Uma
das passagens mais conhecidas da Bíblia é o Salmo 23. Neste texto
bíblico o nosso Deus, o Senhor Jesus é apresentado como o Bom
Pastor. Sabemos que um pastor, conduz diariamente as suas ovelhas,
para permitirem que se alimentem e para protege-las dos perigos. O
nosso Senhor Jesus é o Bom Pastor que conduz as suas ovelhas, rumo a
pátria Celestial.
Neste
Salmo podemos ver os benefícios de ter o Senhor Jesus como o Bom
Pastor das nossas vidas. ”O Senhor é o meu pastor nada me faltará.
Ele faz-me repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das
águas de descanso;” Sl 23:1-2. O nosso Senhor, dá-nos tudo o que
precisamos, tanto física como espiritualmente; Ele sustenta-nos com
as águas do seu Espírito.
Podemos
salientar que para que o Senhor Jesus seja de fato o Pastor das
nossas vidas, temos de aceita-lo como Senhor das nossas vidas; como o
proprietário de tudo o que somos e temos. Para além disso, temos de
aceitar a sua Palavra como a única Verdade e submeter-nos a sua
vontade.
O
pastor é quem dirige as suas ovelhas e quem as conduz para locais
seguros, e não ao contrário. As ovelhas não sabem escolher para
onde devem ir, porque são cegas e não se apercebem dos perigos a
sua volta. As ovelhas da Igreja, devem por isso, ter consciência de
que nada sabem sobre os perigos a sua volta e que precisam de um
guia, o Bom Pastor.
Como o Bom Pastor que é Deus, e também Santo, Justo e Misericordioso, Ele leva as ovelhas por bons caminhos, por veredas da justiça, como vemos a seguir: “refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.” Sl 23:3. Para que de facto o cristão possa andar pelas veredas da justiça, ele tem de ser sensível vara do Pastor, a voz do Espírito Santo.
O
Pastor enquanto conduz o rebanho, por vezes tem necessidade de
impedir que as ovelhas se afastem do rebanho; e ele faz isso com a
vara ou o bordão. Vemos a referência da vara com que o Pastor
conduz as ovelhas, no versículo seguinte: “Ainda que eu ande pelo
vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás
comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam.” Sl 23:4.
O toque da vara, pode ser um subtil conselho, pela Palavra, por exemplo, um então um repreensão mais insistente. O objetivo do toque da vara, ou da repreensão, é sempre que as ovelhas não se afastem do rebanho e para que não se percam. Como ovelhas, com capacidade de decisão que somos, temos responsabilidade naquilo que fazemos porque podemos nos decidir submeter ao bom Pastor e deixar-nos conduzir nas suas veredas de justiça ou não.
Os
caminhos de justiça que a Bíblia nos fala, estão relacionados com
o cumprimento dos mandamentos de Deus e com a forma como tratamos os
outros a nossa volta. Deus deseja que O amemos mais do que todas as
coisas e também que amemos ao nosso próximo como a nós mesmos.
Amar a Deus e ao próximo, inclui principalmente, a submissão a vontade de Deus e por outro lado, o tratar o próximo com bondade, longanimidade, misericórdia, humildade, entre outras coisas. Entendamos como próximo, tanto aqueles que são nossos amigos, como aqueles que são nossos inimigos. Estas atitudes, traduzem-se em boas obras que Deus preparou para que andássemos nelas, como vemos a seguir: “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” Ef 2:10.
Contudo, o caminhar pelas veredas da justiça, amando ao inimigo, socorrendo ao necessitado, perdoando as ofensas, e servindo a Deus apenas é possível, através da Graça do Senhor Jesus e da capacitação do seu Santo Espírito; ou por outras palavras, é por amor ao seu nome.
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