A
cada dia o cristão tem desafios e questões para resolver que podem
ser resolvidos de diversas maneiras, utilizando diversos valores
morais. As decisões tomadas podem ter impacto no presente, no
futuro e na vida eterna do cristão. Por isso, a Bíblia alerta aos cristãos
a não tomarem as suas decisões com base apenas nas suas
necessidades, e vontades, mas sobretudo a basearem-se nos princípios
da Palavra.
O
nosso Mestre, ao longo dos evangelhos dá-nos várias orientações
sobre como devemos decidir no nosso dia a dia. Isso, para que não
caiamos no erro de tomar decisões que tenham impacto negativo na
nossa vida eterna. “buscai em primeiro lugar, o seu reino e a sua
justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mt 6:33
Embora,
as necessidades do dia a dia sejam importantes, elas não devem ser
colocadas como prioridade na nossa vida, nem acima os valores do
reino dos céus. Por isso, o nosso Mestre diz-nos que os gentios, é
que se deixam levar pelas ansiedade causada pelas necessidades
diárias, como comer, beber e vestir. Os cristãos para agradarem a
Deus devem preocupar-se em primeiro lugar em cumprir a justiça de
Deus e obedecer a sua Palavra.
É
uma loucura buscar apenas a resolução das necessidades básicas da
vida, através do entesouramento de bens materiais, e deixar de lado
a necessidade de investir do Reino de Deus, e de sermos ricos para
Deus. Isso porque a nossa vida é breve, em comparação com vida
eterna, que é exatamente eterna. O nosso Mestre, avisa-nos isso
através da parábola do rico insensato: “Então direi a minha
alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come,
bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a
tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que
entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.” Lc 12:19-21.
Deus,
pede contas das nossas vidas, diariamente e por isso temos de
administra-la a cada dia lembrando do amor que Deus deseja que
tenhamos pelo nosso próximo, e das necessidades das pessoas que nos
rodeiam. Quando nos centramos apenas nas nossas necessidades,
esquecemos das pessoas que estão a nossa volta e das suas
necessidades. Por isso, o rico da parábola foi insensato porque
esqueceu-se que existiam pessoas a sua volta que precisavam de ajuda,
e não usou corretamente os seus bens. Ao morrer, tudo aquilo que ele
tinha armazenado não tinha mais valor, porque não iriam
beneficia-lo na vida após a morte.
O
Espírito Santo recomenda-nos a investirmos a nossa vida de forma a
que os princípios de Deus, sejam colocados em primeiro lugar. Vemos
isso no versículo a seguir: “Não vos enganeis: de Deus não se
zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque
o que semeia para ao sua própria carne da carne colherá corrupção;
mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna.”
Gl 6:7-9.
O
investimento que fazemos é comparado com uma semeadura; por outras
palavras, as nossas atitudes são como sementes que colocamos num
terreno para que cresçam; se tivermos atitudes corretas semeamos
corretamente, se tivermos atitudes incorretas semeamos erradamente
para a nossa carne. Tudo o que dispomos, podem ser vistos como
sementes que vamos usar para plantar num terreno.
O
nosso tempo, os nossos talentos, as finanças que dispomos, são como
sementes que podemos usar para fazer crescer coisas boas ou coisas
que não vão de encontro as necessidades do Reino de Deus. Por isso
devemos usar tudo de forma a que o nosso Senhor Jesus veja utilidade
em nós, e para o seu Reino. Mesmo que não sejamos recompensados
imediatamente, no céu receberemos recompensas de tudo o que fizermos
de bem.
Por
isso o Espírito Santo diz-nos que não nos cansemos de fazer o bem,
porque a seu tempo ceifaremos. “E não nos cansemos de fazer o bem,
porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Por isso,
enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas
principalmente aos da família da fé.” Gl 6: 9-10.
Da
mesma forma como um administrador gere os bens de outra pessoa, os
cristãos gerem uma vida que não é deles mas sim de Deus: tudo o
que o cristão tem não é dele, mas sim de Deus e por isso ele deve
gerir o seu dia a dia de forma a que o nosso Senhor Jesus se do que ele faz.
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