sábado, 1 de outubro de 2016

O pecado na vida financeira


O relacionamento entre Deus e o homem é um relacionamento que pode ser perturbado por vários tipos de pecados. Um dos pecados que pode perturbar a nossa relação com Deus e fazer-nos afastar da presença do Pai Celestial é o pecado na vida financeira.

A vida financeira é uma das áreas importantes na vida do homem; e muitas vezes não se pensa na importância da vida financeira como fonte de pecado, acabando-se por dar mais ênfase a vida amorosa e os pecados que podem surgir nesta área.

Contudo, a vida financeira é importante e a forma como gerimos a nossa vida financeira afeta o nosso bem estar, ou por outras palavras, afeta a satisfação das nossas necessidades mais básicas como o pão de cada dia. Quando desperdiçarmos insensatamente os nossos recursos, durante um certo período nos vemos privados de coisas importantes e por isso ficamos em sofrimento.

O nosso sofrimento muitas vezes deturpa a nossa visão de Deus, da sua Glória e do seu amor por nós. Acabamos por esquecer que Deus é o Deus Todo Poderoso que fez o Céu e a terra, e que inclusive nos criou. Por outro lado, o nosso sofrimento, ou carência, pode também perturbar a visão que os outros têm de Deus e do seu amor por nós.

Muitos ao verem certas pessoas em condições de dificuldades ou até de miséria acabam por duvidar do amor de Deus, pois não conseguem ver que a situação financeira da pessoa muitas vezes foi fruto de más decisões nesta área. Como exemplo na Bíblia, temos a situação em que o filho-pródigo caiu após esbanjar tudo o que tinha.

Deus Pai é um Deus de amor e deseja também que amemos o próximo como Ele nos ama nós. O nosso amor é grandemente manifestado pela ajuda que damos as pessoas que estão necessitadas a nossa volta. Contudo, se houver má gestão financeira, o cristão não tem como ajudar os outros, nem socorrer aqueles que estão padecendo necessidade, e também não tem como obedecer a ordem de Deus de doar os seus nosso dízimos e ofertas a Igreja.

No versículos seguintes vemos a necessidade de dar-mos os nossos dízimos e ofertas a igreja para que a igreja possa se suster: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa;e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janela do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.” Ml 3:10.

Deus deseja que a Igreja seja organismo onde as pessoas que dela fazem parte sejam solidárias umas com as outras e que ninguém passe necessidade. A Igreja primitiva movida pelo poder do Espírito Santo era formada por pessoas que se inter-ajudavam de tal forma que os que tinham bens vendiam-nos e disponham a Igreja para que ninguém tivesse necessidade de nada. 
 
Podemos vemos isso no versículo a seguir: “Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade.” At 4:34-35.

Da mesma foram como Deus deseja que nos ajudemos uns aos outros para que ninguém passe necessidade, também não deseja que ninguém se coloque em situações, onde possa passar necessidades. Tudo o que não é na vontade de Deus é pecado. O nosso Senhor Jesus também não deseja passemos necessidades e ensinou-nos na oração do Pai nosso a pedirmos ao Pai Celeste o Pão de cada dia.

Deus não se agrada do pecado, inclusive dos pecados que cometemos na nossa vida financeira, quando somos levados pela concupisicência dos olhos, ou pela soberba da vida e acabamos por gastar tudo o que temos em coisas que não nos faziam tanta falta como o pão de cada dia. Quando não nos amamos, e não cuidamos de nós e das nossas necessidades prioritárias também estamos pecando, pois Deus quer que nos amemos a nós próprios e que amemos também ao nosso próximo.

O apóstolo Paulo recomenda-nos através da sua carta aos Efésios a sermos prudentes na forma que andamos na vida, tanto nos nossos relacionamentos, como nas nossas decisões financeiras e sobretudo na nosso relacionamento com Deus. Isto porque os dias são maus e muitas coisas podem fazer-nos afastar de Deus e consequentemente cair no pecado. “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus.” Ef 5:15-16.

Tudo o que somos, e o que temos, como os nosso recursos, o nosso corpo, não é nosso, mas sim do Senhor Jesus. Por isso teremos de dar contas a Deus pela forma como gerirmos a nossa vida financeira, bem como os nosso relacionamentos, saúde entre outras coisas. Devemos ser prudentes, na forma como gerimos os nossos recursos para não nos colocarmos em situações de precaridade, para não nos afastarmos de Deus.

Sem comentários:

Enviar um comentário