Por vezes, homens e mulheres cristãos veem-se em situações onde não sabem como reagir. Nessas situações surgem muitas hipóteses de ação, algumas mais bíblicas, outras mais carnais. Mas a única ação aceite por Deus é aquele em que assumimos quem somos e qual é o propósito de Deus para as nossas vidas.
Deus Pai tem uma relação com os cristãos na qual Ele é ao mesmo tempo o Senhor das nossas vidas e ao mesmo tempo é o nosso Pai Celeste. Como nosso Senhor Deus exige de nós que façamos o que Ele nos ordena em prol dos seus negócios na terra. Como Pai, Deus deseja que tenhamos o mesmo coração que Ele e que nos comportemos, mostrando um coração semelhante ao Dele, ou seja, um coração cheio de amor pelo homem.
Como servos de Deus, assumimos que o Senhor Jesus comprou a nossa vida e que passamos a ser Dele para dedicar a nossa vida a vontade de Deus e não a nossa vontade. Com isto a nossa obrigação na terra é fazer a vontade de Deus e imitar a forma como Jesus viveu na terra como servo. “Então, Jesus, chamando-os disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que maiores exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” Mt 20:25-28.
Por outras Palavras devemos dedicar a servir à Deus, servindo aos outros que fazem parte da Igreja de Cristo e também aqueles que não fazem parte. Esse serviço deve ser feito com amor, e com humildade pois o Mestre ensinou-nos servir imitando o seu coração que era manso e humilde. O apóstolo Paulo recomendou a Timóteo algumas qualidades que deveriam acompanhar o seu serviço a Igreja. “Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente,” 2Tm 2:24.
As qualidade que o apóstolo Paulo recomenda a Timóteo são aquelas que deveriam nortear o seu comportamento com as outras pessoas. Sabemos que existem situações em que as opiniões podem divergir, e outras em que podemos sentir-nos injustiçados e donos da razão. Mas o Espírito Santo recomenda-nos através do apóstolo Paulo a não vivermos a contender, mas a sermos brandos, amáveis com todos e também pacientes. Esta última qualidade, a paciência, leva a que suportemos os defeitos dos outros e as circunstâncias difíceis com paciência.
Estas características também refletem o caráter do coração do nosso Mestre que era manso de humilde; e Ele que nos convida a aprender a ser como Ele. O nosso Mestre, com o seu carácter e com o seu Poder constituiu a expressão exata do ser do Pai Celeste, como nos diz os versículos seguintes: “nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as cosas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas,” Hb 1:2-3.
Como filhos de Deus, devemos refletir o amor de Deus pelos homens, amando aqueles que estão a nossa volta. Isso significa que, da mesma forma como Deus nos ama e mostra isso de formas concretas devemos também viver para abençoar e amar o nosso próximo. Deus recomendou isso, ao nossa patriarca da fé Abraão, como vemos a seguir: "de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção bênção!" Gn 12:2
Tudo o que fuja da ação de abençoar e amar aqueles que estão a nossa volta foge da vontade de Deus para a nossa vida. Deus planeou-nos para que nos assemelhe-mos ao seu Filho Jesus vivendo como servos e ao mesmo tempo deseja que a sua natureza de amor e santidade seja implantada em nós e transmitida a todos aqueles que estão a nossa volta.
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