Deus
como Senhor do céu e da terra, e criador do homem estabeleceu regras
de conduta para que os homens pudessem relacionar-se uns com os outros
mantendo os princípios de respeito e amor. Sabemos contudo, que nem
sempre os homens obedecem as leis de Deus e que por vezes as
infrações as leis de Deus são tais que as leis morais são como
que abaladas.
Na
Bíblia, vemos a descrição de lamentos de homens que viveram
situações em que fundamentos que Deus estabeleceu para os
relacionamentos foram destruídos e que por isso sentiram-se vivendo
numa tempestade. O salmista no versículo a seguir comenta que os
homens a sua volta não sabem nada sobre a vontade de Deus, nem
entendem os seus pecados e que quando agem vacilam todos os
fundamentos que Deus estabeleceu para os homens na terra. “ Eles
nada sabem, nada entendem; vagueiam em trevas; vacilam todos os
fundamentos da terra.” Sl 82:5
O
ser humano é um ser social e muitas vezes imita o que os outros
fazem a sua volta. Por isso, a Bíblia ensina-nos a não ter como
exemplo homens que agem impiamente e que não seguem as leis de Deus.
Contudo, a injusta as vezes baralha o homem; e a aflição de ver que
as pessoas a sua volta não agem corretamente leva a perguntas como a
do salmista: “Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o
justo?” Sl 11:3
Quando
o homem se encontra numa situação assim, o que deve fazer é em
primeiro lugar perdoar aqueles que o tenham lesado, pois o nosso
Senhor Jesus nos ensina que devemos perdoar as ofensas cometidas
pelos outros homens contra nós. “Porque, se perdoardes aos homens
as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se porém,
não perdoardes aos homens [as ofensas as suas ofensas], tampouco
vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.” Mt 6:14-15.
Para
além disso, devemos lutar para seguir o exemplo do nosso Senhor
Jesus, que era misericordioso, e cheio de bondade e que mesmo na cruz
do Calvário perdoou aqueles que o tinham agredido e ainda rogou ao
Pai Celeste que lhes perdoasse. “Contudo, Jesus dizia: Pai,
perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as
vestes dele, lançaram sortes.” Lc 23:34.
O
apóstolo Paulo resume a importância de sermos bondosos,
misericordiosos e de nos perdoar-nos uns aos outros como Deus nos
perdoou no versículo seguinte: “Antes, sede uns para com os outros
benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros como também Deus
em Cristo, vos perdoou.” Ef 4:32.
Sabemos
que o nosso velho homem tem tendência para atitudes contrárias a
vontade de Deus e que quando o homem se encontra numa situação em
que todos os fundamentos vacilam ele tem a tendência de ficar
amargurado, cheio de ira e de cólera. Devemos rejeitar as obras da
nossa velha natureza, como nos aconselha o versículo seguinte:
“Longe de vós, toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e
blasfémias, e bem assim toda a malícia.” Ef 4: 31
Isso
mostra que devemos lutar para que o nosso coração fique puro, sem
malícia e nem ódio, amargura e outras coisas que desagradam a Deus.
Para preservar o nosso coração também devemos fugir da falsidade e
de tudo aquilo que é vão e passageiro do mundo. Deus ama aqueles
que são retos e abençoa-os no tempo oportuno como nos diz o
versículos a seguir: “O que é limpo de mãos e puro de coração,
que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente. Este
obterá do Senhor a bênção e a justiça do Deus da sua salvação.”
Sl 24:4-5.
Devemos
ter como confiança que Deus abençoa aqueles que são puros de
coração e retos nos seus procedimentos; e mesmo que todos a nossa
volta se afastem de Deus como nos dias de Noé, devemos permanecer
firmes na obediência a vontade de Deus e praticar a bondade, a
misericórdia e o perdão.
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