segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Prestação de contas a Deus


Deus, nosso Senhor Jesus Cristo, é Senhor das nossas vidas e por isso teremos de dar contas de tudo o que tivermos feito em vida; não só em relação ao nosso próximo, como também a forma como usamos os talentos que Ele nos deu e a forma como usamos todos os recursos financeiros que Ele colocou nas nossas mãos.

Nós, os crentes, somos responsáveis pelo que fazemos com a nossa vida: com a nossa saúde, com os nossos relacionamentos, com as nossas finanças e com toda a nossa vida em geral. Essa responsabilidade traduz-se no facto de termos de prestar contas a Deus.

Somos responsáveis pelos nossos pensamentos e pelas atitudes internas ou externas que tivermos para com o nosso próximo. Todos nós, tanto os que aceitamos a Jesus Cristo como Senhor, como aqueles que não aceitaram, somos do Senhor Jesus (Rm 14:8). Como Jesus Cristo é Senhor de todos nós não temos direito de julgar nem desprezar o nosso irmão porque na sua função de Rei dos reis e Senhor dos Senhores, Jesus Cristo julgará a todos.

Portanto, todos nós compareceremos perante o tribunal de Deus como diz o apóstolo Paulo “Tu, porém, porque julgas a teu irmão? E tu, porque desprezas o teu? Pois todos comparecemos perante o tribunal de Deus.” Rm 14:10. Todos nós teremos assim, de dar contas de si mesmo a Deus.

Para além de termos de dar contas das nossas atitudes para com os outros, teremos também de dar contas das motivações que nos levaram, não só a fazer as coisas que realizamos para Deus, mas também, tudo o que fizermos na nossa vida. Se as nossas motivações estiverem relacionadas com a inveja, com o ciúme, com o ódio, com a rivalidade, ou apenas com o exibicionismo, o nosso galardão não será o mesmo apesar de termos feito o bem e de afirmarmos que o fizemos para Deus.

Mas, se as nossas motivações estiverem na nossa fé em Jesus Cristo, ou seja, na certeza que vivemos para Ele e que tudo o que temos é Dele, o nosso galardão será maior. Da mesma forma, se a nossa motivação tiver sido fazer o que o nosso Deus nos mandou através do seu Santo Espírito, por obediência a sua Voz, o nosso galardão também será grande.

O apóstolo Paulo diz-nos: “Contudo, se alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará.” 1Co 3:12-13.

Outro aspeto que teremos de prestar contas é sobre os talentos que nos foram entregues. Como Senhor das nossas vidas e de tudo o que possuímos, o Senhor Jesus deseja que multipliquemos os talentos que Ele nos confiou. Por isso temos de assumir a responsabilidade pela multiplicação dos talentos que nos foram confiados e não fazer como um dos servos descritos na parábola dos talentos, que enterrou o talento que lhe foi entregue (Mt 25:24-27).

Aqueles que durante a sua vida esforçam-se por multiplicar os talentos que o Senhor lhes confiou ouvirão as mesmas palavras descritas no evangelho de Mateus: ”Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.” Mt 25: 23.

A consciência de que iremos prestar contas a Deus tem de fazer parte do nosso dia-a-dia, e temos também de ter a confiança de que o Senhor nos recompensará de acordo com o nosso trabalho: “(…) e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho.” 1Co 3:8.

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