quarta-feira, 1 de março de 2017

A dura prova de José

No Antigo Testamento vemos que José é uma das personagens mais íntegras de toda a Bíblia e ao longo de toda a sua vida foi aquele que mostrou sempre dar total importância a vontade de Deus e nunca deixou de lado os seus princípios mesmo em situações em que a maioria dos homens provavelmente não teriam conseguido.

 
Uma das grandes provas da integridade de José, foi o constante apelo da mulher de Potífar para que ele se deitasse com ela. Isto porque a mulher de Potífar pôs os seus olhos nele e desejou-o; e provavelmente, como mulher do seu senhor, devia ser uma das mulher mais bem cuidadas, mais bonitas que José conhecia. Provavelmente a maioria dos homens teria achada o convite aliciante, mas José achou que seria uma grande maldade, um pecado contra Deus.
 

Vemos isso no versículo a seguir: “Aconteceu, depois destas coisas, que a mulher do seu senhor pôs os olhos em José e lhe disse: Deita-te comigo. Ele porém recusou e disse a mulher do seu senhor: Tem-me por mordomo o meu senhor e não sabe do que há em sua casa, pois tudo o que tem me passou ele às minhas mãos. Ele não é maior do que eu nesta casa e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porque és sua mulher; como pois cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?” Gn 39: 7-9
 

No livro de Gênesis vemos que a mulher de Potífar foi insistente, dia após dia ela fazia-lhe o mesmo convite, e José respondia da mesma forma. Portanto, a tentação de José era diaria; mas e ele soube lidar diariamente coma tentação sem deixar-se influenciar.

 
Assim, José nunca deu ouvidos a nenhuma das suas propostas como vemos a seguir: “Falando ela José todos os dias, e não lhe dando ele ouvidos, para se deitar com ela e estar com ela, sucedeu que, certo dia, veio ele a casa, para atender aos negócios; e ninguém dos da casa se achava presente. Então ela o pegou pelas vestes e lhe disse: Deita-te comigo; ele, porém deixando as vestes nas mãos dela, saiu, fugindo para fora.” Gn 39:10-12.

 
O despeito da mulher de Potífar fez com que ela, vendo as veste dele nas suas mãos, o acusasse perante o marido de tentativa de abuso sexual. O marido ouvindo-a enfureceu-se e o entregou na prisão e José ali ficou. José foi preso mas não pecou contra Deus, e provavelmente isso acalentava o coração de José e o próprio Deus abençoou-o enquanto esteve na prisão, e o carcereiro foi benigno para com ele e deixou nas suas mãos todos os presos da prisão.

 
Observando a atitude integra de José vemos que ele soube vigiar e guardar o seu coração de alguma ideia que o levasse ao pecado. Isso é muito importante para que qualquer pessoa possa vencer a tentação, pois é do coração que procedem todas as nossas atitudes tanto as boas como as pecaminosas.

 
O nosso Senhor Jesus avisa-nos que devemos vigiar e orar para não cairmos em tentação, como vemos no versículo a seguir: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” Mt 26:41. Se vigiar-mos os nossos pensamentos, e não deixarmos nenhuma ideia contrária a Palavra de Deus ficar na nossa mente, nem criar raízes, prevenimos qualquer atitude maligna e pecaminosa, que fosse possível termos, perante a situação de tentação.

 
Vigiar, é estar atento, desperto, alerta a qualquer coisa que possa levar ao pecado. Por isso para evitar cair em tentação é necessário vigiar, estar atentos aos nossos pensamentos, e situações que nos rodeiam, para que não possamos fazer algo contrário a Palavra de Deus e assim, cairmos em tentação.

 
Em resumo, devemos viagiar o que pensamos levando todos os pensamentos cativos á obediência a Deus; devemos vigiar tudo o que vemos pois as sugestões dadas pela televisão, filmes entre outras coisas podem levar-nos ao pecado; devemos vigiar o que falamos, pois as nossas palavras devem ser palavras edificantes, e não uma forma de propagar malícia e maus pensamentos; devemos vigiar o que ouvimos, pois a nossa mente deve ficar ocupada com bons pensamentos coisas boas e agradáveis e Deus; devemos vigiar as nossas atitudes pois aquilo que fazemos pode proporcionar uma hipótese para que o inimigo nos tente a fazer coisas que vão contra a Palavra de Deus.

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