos e louvamos o teu glorioso nome. Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos.” 1 Cr 29:11-14

Essa nova visão acerca da vida transforma os objetivos da vida e também o próprio carácter do cristão. O cristão deixa a avareza, a soberba, para humildemente dispor tudo o que tem para o bem do seu próximo e da igreja. Os seus planos, deixam de ser motivados pela ideia da superioridade sobre os outros e passam a focar-se na obediência do exemplo do Mestre em lavar os pés os discípulos.

Nos versículos a seguir vemos a recomendação do nosso Senhor Jesus de que os seus servos, e discípulos, deveriam seguir o seu exemplo e lavar os pés uns dos outros. “Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu voz fiz, façais vós também.” Jo 13:12-14.

Deus deseja que tenhamos a perceção de que, para além de sermos seus filhos, pela Graça do Senhor Jesus, também somos seus servos. Como servos, devemos imitar o nosso Senhor Jesus, que veio a terra, e viveu como servo em obediência ao Pai Celeste. A nossa vida, é do Senhor Jesus, para servi-Lo e contribuir para o crescimento do seu Reino; tudo o que temos e somos é do Senhor e devemos administrar a nossa vida, não como se a vida fosse nossa, mas na consciência de que a nossa vida é do Senhor Jesus e que teremos de dar contas de tudo o que fizermos.

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