quinta-feira, 22 de março de 2018

A Páscoa Cristã

A celebração da Páscoa tem origem na festa judaica da Páscoa onde era comemorado a saída e libertação do povo de Israel da escravidão do Egito. Na grande noite da libertação, Deus enviou um anjo que matou a todos os primogénitos que estavam no Egito. Para que os primogénitos judeus não fossem feridos Deus ordenou que aspergissem no umbral da porta o sangue de um cordeiro. Ex 12:11-13.

Este cordeiro era uma simbologia do verdadeiro Cordeiro Pascal que com os seu sangue tiraria os pecados do mundo e impediria fossemos condenados a morte eterna. Por isso, na Páscoa cristã é comemorado a morte e ressurreição de Jesus Cristo, o verdadeiro Cordeiro Pascoal, que comprou com seu sangue a todos os que Nele creem, e fez-nos propriedade santa do Pai Celeste.

A Páscoa é uma festa de grande alegria a porque a ressurreição de Jesus Cristo, garante que o nosso Mestre venceu a morte e o inferno e que da mesma forma como Ele ressuscitou dos mortos nós também ressuscitaremos para a vida eterna. A segunda a epístola aos Coríntios diz-nos isso: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um porém, na sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.” 1Co 15:20-23.

Nesta comemoração lembramos também do grande amor de Deus Pai que deu o seu Filho por nós. O Espírito Santo diz-nos, através do versículo seguinte que Deus Pai nos amou e por isso deu o seu Filho por nós: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna.”Jo 3:16. Deus deu o seu Filho, Jesus Cristo, para que Ele pagasse o preço dos nossos pecados e para que nós não fossemos condenados a morte eterna, porque nos ama com um amor eterno.

Jesus Cristo nos ama também e se deu voluntariamente como sacrifício em nosso lugar, como nos diz o apóstolo Paulo no versículo seguinte: “graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do nosso Senhor Jesus Cristo, o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai,” Gl 1:3-4. O nosso Mestre não foi obrigado a entregar-se por nós; Ele deu-se porque nos ama e quer ver a humanidade salva.

O propósito de Jesus não é apenas dar-nos a salvação da morte eterna mas também desarraigar-nos deste mundo perverso mudando a nossa mentalidade, a nossa forma de agir e também a finalidade da nossa vida. Deus deseja transformar-nos gradualmente a semelhança de Jesus, e formar um reino de pessoas transformadas pelo sangue de Cristo. No versículo seguinte da epístola aos romanos vemos isso: “Porque os que de antemão conheceu também os predestinou para serem conformes a imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogénito entre muitos irmãos.” Jo 8:29.

Deus planeou meticulosamente a nossa salvação. E por isso antes de enviar o seu Filho Ele avisou os seus profetas que e o Messias iria pagar o preço dos nossos pecados e dar-nos a salvação. Vemos isso nas palavras dadas por Deus a Isaías: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sofre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado do pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.” Is 53:4-6.

A Páscoa é por tudo isso, uma celebração de tudo o que Deus fez por nós através de Jesus Cristo, mas é também uma recordação de tudo o que Jesus sofreu por nós enquanto esteve na Cruz do Calvário. Por outro lado, é uma celebração da salvação que Jesus nos deu e de tudo o que podemos viver como filhos de Deus e servos de Jesus Cristo. Devemos deixar que o Espírito faça arder em nós a alegria da salvação dada por Jesus Cristo no Calvário.

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