Deus, nosso Senhor Jesus
Cristo, é Senhor das nossas vidas e por isso teremos de dar contas de tudo o
que tivermos feito em vida; não só em relação ao nosso próximo, como também a
forma como usamos os talentos que Ele nos deu e a forma como usamos todos os
recursos financeiros que Ele colocou nas nossas mãos.
Nós, os crentes, somos
responsáveis pelo que fazemos com a nossa vida: com a nossa saúde, com os
nossos relacionamentos, com as nossas finanças e com toda a nossa vida
em geral. Essa responsabilidade traduz-se no facto de termos de prestar contas
a Deus.
Somos responsáveis pelos
nossos pensamentos e pelas atitudes internas ou externas que tivermos para com
o nosso próximo. Todos nós, tanto os que aceitamos a Jesus Cristo como Senhor,
como aqueles que não aceitaram, somos do Senhor Jesus (Rm 14:8). Como Jesus
Cristo é Senhor de todos nós não temos direito de julgar nem desprezar o nosso
irmão porque na sua função de Rei dos reis e Senhor dos Senhores, Jesus Cristo
julgará a todos.
Portanto, todos nós
compareceremos perante o tribunal de Deus como diz o apóstolo Paulo “Tu, porém,
porque julgas a teu irmão? E tu, porque desprezas o teu? Pois todos
comparecemos perante o tribunal de Deus.” Rm 14:10. Todos nós teremos assim, de
dar contas de si mesmo a Deus.
Para além de termos de dar
contas das nossas atitudes para com os outros, teremos também de dar contas das
motivações que nos levaram, não só a fazer as coisas que realizamos para Deus,
mas também, tudo o que fizermos na nossa vida. Se as nossas motivações estiverem
relacionadas com a inveja, com o ciúme, com o ódio, com a rivalidade, ou apenas com
o exibicionismo, o nosso galardão não será o mesmo apesar de termos feito o bem e
de afirmarmos que o fizemos para Deus.
Mas, se as nossas motivações
estiverem na nossa fé em Jesus Cristo, ou seja, na certeza que vivemos para Ele
e que tudo o que temos é Dele, o nosso galardão será maior. Da mesma forma, se
a nossa motivação tiver sido fazer o que o nosso Deus nos mandou através do seu
Santo Espírito, por obediência a sua Voz, o nosso galardão também será grande.
O apóstolo Paulo diz-nos: “Contudo,
se alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira,
feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará,
porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio
fogo o provará.” 1Co 3:12-13.
Outro aspeto que teremos de
prestar contas é sobre os talentos que nos foram entregues. Como Senhor das
nossas vidas e de tudo o que possuímos, o Senhor Jesus deseja que
multipliquemos os talentos que Ele nos confiou. Por isso temos de assumir a
responsabilidade pela multiplicação dos talentos que nos foram confiados e não
fazer como um dos servos descritos na parábola dos talentos, que enterrou o
talento que lhe foi entregue (Mt 25:24-27).
Aqueles que durante a sua vida
esforçam-se por multiplicar os talentos que o Senhor lhes confiou ouvirão as
mesmas palavras descritas no evangelho de Mateus: ”Disse-lhe o senhor: Muito bem,
servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no
gozo do teu senhor.” Mt 25: 23.
A consciência de que iremos
prestar contas a Deus tem de fazer parte do nosso dia-a-dia, e temos também de
ter a confiança de que o Senhor nos recompensará de acordo com o nosso trabalho:
“(…) e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho.” 1Co
3:8.
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