quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Prudência

No dicionário podemos ver que o significado da palavra prudência é o ato de evitar perigos ou consequências más. Por outras palavras, prudência é o mesmo que precaução. Deus por nos amar, aconselha-nos sobre os tipos de caminhos por onde havemos de andar, ou seja que tipo de atitudes devemos ter e que tipos de situações devemos evitar. Quando ouvimos tudo o que Deus Pai nos transmitiu através do seu Filho amado, somos prudentes.

O nosso Mestre, o Senhor Jesus diz-nos no evangelho de Mateus, que aquele que ouve as suas palavras e as pratica, é como um homem prudente, que soube edificar a sua casa de forma sólida. Vemos isso no versículo a seguir: “Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;” Mt 7:24.

Se ouvirmos e praticarmos as palavras do Senhor Jesus estamos evitar alguns perigos para a nossa alma e que podem por em causa a nossa vida eterna, ou a nossa comunhão com Deus ou até evitar trazer problemas nos nossos relacionamentos. Se ouvirmos as palavras do nosso Mestre, podemos ter uma reação de desagrado da nossa carne ou mesmo das pessoas a nossa volta, mas sabemos que estamos a ter a atitudes certa.
 
 
O nosso Mestre, aconselhou-nos a entrar pela porta estreita, porque o caminho largo conduz a perdição. A porta estreita conduz-nos a caminhos nos quais as nossas decisões são difíceis de tomar, porque são contrárias a nossa carne e a filosofia do mundo. No versículo seguinte vemos a descrição do nosso Mestre da estreita porta que leva a vida eterna: “Entrai pela estreita (larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.” Mt 7:13-14.


 
Alguns perigos de que o Senhor Jesus nos alertou estão descritos no evangelho de Mateus. Um dos perigos, que é trazido pela mentalidade do mundo, é a avareza. O mundo sempre cultivou a ideia que que quanto mais se tiver, mais feliz se é, o que tem feito com que as pessoas busquem a felicidade na acumulação de riquezas. Por isso o nosso Mestre nos diz, que devemos empenhar-nos por ajuntar tesouros no céu, e não na terra como defende a mentalidade do mundo: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde os ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;” Mt6:19-21.

Os tesouros, são grandes quantidades de riquezas, que proporcionam a aquele que as possui bem estar e privilégios que a maioria das pessoas não possuem. Esses tesouros, são facilmente destruídos, seja por catástrofes naturais, e também são facilmente roubáveis. Contudo, os tesouros guardados no céu são eternos, ninguém pode roubá-los e nada pode destruí-los.

 
A busca pelas riquezas, ou o sonhar com as riquezas terrenas faz com que as pessoas, cultivem sem dar por isso, o conceito do egoísmo. Por outras palavras, para terem mais, não partilham com os outros, e tentam ao máximo esquecerem-se dos problemas das pessoas a volta para conseguirem aproveitar na totalidade aquilo que dispõem.
O egoísmo é contrário aos ensinamentos de Jesus Cristo e faz com que a nossa vida gire em torno de nós, das nossas necessidades e dos nossos desejos. Colocamos assim as riquezas e nós mesmos no centro da nossa vida em vez de vivermos para Deus, como nos ensina o versículo seguinte: “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” 2Co 5:15.

 
Outro perigo a que os cristãos estão sujeitos é de ficarem a pensar de forma negativa sobre as outras pessoas. Como por exemplo: pensar nos outros com ódio, desprezo, amargura, com malícia, entre outras coisas. A forma como pensamos pode ser chamada também de olhar, como nos diz o nosso Mestre no versículo seguinte: “São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todos o teu corpo será luminoso; se os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!” Mt 6: 22-23.

 
O Espírito Santo diz-nos que quando odiamos a um nosso irmão estamos em trevas. Neste caso, a forma de olhar é um olhar de ódio, e como Deus é Luz ao odiarmos estamos a afastar-nos Dele pois Deus é amor e nele não há trevas nenhumas. O apóstolo João diz-nos isso a seguir: “À quele, porém, que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos.” 1Jo 2:11.
 

Devemos por isso, ser prudentes e desviar-nos do egoísmo, e de pensarmos de uma maneira má sobre os outros. Deus é amor e deseja que amemos os outros, da mesma forma como Ele nos amou. Para amarmos os outros não podemos ser egoístas nem rancorosos ou vingativos, porque Deus é misericordioso e perdoou todos os nossos pecados através do sangue do Senhor Jesus. Devemos pensar no outros com a mesma bondade e misericórdia com que Deus pensa em nós.

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