sábado, 5 de dezembro de 2015

Despreocupação das coisas terrenas

Na Igreja primitiva os membros demonstravam uma grande despreocupação com as coisas terrenas, visto que eram desapegados aos bens matérias que possuíam. Na realidade, todos os membros não consideravam exclusivamente seu coisa alguma que possuíam, mas pelo contrário tudo lhes era comum.
Nesta comunidade cristã, cheia do Espírito Santo, todos eram um coração e uma só alma. Os atos dos apóstolos descreve aqueles que criam no Senhor Jesus da seguinte maneira: ”Da multidão dos que creram era um coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.” At 4: 32.
Como ninguém considerava exclusivamente seu coisa nenhuma que possuía, todos partilhavam o que tinham com os outros, de maneira que, nenhum necessitado existia na comunidade cristã. Os que possuíam bens, como terras ou casas vendiam-nas e traziam os valores correspondentes aos apóstolos para que eles distribuíssem a medida das necessidades de cada um.
O autor do livro dos Atos descreve este fato com as seguintes palavras: ”Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um a medida que alguém tinha necessidade.” At 4:34-35.
A presença do Espírito Santo na vida da Igreja era visível pela obediência as palavras do nosso Mestre que nos recomendou que não ajuntássemos tesouros na terra mas sim nos céus, através de auxílio a queles que se encontram aflitos ou com alguma necessidade material.
No evangelho de Mateus vemos este conselho do nosso Senhor Jesus Cristo com as seguintes palavras: ”Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” Mt 6:19-21.
O nosso Mestre, o Senhor Jesus nos ensinou a ajudar ao próximo nas suas necessidades; e ao longo da sua vida deu-nos exemplo socorrendo aqueles que estavam desamparados e aflitos. O nosso Senhor Jesus deu o maior exemplo de abnegação do mundo, pois sendo Deus criador dos céus e da terra, fez-se homem e viveu como um humilde carpinteiro.
Na doação ao próximo, o Senhor Jesus é o maior exemplo de doação, pela forma com se deu na Cruz do Calvário para a salvação de toda a humanidade. O nosso Senhor Jesus pagou o preço da salvação de toda a humanidade com o seu sangue, apesar de nunca ter cometido pecado.
Hoje o nosso Mestre, Jesus Cristo, é o Senhor das nossas vidas e por isso tudo o que somos e temos é Dele; somos apenas mordomos do que temos e do que somos. Por isso devemos doar ao nosso próximo como ele nos recomenda. O nosso Senhor Jesus Cristo nos ensina que é mais aventurado dar do que receber.
O apóstolo Paulo fala da necessidade de doar da seguinte forma: ”Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber.”At 20:35. Para que possamos administrar o que temos em favor dos interesses do Pai não nos podemos prender a este mundo e nunca devemos nos esquecer que temos um reino glorioso a nossa espera.
O nosso Senhor Jesus convida a cada um de nós a despreocupar-nos com as coisas terrenas; convida-nos a entesourar no céu e a partilhar com aqueles que tiverem necessidades materiais. O nosso Deus promete-nos bênçãos, não só celestiais como em vida, pela nosso desprendimento as coisas materiais e pela nossa capacidade de ajudar ao nosso próximo.

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