O
ato de ofertar é um ato de amor, que muitas vezes é avaliado por
comparação com o que os outros deram. Na nossa relação com Deus,
podemos chamar de ato de ofertar, todas as coisas que damos para
Deus, seja o nosso tempo, as nossas ofertas, as nossas dádivas para
ajudar os outros e inclusive o tempo que reservamos para orar a Deus e
meditar na sua Palavra.
O
ser humano, tem uma certa tendência para se comparar com os outros,
e inclusive os cristãos por vezes comparam uns com os outros aquilo
que dão para Deus. Isso levanta questões por vezes, como: “qual
será o melhor servo?”, “qual será o mais deu para Deus?”
Contudo,
o nosso Senhor Jesus não avalia o que lhe dá-mos por comparação
quantitativa com os que estão a nossa volta. O nosso Senhor avalia o que lhe
dá-mos pelo o que tinha-mos ao nosso dispor para lhe ofertar, por
outras Palavras, Jesus vê se lhe demos o nosso melhor ou não.
Estando
Jesus no templo, sentado em frente do local onde colocavam as
ofertas, viu que uma certa viúva pobre, aproximou-se do gazofilácio
e ofertou apenas 2 moedas. Apesar da pequena quantia ofertada, o
nosso Senhor Jesus considerou que a oferta dela tinha sido superior a
todas as outras ofertas . Isso porque a viúva pobre tinha dado tudo
o que possuía, enquanto que os outros, que eram ricos, deram apenas
do que lhes sobrava.
Podemos
ver isso no versículo seguinte: “Estando Jesus a observar, viu os
ricos lançarem suas ofertas no gazofilácio. Viu também certa viúva
pobre lançar ali duas pequenas moedas; e disse: Verdadeiramente, vos
digo que esta viúva pobre deu mais do que todos. Porque todos deram
como oferta daquilo que lhes sobrava; esta, porém, da sua pobreza
deu tudo o que possuía, todo o sustento.” Lc 21:1-4
Por
isso podemos descansar porque o nosso Senhor Jesus não vai avaliar o
que lhe ofertamos, ao longo da nossa vida, por comparação
quantitativa com os outros mas sim, vai verificar se lhe demos o
nosso melhor, do nosso tempo, das nossas finanças e das nossas
capacidades e dons; ou se, pelo contrário, demos-lhe o que sobrava
do nosso tempo, das nossas finanças e dos nossos dons.
Muito
além de ofertas, Jesus deseja que lhe ofertemos a nossa vida: o
nosso coração, a nossa alma e nossa mente por isso o apóstolo
Paulo aconselha-nos, como vemos a seguir, a oferecer-nos como
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus através do nosso culto
racional. “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus,
que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável
a Deus que é o vosso culto racional.”Rm 12:1.
Por
isso, devemos obedecer a servir a Deus de forma racional,
baseando-nos na Palavra de Deus e assim oferecer o nosso melhor a
cada dia. Deus nos ama e tudo que fazemos por amor a Ele é apreciado
mesmo as pequenas coisas. Não devemos esmorecer, mesmo quando o que
fazemos não é valorizado pelos outros, pois Deus vê os nossos
corações e se alegra de tudo o que fazemos para os outros em
obediência a sua Palavra.
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