segunda-feira, 23 de julho de 2018

Aproximar-se de Deus

A Bíblia ensina-nos que o homem tem uma natureza pecaminosa e que Deus tem uma natureza oposta a do homem: Deus é Santo, é Amor. Por isso que separa o homem de Deus é o pecado. Deus, sabendo da impossibilidade do homem conseguir aproximar-se Dele providenciou uma solução que foi enviada através da pessoa do Senhor Jesus. Através de Cristo, Deus limpou os nossos pecados e declarou-nos aceitáveis a sua presença.

Portanto, todo homem pode hoje ter acesso a Deus, bastando aceitar que Jesus Cristo morreu pelos seus pecados e que seu sangue justifica-o perante Deus. “Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. (…) Mas Deus prova o seu próprio amor para connosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos salvos por ele da ira.” Rm 5:6,8.

Depois de o homem estar debaixo da nova aliança efetuada através do sangue de Jesus ele tem ainda liberdade diária de escolher andar no Espírito fazendo o que agrada a Deus e andar na carne, vivendo para satisfazer as vontades da carne e do mundo. Como nos diz os versículos seguintes o cristão quando vive fazendo a vontade da carne não agrada a Deus. “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas do Espírito, para a vida e paz. (…) Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.” Rm 8:5-6,8.

Isso provoca um afastamento de Deus, que não é espacial, mas sim um afastamento mental, relativo as ideias e objetivos do coração de Deus. A semelhança do que acontecia com o povo de Israel os cristãos, neste caso passam a estar separados de Deus nos seus corações: “As vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” Is 59:2. O pecado que existe na vida desses cristãos passa a ser um obstáculo para uma boa comunhão com Deus.

Esse obstáculo é quebrado quando o cristão reconhece o seu pecado, arrepende-se e pede perdão a Deus. Como nos ensina o apóstolo João, Deus não rejeita o cristão que se arrepende porque Deus é fiel no seu amor por nós; e por ser misericordioso perdoa-nos. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” 1 Jo 1:9.

Como é o nosso coração quem determina as nossas ações é necessário que o cristão passe a ter uma nova visão sobre o pecado que antes cometia e que esta visão esteja de acordo com a Palavra de Deus. Caso o cristão não tenha uma visão renovada é provável que volte a fazer o mesmo, porque é do coração que procedem as más ações: “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfémias.” Mt 15:19.

Para podermos ter uma relação cada vez mais próxima de Deus temos de, ir transformando a nossa mente de acordo com a Palavra de Deus. “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rm 12:2. Essa transformação  vai ajudar a vermos a vida e as pessoas a nossa volta da mesma forma como Deus vê e a contribuir na defesa dos interesses de Deus na terra.

Conseguirmos manter o nosso coração puro diariamente é por isso o nosso maior dever, como nos alerta o Espírito Santo no versículo seguinte: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Pv 4:23. Para isso podemos contar com a ajuda o Espírito Santo e devemos focar-nos em tudo o que é bom agradável para Deus.

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