Deus
criou o homem e deu-lhe capacidade mentais e físicas diferentes de
todo a sua criação, fazendo com que o homem fosse a obra prima de
Deus. Quando Deus criou a Adão, deu-lhes o privilégio de ter
comunhão com Ele. Posteriormente, Deus criou a Eva para que Adão
pudesse ter alguém com quem relacionar-se. Assim o homem poderia
usufruir do Amor de Deus e ao mesmo tempo ter satisfeita a sua
necessidade de relacionar-se com alguém semelhante e de ser amado.
Nos
versículos seguintes vemos a criação do homem e depois da mulher:
“Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou
nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma
vivente.(...) Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem
esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idónea.(...)
Então o Senhor fez caiar pesado sono sobre o homem, e este
adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. E
a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa
mulher e lha trouxe.” Gn 2:7, 18,21-22.
Contudo,
com a queda de Adão e Eva no pecado, a humanidade deixou de ter
comunhão com Deus e Deus trouxe ao homem a possibilidade de tornar a
ter comunhão com Ele através do sacrifício vicário do Senhor
Jesus. Agora, o homem tem a possibilidade de ser amigo de Deus e de
ter harmonia com o seu criador, fazendo o que Lhe é agradável. “e
que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele,
reconciliasse consigo toda a plenitude e que, havendo feito a paz
pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo
todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.” Cl 1:19-20.
Hoje,
Deus chama a humanidade para usufruir a comunhão com Ele que o seu
Filho, Jesus Cristo nos proporciona, através do seu sangue. Vemos
isso no versículo seguinte: “Fiel é Deus, pelo qual fostes
chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.” 1
Co1:9 Deus deseja utilizar os seguidores de Jesus Cristo, para chamar
à sua presença outros homens, que não conhecem a Deus.
Para
que o homem pecador possa ser utilizado diariamente por Deus, é
necessário, que ele seja transformado, que ele adquira uma carácter
progressivamente semelhante ao do Senhor Jesus, o Filho de Deus.
Sabemos que o nosso Mestre, o Senhor Jesus é o modelo do cristão no
carácter e no seu amor e serviço à Deus, e que por isso o apóstolo
Paulo aconselhava aos cristãos imitar àqueles que imitavam a
Cristo: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.”
1Co 11:1.
Depois
de nascermos de novo, Deus deseja transformar-nos a semelhança do
Senhor Jesus, para que tenhamos um carácter semelhante ao do seu
Filho. Para além disso, Deus deseja também que busquemos na terra
servir a Deus da mesma forma que o Senhor Jesus. Vemos no evangelho
de João, que o Senhor Jesus vivia para fazer a vontade do Pai
Celeste, ou por outras palavras, para fazer o que era agradável ao
Pai Celeste e levar homens e mulheres à comunhão com Deus.
“Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade
daquele que me enviou e realizar a sua obra.” Jo 4:34
Por
isso ao seguir os passos do Senhor Jesus, o cristão precisa também
de imitar o interesse do Mestre em levar vidas a relacionar-se com o
nosso Deus. Esse interesse tem de ser diário, e refletindo-se num
ministério de reconciliação dos homens com Deus, como nos diz os
versículos a seguir: “Ora, tudo provém de Deus, que nos
reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério
da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando
consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e
nos confiou a palavra da reconciliação.” 2 Co 5:18-19.
O
objetivo do desenvolvimento cristão é alcançar o máximo de
semelhança de carácter com o nosso Mestre, o Senhor Jesus, e nesse
processo de transformação Deus deseja usar-nos para atrair outras
vidas para Ele, de forma a que o Reino de Deus vá-se se expandindo
gradativamente por todos os continentes povos e nações.
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