A Bíblia ensina-nos que o homem tem uma natureza pecaminosa e que Deus tem uma natureza oposta a do homem: Deus é Santo,
é Amor. Por isso que separa o homem de Deus é o pecado. Deus,
sabendo da impossibilidade do homem conseguir aproximar-se Dele
providenciou uma solução que foi enviada através da pessoa do
Senhor Jesus. Através de Cristo, Deus limpou os nossos pecados e
declarou-nos aceitáveis a sua presença.
Portanto,
todo homem pode hoje ter acesso a Deus, bastando aceitar que Jesus
Cristo morreu pelos seus pecados e que seu sangue justifica-o perante
Deus. “Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a
seu tempo pelos ímpios. (…) Mas Deus prova o seu próprio amor
para connosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós
ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu
sangue, seremos salvos por ele da ira.” Rm 5:6,8.
Depois
de o homem estar debaixo da nova aliança efetuada através do sangue
de Jesus ele tem ainda liberdade diária de escolher andar no
Espírito fazendo o que agrada a Deus e andar na carne, vivendo para
satisfazer as vontades da carne e do mundo. Como nos diz os versículos
seguintes o cristão quando vive fazendo a vontade da carne não agrada
a Deus. “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas
da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do
Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas do
Espírito, para a vida e paz. (…) Portanto, os que estão na carne
não podem agradar a Deus.” Rm 8:5-6,8.
Isso
provoca um afastamento de Deus, que não é espacial, mas sim um
afastamento mental, relativo as ideias e objetivos do coração de
Deus. A semelhança do que acontecia com o povo de Israel os
cristãos, neste caso passam a estar separados de Deus nos seus
corações: “As vossas iniquidades fazem separação entre vós e o
vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para
que não vos ouça.” Is 59:2. O pecado que existe na vida desses
cristãos passa a ser um obstáculo para uma boa comunhão com Deus.
Esse
obstáculo é quebrado quando o cristão reconhece o seu pecado,
arrepende-se e pede perdão a Deus. Como nos ensina o apóstolo João,
Deus não rejeita o cristão que se arrepende porque Deus é fiel no
seu amor por nós; e por ser misericordioso perdoa-nos. “Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” 1 Jo 1:9.
Como
é o nosso coração quem determina as nossas ações é necessário
que o cristão passe a ter uma nova visão sobre o pecado que antes
cometia e que esta visão esteja de acordo com a Palavra de Deus.
Caso o cristão não tenha uma visão renovada é provável que volte
a fazer o mesmo, porque é do coração que procedem as más ações:
“Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios,
adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfémias.”
Mt 15:19.
Para
podermos ter uma relação cada vez mais próxima de Deus temos de,
ir transformando a nossa mente de acordo com a Palavra de Deus. “Não
vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação
da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus.” Rm 12:2. Essa transformação vai ajudar a vermos a
vida e as pessoas a nossa volta da mesma forma como Deus vê e a contribuir na defesa dos interesses de Deus na terra.
Conseguirmos
manter o nosso coração puro diariamente é por isso o nosso maior
dever, como nos alerta o Espírito Santo no versículo seguinte:
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele
procedem as fontes da vida.” Pv 4:23. Para isso podemos contar com
a ajuda o Espírito Santo e devemos focar-nos em tudo o que é bom agradável
para Deus.
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