segunda-feira, 25 de abril de 2016

Perseverar em testemunhar o Senhor


O nosso Senhor Jesus, antes de partir novamente para o Pai ordenou aos discípulos que fossem por todo o mundo e pregassem o evangelho a toda a criatura. Essa ordem reflete o amor de Jesus pelos perdidos e ao mesmo tempo a necessidade que o homem tem de ouvir o evangelho para crer no Senhor Jesus e para aceita-lo como Senhor Salvador das suas vida. Para que essa ordem pudesse ser obedecida os apóstolos precisavam de ser revestidos com o poder do Espírito Santo. Para isso, os apóstolos tinham de permanecer em Jerusalém, a cidade onde o Mestre tinha sido crucificado e onde havia muitos homens interessados em terminar com o cristianismo.
 
Apesar do perigo de serem a qualquer momento perseguidos, os apóstolos perseveraram firmes e aguardaram o cumprimento da promessa do revestimento com o Espírito Santo em Jerusalém. Podemos ver a promessa de Jesus Cristo no versículo seguinte: "mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judeia e Samaria e até aos confins da terra." At 1:8. Depois de receberem o poder do Espírito Santo no dia de Pentecostes, os apóstolos tornaram-se novas pessoas, com uma nova forma de ser: deixaram de ser tímidos e de estar com medo da perseguição, para serem ousados e totalmente empenhados, em obedecer a Jesus Cristo quanto ao testemunho de Jesus Cristo, do seu ministério, morte e ressurreição.
 
Sempre dependentes de Jesus Cristo e do poder do Espírito Santo, os apóstolos  quando foram confrontados com as ameaças dos principais sacerdotes, para que não pregassem o nome de Jesus Cristo, reuniram-se todos e unanimes clamaram a Deus por ousadia para pregarem o nome de Jesus Cristo, não se preocupando com as suas vidas, como vemos a seguir: "agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra" At 4: 29. Depois da resposta de Deus e esta oração, os discípulos prosseguiram na proclamação da salvação em Jesus Cristo e como consequência a Igreja cresceu rapidamente. Isto porque, muitos foram tocados com o poder do Espírito Santo e aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador.
 
Todos os apóstolos, diversas vezes viram-se confrontados com situações que tentavam desmotiva-los na pregação da salvação que existe em Jesus Cristo mas perseveraram e continuaram proclamando o nome de Jesus por toda a parte. O apóstolo Paulo deixou-nos um resumo das suas tribulações na segunda carta aos coríntios como vemos a seguir: "São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim). Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem medidas; em perigo de morte, muitas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e uma dia passei na voragem do mar; em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez." 2Co 11:23-25,27. Apesar das tribulações o apóstolo Paulo sempre perseverou na pregação do Nome de Jesus.
 
 
Na vida dos cristãos atualmente, também é necessário perseverar no testemunho do Senhor Jesus Cristo porque depois de aceitarmos Jesus Cristos e sentirmos a alegria da salvação, muitas coisas sucedem contra nós, que tentam abalar a fé no nome de Jesus Cristo e sobretudo a vontade de compartilhar com o mundo que Jesus Cristo é o Salvador, aquele que cura, liberta e é capaz de todas as maravilhas e milagres imagináveis na mente humana.
 
Por este motivo é necessário perseverar, na partilha do evangelho com todos os que conhecemos, ou seja, em testemunhar o nosso Senhor.  Isto porque o nosso Senhor para além de desejar que amemos os nossos irmãos das nossas congregações, os nossos familiares e amigos, deseja também que proclamemos os Seu nome a todos, para que outras vidas sejam salvas da morte eterna. O nosso Senhor deseja que amemos também os perdidos, aqueles que não O conhecem. O nosso Mestre deseja que O imitemos, no seu amor para com os perdidos; e que sejamos capazes como Ele de não condenar os publicanos, meretrizes e outros pecadores na nossa época, mas estender a nossa mão com amor e misericórdia.
 

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